Papa aos jovens: usem as redes sociais para dividir uma palavra de esperança todos os dias

A expressão paulina «Alegres na esperança» (Rm 12, 12) ganhou um aprofundamento do Papa Francisco na mensagem da XXXVIII Jornada Mundial da Juventude deste ano que será celebrada nas Igrejas particulares em 26 de novembro, Solenidade de Cristo Rei. Junto com o tema já escolhido pelo Pontífice para 2024, «Aqueles que esperam no Senhor caminham sem se cansar» (cf. Is 40, 31), será preparado o caminho para o Jubileu dos Jovens de 2025, em Roma. Esse é o convite do Papa após “a real experiência da transfiguração”, da “explosão de luz e alegria” da JMJ de Lisboa de agosto, e antes da próxima etapa do encontro intercontinental de Seul, na Coreia, em 2027.

A alegria deriva da fé

Sala de Imprensa da Santa divulgou nesta terça-feira (14) a mensagem do Papa Francisco para a JMJ deste ano, através da qual convida os jovens a aprofundar o significado da esperança cristã e a testemunhar alegremente que Cristo está vivo.

A «alegria na esperança» (Rm 12, 12) é uma exortação de São Paulo à comunidade de Roma que “deriva do encontro com Cristo”. Para os jovens, é um tempo propício do acolhimento de Deus, já que é alimentado pelas relações com amigos, experiências culturais, conhecimentos científicos e iniciativas fraternas, escreveu o Pontífice, ao alertar, porém, para os “dramas da humanidade, sobretudo do sofrimento dos inocentes” vividos atualmente:

“Contudo vivemos num tempo em que para muitos, mesmo jovens, a esperança parece ser a grande ausente. Infelizmente muitos dos vossos coetâneos, que vivem experiências de guerra, violência, bulling e várias formas de mal-estar, veem-se afligidos pelo desespero, o medo e a depressão. Sentem-se como que encerrados numa prisão escura, incapazes de ver os raios do sol. Demonstra-o dramaticamente a elevada taxa de suicídio entre os jovens de vários países. Em semelhante contexto, como se pode experimentar a alegria e a esperança, de que fala São Paulo?”

“Uma parte da resposta de Deus”, antecipou o Papa, podemos ser nós, fazendo “nascer a alegria e a esperança, mesmo onde parece impossível”. Foi então que Francisco buscou a imagem do filme “A vida é bela”, de Roberto Benigni, que retrata como um jovem pai consegue, “com delicadeza e imaginação, transformar a dura realidade” dos horrores da Segunda Guerra Mundial e do trágico cenário dos campos de concentração, ao proteger o filho com «olhos de esperança». Como acontece na vida de muitos Santos, continuou Francisco, ao citar alguns santos que foram “testemunhas de esperança mesmo no meio da maldade humana mais cruel”, como São Maximiliano Maria Kolbe e Santa Josefina Bakhita.

O Pontífice também trouxe o poema do poeta francês Charles Péguy para ilustrar “o caráter humilde”, mas fundalmental da esperança, ao descrever “as três virtudes teologais – fé, esperança e caridade – como se fossem três irmãs que caminham juntas: «A pequena esperança avança no meio de suas duas irmãs grandes» (O pórtico do mistério da segunda virtude, Milão 1978, 17-19)”.

Outra imagem vem através do próprio testemunho cristão ao recordar do Tríduo Pascal: “o Sábado Santo é o dia da esperança. Situado entre a Sexta-Feira Santa e o Domingo de Páscoa, é como um meio-termo entre o desespero dos discípulos e a sua alegria pascal”. A própria Virgem Maria, escreveu o Papa, é a esperança cristã radicada no amor e na fé ao permanecer “forte aos pés da cruz de Jesus, certa de que estava próximo o «bom êxito»”: “Maria é a mulher da esperança, a Mãe da esperança”, pois “preenche o silêncio do Sábado Santo com uma amorosa expectativa cheia de esperança, incutindo nos discípulos a certeza de que Jesus venceria a morte e que o mal não seria a última palavra”.

“A esperança cristã não é negação da dor nem da morte, mas celebração do amor de Cristo Ressuscitado que está sempre connosco, mesmo quando parece distante.”

Como alimentar a esperança?

Para alimentar essa esperança, o Papa Francisco indicou percursos práticos: o primeiro, a oração. Rezando, escreveu ele, “mantemos acesa a centelha da esperança”, mesmo quando tudo se apresenta cinzento:

“Queridos jovens, quando o nevoeiro espesso do medo, da dúvida e da opressão vos envolve e já não conseguis ver o sol, embocai o caminho da oração. Pois, «quando já ninguém me escuta, Deus ainda me ouve» (BENTO XVI, Carta enc. Spe salvi, 32). Reservemos diariamente o tempo para descansar em Deus, face às ansiedades que nos assaltam: «Só em Deus descansa a minha alma; d’Ele vem a minha esperança» (Sal 62, 6).”

A esperança também é alimentada pelas opções quotidianas, acrescentou o Papa, convidando os jovens a escolher atitudes “muito concretas na vida de cada dia”:

“Exorto-vos a escolher um estilo de vida baseado na esperança. Dou um exemplo: nas redes sociais, parece mais fácil compartilhar notícias más do que notícias de esperança. Assim deixo-vos uma proposta concreta: tentai compartilhar cada dia uma palavra de esperança. Tornai-vos semeadores de esperança na vida dos vossos amigos e de quantos vos rodeiam. Com efeito, «a esperança é humilde e é uma virtude que se trabalha – por assim dizer – todos os dias (…). Todos os dias é preciso lembrar-nos que temos o penhor, que é o Espírito e que trabalha em nós através de pequenas coisas» (Francisco, Meditação matutina, 29/X/2019).”

Essa esperança, que é Cristo e ilumina a nossa vida, disse Francisco, também pode se tornar “uma pequena lanterna para os outros”, assim como foram os discípulos de Jesus, partilhando a graça recebida. O Papa finalizou a mensagem convidando os jovens a não ter medo de “partilhar com todos a esperança e a alegria de Cristo Ressuscitado”.

“A esperança cristã, não a podemos guardar para nós, como um belo sentimento, visto que se destina a todos. Aproximai-vos em particular dos vossos amigos que talvez aparentemente sorriam, mas por dentro choram, carentes de esperança. Não vos deixeis contagiar pela indiferença e pelo individualismo: permanecei abertos como canais por onde a esperança de Jesus possa fluir e difundir-se nos ambientes onde viveis.”

Fonte: Vatican News

Álcool, sexo, drogas… Quatro santos que superaram seus vícios

A vida destes quatro santos testemunham o fato de que, apesar dos fracassos, pecados e vícios, as pessoas sempre podem mudar radicalmente e se santificar

O vício é uma doença que geralmente se origina de uma dor profunda que é muito difícil de superar. Aqueles que lutam contra o vício nunca devem ser definidos por essa batalha. Há muito mais em cada pessoa do que suas próprias lutas: “Não definimos pessoas com um braço quebrado pelo braço. Da mesma forma, não devemos deixar que os transtornos mentais definam as pessoas que sofrem com eles ou suas famílias”, disse recentemente o bispo John Dolan, de Phoenix, nos Estados Unidos.

Saber que muitos santos tiveram de lidar com vícios e que os superaram graças à sua fé pode nos dar muita esperança. Suas vidas testemunham que os vícios, pecados e fracassos podem ser superados a qualquer momento, e que todos, independentemente de sua origem, são chamados à santidade. Aqui estão quatro santos que superaram seus vícios e fizeram uma notável jornada de conversão. Suas lutas contínuas contra os vícios – em drogas, álcool ou mulheres – e suas conversões podem ser uma fonte de inspiração e um sinal de esperança para aqueles que passam pelas mesmas dificuldades.

SANTA MÔNICA (331-387)

Em suas Confissões, Santo Agostinho conta que sua mãe Mônica, aos 15 anos de idade, muito antes de lhe dar à luz, tinha desenvolvido o hábito de beber vinho. Como ela estava sempre bêbada, um dia sua empregada a chamou de “uma garrafinha suja de puro vinho”. Humilhada, Santa Mônica tomou consciência de seu comportamento vergonhoso. Orando ao Senhor e fortalecendo sua vontade, ela encontrou forças para corrigir seu vício em álcool de uma vez por todas.

SÃO VLADIMIR (958-1015)

A vida de São Vladimir antes de sua conversão é uma das histórias de santos mais surpreendentes. Ele subiu ao trono, tornando-se príncipe de Kiev, depois de assassinar seu irmão. Ele vivenciou a depravação moral, a luxúria e muitos outros vícios. No entanto, após sua conversão à fé cristã, renunciou a suas 800 concubinas e mudou completamente sua vida. Ele permaneceu fielmente casado com apenas uma mulher e substituiu os templos pagãos de seu reino por igrejas.

SÃO BRUNO SERONUMA (1856-1886)

Nascido em Uganda, Bruno Seronuma era filho do governante do reino de Buganda. Antes de se tornar católico, Seronuma era violento e viciado em álcool. Com sua conversão, ele procurou controlar seu temperamento explosivo e suas paixões. Ele procurou renunciar ao seu vício, passando muito tempo em oração e penitência. No final de sua vida, morreu como mártir de sua fé.

BEATO BARTOLO LONGO (1841-1926)

Embora tenha crescido em uma família católica, o italiano Bartolo Longo rejeitou a religião aos 10 anos de idade, quando sua mãe morreu. No decorrer de sua vida, ele se interessou pelas ciências ocultas e acabou se tornando um sacerdote satanista aos 20 anos de idade. Ele experimentou drogas e se tornou viciado. As orações fervorosas de sua família finalmente provocaram sua conversão radical e, desde então, ele dedicou sua vida a ajudar os pobres e a ensinar o poder da oração e do Rosário.

A vida desses santos e beatos pode ser uma verdadeira fonte de inspiração para aqueles que se sentem desanimados e desamparados diante de seus vícios. Eles são um lembrete de que nenhuma vida está quebrada para sempre e que, com nossa vontade, Deus pode transformar tudo!

Fonte: Aleteia

Série Virtudes no dia a dia: a ordem

Santo Agostinho diz que a paz é a tranquilidade da ordem. Essa afirmação nos abre inúmeras possibilidades de interpretação, mesmo para quem não acredita em Deus.

Imagine que você está atrasado para um compromisso e não acha a chave do carro em meio a desordem de sua casa. Você perde logo a paz. Assim, a desordem nos desestabiliza, já a ordem nos pacifica.

Mas em um nível espiritual, o que significa a ordem? Que benefício essa virtude tem em nossa vida e nos afazeres cotidianos? Segue essa série e você ficará um especialista não apenas nessa virtude, mas em todas as outras.

Significado da virtude da ordem

Antes de tratarmos sobre a virtude, vamos percorrer um caminho de aprendizagem em torno da palavra ‘ordem’. O dicionário tem várias explicações: disposição ordenada das coisas; regras, leis, comando, hierarquia, tranquilidade, paz, organismo, como a OAB etc.

Se olharmos bem, todas as explicações tratam a ‘ordem’ como algo estruturado, reto. A ordem também pode se referir a disposição de coisas em um lugar qualquer. Por exemplo, onde ficam as chaves dentro de casa? Em um lugar estabelecido para elas.

E para um cristão, o que significa a virtude da ordem? Para responder é preciso estabelecer prioridades. Na vida cristã, a ordem começa quando colocamos Deus em primeiro lugar, ou seja, somos e fazemos tudo a partir desse conceito: Deus é amor e o Senhor da minha vida.

Às vezes, isso implica certa desordem, quando, por exemplo, aos domingos, oriento todos os meus afazeres domésticos e sociais a partir da Santa Missa. A casa, a roupa para lavar ou até o descanso esperam, mas tudo se ordena pela celebração da Eucaristia. 

Faça-se a ordem…

A ordem, apesar de envolver também disciplina e organização, é resultado do seguinte questionamento: quais as prioridades da minha vida? E a resposta cristã nos orienta para Deus, família, trabalho, saúde, amigos, vida, projetos pessoais etc.

De forma que tudo seja ordenado, organizado para esses fins. Se sou de Deus, preciso rezar; se tenho família, dou o melhor para eles; no trabalho, busco crescer e testemunhar bem o meu serviço. Assim, a virtude da ordem planta o amor e suas consequências na vida humana.

Então, realiza-se na vida a experiência de ver a desordem se transformar, porque qualquer pessoa, em qualquer momento da vida, pode praticar essa virtude, basta ordenar sua vida a partir das prioridades, tendo como fonte o próprio Deus.

Por fim, é interessante lembrar que do nada, Deus fez a criação (cf.Gn.1,2). Ele colocou tudo em ordem e ordenado para o bem, com destino e função. Portanto, ordem não significa perfeição logística, mas organização interior em vista de um bem, isso é uma virtude.

Ordene o coração para o bem!

Talvez você esperasse uma lista longa de ordens a fim de praticar essa virtude. Porém, mais do que colocar tudo no devido lugar e manter, a virtude da ordem é a expressão de uma serenidade, uma harmonia consigo e com os objetivos abraçados em vista do bem.

Claro que isso pede disciplina, organização, planejamento e conscientização tanto da graça de Deus, que nos constituiu seus filhos, como das responsabilidades pessoais do dia a dia, porque a virtude da ordem nos conduz à educação do espírito e da vida humana.

Mas uma virtude nunca nos engessa, ela nos conduz, nos orienta e nos liberta. Haverá dias ruins e bons, organizados e desorganizados, no entanto, se há amor de Deus, existe conserto. Então, olhe para Cristo, reveja suas prioridades, tome decisões e as ordene. 

Religiosas iniciam II Capítulo Geral Extraordinário

Neste ano, o tema será “Alargai vossos corações”

Entre os dias 06 a 10 de novembro de 2023, as religiosas da Copiosa Redenção realizarão o II Capítulo Extraordinário da Congregação no que se refere a vivência do Carisma pelas irmãs.

O Capítulo Geral é a autoridade suprema no instituto, momento este onde todo o instituto é representado e tem como principal competência: defender o patrimônio do instituto e promover a renovação adequada de acordo com o mesmo, eleger o Moderador supremo (Madre Geral), tratar dos principais assuntos e, também assim, elaborar normas, às quais todos são chamados a obedecer.

A Congregação já teve três Capítulos Gerais eletivos e um Capítulo Geral Extraordinário. O capítulo deste ano será 2° extraordinário e tem como objetivo a renovação das Constituições e Estatutos da Congregação através das correções e a aprovação de novas propostas.

“Alargai os vossos corações”

Atualmente a Congregação, que foi fundada em 1989, possui 108 irmãos e irmãs e 90 leigos consagrados. O Capítulo refere-se apenas a vivência das 80 irmãs, e tem como tema “Alargai os vossos corações”.

De acordo com Irmã Milene Maria de Souza, secretária do Conselho Geral e responsável pela formação do noviciados e dos leigos, após os dias de Capítulo será redigir todas as alterações nos documentos, inserir as novas determinações e enviar para a Congregação dos Institutos de Vida Consagrada e para as Sociedades de Vida Apostólica, no Vaticano.

Participam do Capítulo 28 irmãs, todas membros ex-oficio (Madre Geral, Vigária Geral, Conselheiras e Formadoras) e àquelas representantes das comunidades devidamente indicadas ou eleitas como delegadas.

A Cruz, sinal da Redenção

As religiosas da Congregação após professarem seus primeiros votos recebem uma Cruz que carregam sobre o peito, como um sinal de aliança esponsal com o próprio Deus. “É um sinal do amor esponsal. É um sinal deste casamento místico com a pessoa de Cristo. E cada irmã, na prática, é esta esposa do Cordeiro”, explicou o fundador, Padre Wilton Lopes, na realização do 1º Capítulo extraordinário.

Para o Capítulo foi criada uma imagem da Cruz com alguns novos símbolos inseridos para contemplar o mistério de Cristo Sacerdote Ressuscitado. “O vermelho, na arte sacra, sempre representa realeza/divindade. Já o azul, humanidade. Por isso, no Cristo, a túnica vermelha e manto/casula azul: Ele é Deus e se revestiu de humanidade”, explica Barba, o artista sacro que pintou a imagem. A Cruz original traz Jesus segurando uma toalha sob o braço esquerdo simbolizando o serviço, as palmas atrás na Cruz e o Espírito Santo.

Oração

Durante os meses que antecederam o Capítulo, toda a Congregação se manteve em intercessão pelas irmãs capitulares com uma oração específica. Te convidamos a rezar conosco esta oração e interceder por esse momento tão importante em nossa Congregação:

Pai Misericordioso, nós te louvamos por Teu infinito amor, Te damos graças pela vocação e te pedimos que nos conduza pelos novos caminhos que queres traçar para a Congregação.
Jesus Cristo Redentor, ajuda-nos a sermos fiéis missionárias de Tua Copiosa Redenção, oferecendo nossas vidas por nossos irmãos e irmãs como um único corpo missionário do qual és a cabeça.
Espírito Santo, abre nossos corações para revisar e atualizar nossas constituições, para melhor vivermos este Carisma da Copiosa Redenção, para o encarnarmos no mundo ferido, cada vez mais complexo e desafiador.
Maria Mãe da Divina Graça e Santo Afonso, intercedei por nós, para que o nosso 2º Capítulo Geral extraordinário seja um tempo de conversão, de criatividade e de solidariedade missionária entre nós e com os mais abandonados, especialmente os dependentes das drogas. Amém.

Copiosa Redenção conclui mês missionário em Rondônia

Foram 18 dias intensos de missão no estado de Rondônia, onde a Copiosa Redenção foi anunciada e experimentada por um povo sedento. Seis religiosas, 5 religiosos e 4 aspirantes formaram o grupo missionário da Congregação nas cidades de Presidente Médici, Cacoal, Vale do Paraíso, Ji-Paraná, Governador Jorge Teixeira. Mais de 2 mil pessoas foram alcançadas pela programação missionária na região.

Desde 2021, os religiosos da Copiosa Redenção partem em missão para Rondônia. “O objetivo é evangelizar, sempre evangelizar. Levando a Copiosa Redenção a esse povo que tem grande sede de Deus e também é uma missão vocacional”, conta a aspirante Danielly Krauze.

Missão na própria terra

Danielly tem 20 anos e ingressou como aspirante neste ano na Congregação, natural de Rondônia a jovem se sentiu presenteada por Deus por voltar a terra natal como aspirante. “Tivemos uma visita vocacional na minha comunidade e na casa dos meus pais e ver ali a minha família convivendo com a minha nova família religiosa foi muito bom, um momento de alegria, de conhecimento, de passar uma segurança aos meus, de que eles pudessem ver o quanto eu estou feliz vivendo aquilo que o Senhor me chamou a viver”, testemunha.

Outro momento forte para a jovem foram os retiros. “Ano passado eu estava sentada em alguma daquelas cadeiras e hoje eu posso me colocar a serviço para que outros também possam beber dessa fonte redentora, ver tantos corações inquietos e sedentos do amor de Deus”, recorda.

Programação

Visitas vocacionais, grupos de oração, retiro para jovens como Livre Soul e Soul do Céu e o retiro Mulheres de fé fizeram parte da programação da missão em Rondônia. Também foram feitas visitas às famílias da região na alegria de anunciar a Copiosa Redenção. Tanto o povo rondoniense quanto os religiosos já estão ansiosos para a missão do ano que vem.

Lançamento: 1ª música da Irmã Marizele já está disponível nas plataformas digitais

“Olhar de Esperança” é a primeira música lançada nas principais plataformas digitais do álbum “Celebrar a Redenção”, da religiosa da Copiosa Redenção, Irmã Marizele.

O álbum foi gravado em parceria com a TV Evangelizar, em agosto, após a participação da religiosa no Programa Vozes da emissora. Irmã Marizele compartilha que está muito feliz desta canção ter sido a primeira a ser lançada. “Essa música, de forma especial, fala muito ao meu coração. Olhar como Jesus olhou para as pessoas que estão sem esperança e dizer que vale a pena recomeçar!”, testemunha a religiosa.

Escute aqui a música Olhar de Esperança!

Vocação: 14 leigos fazem a primeira consagração no Carisma da Copiosa Redenção

O último dia 14 de outubro ficará marcado na história da Copiosa Redenção e também na vida de 14 leigos que fizeram a sua primeira consagração no Carisma. A missa aconteceu em Ponta Grossa, na Chácara de Uvaia, e teve também o momento de renovação das promessas dos demais 47 leigos consagrados. Como sinal de sua pertença a Deus e ao Carisma, todos os leigos receberam durante a celebração uma nova Cruz, igual a dos religiosos, para carregarem sobre o peito. Durante a celebração também foi divulgado o novo coordenador dos leigos e sua equipe.

Ser um leigo consagrado na Copiosa Redenção é colaborar com a recuperação dos dependentes do álcool e das drogas através do compromisso com a Adoração ao Santíssimo Sacramento semanalmente, Santa Missa, e vivência dos sacramentos. 

“Somos presença servidora e intercessores, ainda que não estamos trabalhando diretamente nas casas de recuperação, estamos em oração, intercedendo por todos os dependentes filhos da Copiosa, e também pelos padres, pelos irmãos e irmãs que estão à frente dessa obra”, explica a empresária e leiga consagrada há 15 anos, Kassielen Bovo. 

Na história da Congregação, a vivência dos leigos é anterior ao surgimento das irmãs. Porém, a primeira consagração se deu a partir do ano de 2004. O primeiro leigo a se consagrar foi Luciano Samara.

Experiência com o Carisma

Uma característica forte nos leigos consagrados é a marca da dependência química em suas vidas. “Eu desde a minha infância sofria muito por ter um pai doente pelo alcoolismo, sofri muito e mesmo tão pequena, rezava e pedia a Jesus e Nossa Senhora que libertasse meu pai do cigarro e do álcool. Quando conheci a Copiosa, fui entendendo que já nasci com esse carisma e que ela já fazia parte da minha história antes mesmo que eu a conhecesse”, conta Kassielen.

Essa marca também faz parte da vida da Amanda Diman, que fez suas primeiras promessas no último sábado. Para Amanda, a grande graça que recebeu nestes anos de experiência com o Carisma da Copiosa foi a recuperação do seu pai em relação à bebida alcoólica. “É muito raro existir alguma família que não tenha problemas com dependência química. E poder viver esse Carisma de adorar Jesus Eucarístico, em intenção dessas pessoas que tanto sofrem, é realmente uma grande graça”, afirma Amanda que fez sua primeira consagração junto com seu noivo, Júlio Borges de Oliveira.

Para Júlio, que é ex-adicto há 15 anos, a experiência de se consagrar em um Carisma com o chamado da recuperação de pessoas que vivem situação parecida com a que ele já viveu, foi emocionante. “Especialmente por 2 motivos: um deles é que um ex-adicto geralmente não termina o que começa, e isso foi um sinal de algo que iniciei e as promessas (não que seja o fim, porque é o começo) foram um sinal de um início, meio e fim de um vocacional que terminou com as promessas. Segundo, eu chorei muito ao lembrar da caminhada até aquele momento, todos os caminhos espirituais, quedas, vitórias, enfim, foi uma luta espiritual grande dizer esse SIM à Deus de uma forma mais especial”, testemunha.

Caminho vocacional 

Para aqueles que desejam trilhar um caminho vocacional para ser leigo consagrado na Copiosa Redenção, o acompanhamento pode ser feito online ou presencial, inicialmente o candidato é convidado para um primeiro colóquio. Em seguida, se estiver de acordo, será inserido no grupo dos leigos para iniciar o processo de formação de cinco etapas, por no mínimo 2 anos, para depois ser avaliado e admitido para a consagração.

Nova coordenação dos leigos consagrados

Até este ano quem coordenava e acompanhava o caminho vocacional e formativo dos leigos eram as próprias religiosas da Congregação. Porém, a vivência dos leigos na Congregação tem se estruturado aos poucos, atualmente estão no processo de construção dos Estatutos para reconhecimento Pontifício, e um passo muito importante foi a instituição de um coordenador e equipe de leigos. São eles:

Luiz Cláudio Schiebel (coordenador)

Marivalda Zany

Kassielen Bovo

Marley Martins de Oliveira

Antônio Palmeira de Souza

O que é ser missionário no século XXI?

O mês missionário é um tempo em que toda a Igreja, espalhada nos quatro cantos do mundo, revigora suas forças para o anúncio do Evangelho a todas as pessoas.

Este ano o Papa Francisco escolheu como tema: Corações ardentes, pés a caminho (Lc 24,13-15), inspirado nos discípulos de Emaús que, através do encontro com Cristo na Palavra e na eucaristia, revigoraram suas forças, levantaram-se e seguiram para Jerusalém.

Da mesma forma precisa caminhar cada cristão, com olhos fixos em Jesus e certos da responsabilidade que o Amor nos impõe de evangelizar. Mas como ser missionário no século XXI diante de tanto relativismo e esfriamento da fé? 

Veja como isso é possível a partir deste post.

O que é o mês missionário

Durante o ano litúrgico, a Igreja nos conduz e propõe diversos temas que são importantes para nossa fé. Por exemplo, em maio, dedicamos atenção à Nossa Senhora; em agosto, às vocações; em setembro, à Palavra e, em outubro, às missões.

Desde 1926 que o Papa Pio XI instituiu o Dia Mundial das Missões para que toda a Igreja tenha consciência do dom de ser missionário, da mais distante capela até os santuários. E para isso convida todo o povo de Deus a refletir e renovar o ardor missionário no coração. 

Uma vez que é no coração de cada batizado que brota a missionariedade, ou seja, o anúncio do Evangelho a partir de uma experiência pessoal, e a própria Igreja, em sua essência, é por natureza missionária. Portanto, a missão integra nossa identidade cristã.

Segundo a Ir. Regina da Costa Pedro, diretora nacional das POM, o mês missionário reforça a experiência central da identidade missionária da Igreja e nos recorda que todos podem colaborar concretamente com o movimento missionário através da oração e da ação.

Missionários e a missão Ad Gentes

Além de sermos filhos de Deus, somos também filhos de um tempo, de um momento histórico, que carrega desafios próprios para a evangelização. E a humanidade hoje necessita mais do que nunca conhecer a mensagem de paz que o Salvador oferece.

E tanto aquela pessoa que vive em um país cristão, como o Brasil, por exemplo, mas principalmente aquele que está além-fronteiras. Ou seja, a missão Ad Gentes necessita conhecer a proposta do evangelho e a dignidade que ela dá a toda pessoa humana.

No entanto, diferente de outros tempos, hoje é preciso compreender o contexto sociocultural em que as pessoas vivem e preparar-se para falar de Jesus Cristo com ardor missionário, mas também através de novos meios de evangelização.

Assim, a missão Ad Gentes preza pelo preparo do missionário para que ele saiba dialogar, respeitar cada pessoa e evangelizar através do testemunho e de ações concretas, entre elas o socorro aos mais necessitados, aqueles que estão à margem da sociedade.

E a Igreja no Brasil tem se dedicado a servir e evangelizar as nações mais pobres nos lugares mais longínquos do mundo. É a chamada Missão Ad Gentes, uma das quatro prioridades do serviço missionário que integra o Programa Missionário Nacional (PMN).

Mensagem do Papa para o mês das missões

Todo ano o Papa Francisco nos sugere uma reflexão no mês missionário. Este ano, ele nos apresenta a experiência dos discípulos de Emaús e diz que é possível perceber a transformação dos discípulos a partir de três ações presentes no Evangelho de Lucas.

  1. Corações ardentes “quando nos explicava as Escrituras”: a Palavra de Deus ilumina e transforma o coração na missão; o Senhor está perto de cada missionário e sabe de suas lutas e dores, é preciso acreditar em Sua presença sempre.
  2. Olhos que “se abriram e O reconheceram” ao partir o pão: Jesus na Eucaristia é o ápice e fonte da missão. E, ao mesmo tempo, o missionário é chamado a partir o pão a exemplo do Mestre com outros irmãos e a acreditar que o milagre acontecerá.
  3. Pés a caminho, com a alegria de proclamar Cristo Ressuscitado: a eterna juventude de uma Igreja sempre em saída. A imagem de pôr os pés ao caminho, diz o Papa, recorda-nos mais uma vez a validade perene da missio ad gentes, a missão confiada pelo Senhor ressuscitado à Igreja: evangelizar toda pessoa e todos os povos, até aos confins da Terra.

Dessa forma, somos convidados a parar, acolher, refletir e responder ao apelo do Senhor que nos chama constantemente para junto de Si e nos envia a fazermos os mesmos com nossos irmãos e irmãs em qualquer lugar onde estivermos.

Ide da Igreja local aos confins do mundo!

No dia 22 de outubro é comemorado o dia mundial das missões! E as Igrejas de todo o mundo fazem suas doações para colaborar com o Papa em seus projetos de missão em quase 1.120 dioceses pobres no mundo. 

Em 2022, a Igreja do Brasil arrecadou mais de 7 milhões em recursos financeiros, que ajudaram centenas de projetos missionários nos países mais necessitados. As Pontifícias Obras Missionárias (POM) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) organizam durante o mês de outubro a Campanha Missionária. 

Assim, as arquidioceses, dioceses e prelazias são convidadas a promover ações locais que animem as comunidades a colaborar com projetos missionários, que atuam nas áreas de assistência social e evangelização, nos países mais carentes do mundo.

Do mais, como disse Dom Pedro Casaldáliga numa poesia orante:

“Se sou batizado, sou missionário, se não sou missionário, não sou cristão”.

Logo, nossa ajuda começa pelo testemunho do nosso batismo e se confirma quando estendemos a mão ao outro.

Inaugurado monumento gigante em honra a Nossa Senhora Aparecida

Localizada em Aparecida, SP, a estátua tem 50 metros de altura e está entre os maiores monumentos religiosos do país e do mundo

Às vésperas do dia em que a Igreja celebra a padroeira do Brasil, os devotos ganharam um presentão: foi inaugurada a primeira fase do monumento gigante em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, na cidade de Aparecida, SP.

A escultura é feita em aço, pesa 400 toneladas e tem 50 metros de altura. Esse tamanho coloca o monumento na lista das maiores imagens religiosas do Brasil e do mundo (clique aqui para conhecer outros monumentos católicos gigantes).

A estátua teve custo estimado em R$ 10 milhões e está situada no bairro Itaguaçu, a 3 km do Santuário Nacional de Aparecida. O local, certamente, vai se tornar mais um ponto turístico da cidade, que recebe milhões de visitantes todos os anos.

O monumento foi idealizado pelo escultor Gilmar Pinna, mas ainda não está concluído. “Ainda vamos colocar um mapa gigante do Brasil, segurado por dois braços de Deus. Cada braço terá 19 metros e a escultura terá, no total, 50 metros também, além de 60 toneladas”, afirmou o escultor. A previsão é que os trabalhos desta segunda fase da obra levem mais um ano.

Atraso na obra

A estátua em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, anunciada em 2017, foi alvo de brigas na Justiça. Uma associação de ateus e agnósticos conseguiu que as obras do monumento fossem suspensas. A associação alegava que a prefeitura não poderia investir dinheiro público para beneficiar penas uma religião.

Após vários recursos judiciais, o município obteve autorização para retomar os trabalhos de montagem da estátua gigante em 2022. A imagem foi inaugurada no dia 7 de outubro de 2023 com uma missa.

“Toda guerra é uma derrota”: o Papa reage ao conflito Hamas-Israel

Papa Francisco fez um apelo enfático pelo fim do conflito que eclodiu neste fim de semana entre o grupo terrorista Hamas e o Estado de Israel. Ele falou da situação após rezar o Ângelus do meio-dia deste domingo, 8, com os fiéis presentes na Praça de São Pedro:

“Expresso a minha proximidade às famílias das vítimas, rezo por elas e por todos aqueles que vivem horas de terror e angústia. Por favor, parem com os ataques e as armas! E que se entenda que o terrorismo e a guerra não levam a nenhuma solução, apenas à morte e ao sofrimento de muitas pessoas inocentes”.

O papa reforçou o apelo pela paz destacando que ela não será obtida mediante a guerra:

“A guerra é uma derrota! Toda guerra é uma derrota! Rezemos para que haja paz em Israel e na Palestina”.

Francisco observou que outubro é o mês do rosário e exortou os fiéis a recorrerem a Maria na súplica pela paz:

“Não nos cansemos de invocar, por intercessão de Maria, o dom da paz sobre os numerosos países do mundo marcados por guerras e conflitos; e continuemos a recordar a querida Ucrânia, que todos os dias sofre tanto, tão martirizada”.

Um novo cardeal em ação pela paz na Terra Santa

O Papa Francisco acaba de criar cardeal o Patriarca Latino de Jerusalém, Pierbattista Pizzaballa. Promotor do diálogo inter-religioso, ele é o primeiro patriarca de Jerusalém a ingressar no colégio cardinalício. A respeito do motivo da sua nomeação, o agora novo cardeal comentou:

“Conhecendo o estilo do Papa Francisco, acredito que Jerusalém, além de ser o coração do mundo, é também um lugar periférico. É um lugar da periferia onde há um conflito contínuo, onde as tensões religiosas estão na ordem do dia, onde existem desigualdades sociais e econômicas muito significativas. Ele quis dar voz e atenção a esse fenômeno”.

Fonte: Aleteia