Francisco voltou para Casa

21 de abril, Segunda-feira da Oitava da Páscoa

Hoje, o mundo amanheceu mais silencioso.

Às 7h35 da manhã, na Casa Santa Marta, o Camerlengo, Cardeal Kevin Farrell, anunciou com voz embargada e coração em luto:
“O Bispo de Roma, Francisco, retornou à Casa do Pai.”

Jorge Mario Bergoglio, passou pela vida como um sopro de ternura no meio de tantas tormentas. Argentino, jesuíta, filho de imigrantes italianos, Francisco foi mais do que o 266º Papa da Igreja Católica — ele foi ponte, farol e refúgio. Assumiu o trono de Pedro em 13 de março de 2013, mas nunca abandonou a simplicidade dos que servem lavando os pés dos esquecidos.

Dedicou cada dia de seu pontificado a lembrar o mundo que misericórdia é mais forte que o julgamento, que “a realidade é superior à ideia”, que os pobres são prioridade, e que cuidar da Casa Comum é cuidar de nós mesmos.

Foi o Papa dos gestos. Aquele que se abaixava. Que beijava feridas. Que telefonava para pessoas anônimas. Que chorava com mães que perderam seus filhos e sorria com crianças nas praças do mundo.

Hoje, sua ausência pesa. Mas o seu legado… Ah, esse já virou Evangelho vivido.

Que a Igreja, tão amada por ele, continue sendo hospital de campanha, como tanto sonhou. E que cada um de nós, independente de fé, lembre: “a alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus”.

Descanse em paz, Francisco. Obrigado por nos ensinar que a humildade é o idioma do Céu.

A vida venceu: a ressurreição de Cristo e o recomeço que todos precisamos

Por que estais procurando entre os mortos aquele que está vivo?” (Lc 24,5).

Essa pergunta ressoa até hoje, atravessando séculos e corações, convidando-nos a levantar os olhos e o coração. A Ressurreição de Cristo não é apenas o ponto final da história de Jesus.

É também o ponto de partida da nossa história de fé viva e transformadora. Sem ela, tudo o que cremos desmorona. Com ela, tudo ganha novo sentido. Como disse São Paulo: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação e é vã a vossa fé” (1Cor 15,14).

A Ressurreição é o centro da fé cristã, o coração que pulsa esperança em meio às feridas da vida — e nos convida, todos os dias, a recomeçar com Ele.

A Ressurreição como centro da fé cristã

Quando contemplamos a cruz, enxergamos o amor levado até o extremo, mas é no túmulo vazio que percebemos o amor que vence a morte. Afinal, a dor não teve a última palavra. Além disso, a morte não fechou o ciclo. O que parecia ser o fim, revelou-se um começo novo e eterno.

Por isso, a Ressurreição é o centro porque revela o Deus que não abandona, mesmo quando tudo parece perdido. Ela transforma derrota em vitória e sofrimento em esperança.

A dor da cruz foi real. Jesus sangrou, caiu, gritou, foi traído. Contudo, a dor não foi o ponto final. Na verdade, o túmulo vazio marca o momento da virada: onde a tristeza cede espaço à alegria, o luto se transforma em dança, e o silêncio do sábado santo explode em aleluia no domingo.

A Ressurreição nos ensina que até o sofrimento pode ser transformado — sempre há um terceiro dia, mesmo após os momentos mais difíceis.

Esperança como dom pascal

Por que Jesus Cristo é nossa esperança? Porque Ele morreu por nós, cumprindo a vontade do Pai, e ressuscitou. Assim, essa é a força esplendorosa da Páscoa: a certeza de que a morte não tem a última palavra, pois a Ressurreição de Cristo abriu um caminho de vida eterna.

Dessa forma, ao anunciar o Jubileu de 2025 — o Jubileu da Esperança —, o Papa Francisco nos convida a viver um reencontro pessoal com Cristo, que é a “porta” da salvação (cf. Jo 10, 7.9). Por meio da graça do Batismo, fomos sepultados com Ele e, com Ele, ressuscitamos para uma vida nova.

Logo, a esperança cristã nasce desse amor que venceu a cruz. Além disso, essa esperança tem um rosto: o rosto do Senhor ressuscitado, e é na Ressurreição de Cristo que encontramos força para recomeçar, dia após dia.

Jesus ressuscitado como companheiro nos recomeços

Após a Ressurreição de Cristo, Jesus se apresenta aos discípulos com um gesto inesperado: Ele não cobra nem julga, mas oferece paz — a paz que acalma e impulsiona.

Logo depois, revela seu amor de forma concreta: aos que O abandonaram, oferece companhia; aos que duvidaram, mostra as feridas; aos que fugiram, parte o pão. Com isso, deixa claro que não desiste de nós, mesmo quando desistimos d’Ele.

Além disso, o Ressuscitado caminha ao lado dos que estão perdidos, como fez com os discípulos de Emaús (cf. Lc 24,13-35). Nessas situações, Ele escuta nossos medos, acolhe perguntas e aquece nosso coração com sua presença.

Por isso, Seu amor transforma a dor em coragem para recomeçar. Afinal, a Ressurreição de Cristo nos mostra que recomeçar não é fraqueza, mas graça. E é justamente nesse reencontro com Cristo vivo que encontramos sentido, direção e força para seguir em frente.

Por fim, a fé na Ressurreição de Cristo ajuda a enfrentar perdas, medos e decepções. Mesmo sem apagar os problemas, ela muda nosso olhar. Assim, quando cremos que a vida venceu, atravessamos o luto com esperança, as crises com coragem e os fracassos com fé.

Dessa forma, a certeza de que Jesus venceu a morte nos impede de desistir diante das dificuldades.

Aplicando a Ressurreição: esperança para cada dia

Se Jesus está vivo, então nada é em vão. A Ressurreição de Cristo dá sentido ao bem, ao perdão e à paciência — tudo tem valor eterno. Essa fé nos convida a viver com coragem e amor que não desiste, mesmo com medo.

Além disso, mais do que falar sobre a ressurreição de Cristo, somos chamados a vivê-la. Isso se revela em atitudes diárias: espalhar fé, semear paz, manter-se firme mesmo no caos. São os pequenos gestos, nascidos da certeza de que Cristo vive em nós, que iluminam o mundo.

Por fim, ser cristão é crer que a cruz não é o fim. É despertar cada dia com fé renovada, certos de que a morte foi vencida e que sempre é possível recomeçar. Viver com fé, amar com intensidade e caminhar com esperança — isso é testemunhar que a vida venceu.

O EXEMPLO DE AMOR DE CRISTO CRUCIFICADO

Por Padre Wilton Moraes Lopes

Devemos estar sempre diante da cruz, com muito amor, respeito, veneração e adoração a Cristo crucificado. Ele é o Senhor da nossa salvação, Aquele que nos amou tanto que doou a Sua vida por nós.
Ele nos concede este amor infinito e estende as Suas mãos feridas sobre a humanidade, nos abraçando amorosamente. Sofrido, dolorido. Ele abençoa a nossa vida com Seu amor infinito. Nós não podemos entender esse mistério tão grande. É um mistério de amor infinito! Por nós, diante da cruz, sendo chagado, olhou para a humanidade e nos amou por inteiro. Morreu, diante do Pai, por todos os pecadores.

Jesus ofereceu a Sua vida, pois assim era a vontade do Pai, para que toda a humanidade fosse lavada
pelo sangue de Seu Filho amado. O Pai enviou o Seu Filho, como um pai que ama tanto, não só a Ele, mas a toda a humanidade. Cristo, inteiramente apaixonado por nós, então se entregou por inteiro e salvou-nos do pecado, da morte eterna. Ele não quis que ninguém fosse deixado de lado, Ele não veio ao mundo
para condenar a ninguém, mas para salvar a todos, dar a vida por cada um.


Este mistério que contemplamos hoje, nos toca para uma profunda conversão, nos faz olharmos para
Cristo e transformarmos o nosso coração de pedra em um cheio de amor a Ele e aos nossos irmãos.

Devemos procurar meditar esse mistério de amor para nos convertermos. É uma forma de olharmos para
Cristo ressuscitado e mover o nosso coração para Ele, com muito amor, entrega e zelo.
Se Cristo não tocasse em nosso coração e nós não fossemos abertos a Ele, que proveito teria a morte
d’Ele? Seríamos apenas espectadores desta história, mas não! Devemos participar com amor por Ele, deixando-O tocar em nossa vida, lavando-nos com Seu precioso sangue, o sangue que tira todo o mal.

PARA PENSAR

Será que tenho agradecido a Cristo pelo dom da vida eterna?

PARA REZAR

Senhor, dai-me um coração puro igual ao Vosso.

PARA MEMORIZAR

Cristo morreu por amor por todos nós!

Tríduo Pascal: Como viver bem e lucrar indulgências?

Durante o Tríduo Pascal, em que a Igreja celebra o momento central da fé cristã, os fiéis podem obter indulgência plenária para si próprio ou para os defuntos. Para isso, deve-se seguir as seguintes recomendações estabelecidas pela Santa Sé.

Quinta-feira Santa

1. Se durante a solene vigília do Santíssimo, após a Missa da Ceia do Senhor, recitar ou cantar o hino eucarístico Tantum Ergo.

2. Se visitar por meia hora o Santíssimo Sacramento reservado no monumento para adorá-Lo.

Sexta-feira Santa

1. Se participar piedosamente da adoração da Cruz na solene celebração da Paixão do Senhor.

Sábado Santo

1. Se rezar a oração do Santo Rosário.

Vigília Pascal

1. Se participar da celebração da Vigília Pascal e nela renovar as promessas do Santo Batismo.

Domingo de Páscoa

1. Se receber com piedade e devoção a bênção dada pelo Sumo Pontífice a Roma e ao mundo (bênção Urbi et Orbi), ou dada pelo Bispo aos fiéis confiados ao seu cuidado.

Recomendações

Além dessas condições estabelecidas para cada dia para lucrar a indulgência no Tríduo Pascal, é necessário seguir as demais recomendações, que são:

1. Exclusão de todo afeto para qualquer pecado, inclusive venial.

2. Confissão sacramental, Comunhão Eucarística e oração pelas intenções do Sumo Pontífice. Estas três condições podem ser cumpridas dias antes ou depois da execução da obra enriquecida com a indulgência plenária; mas convém que a comunhão e a oração pelas intenções do Sumo Pontífice se realizem no mesmo dia em que se cumpre a obra.

Vale assinalar que, com uma só confissão sacramental é possível ganhar várias indulgências. Entretanto, convém que se receba frequentemente a graça do sacramento da Penitência, para aprofundar na conversão e na pureza de coração.

Por outro lado, com uma só Comunhão Eucarística e uma só oração pelas intenções do Santo Padre só se ganha uma indulgência plenária.

Baixe gratuitamente: Check-list para uma boa confissão

A condição de rezar pelas intenções do Pontífice se cumpre com um Pai Nosso e Ave-Maria; mas é concedida a cada fiel cristão a faculdade de rezar qualquer outra oração, segundo sua piedade e devoção.

*Com informações: comshalom.org

Jornada voluntária: Descobrindo seu propósito social com o voluntariado jovem

O voluntariado jovem vai além de uma simples doação de tempo; ele representa uma jornada de autoconhecimento e engajamento social, transformando tanto quem serve quanto quem é servido.

Além disso, ao participar de causas sociais, os jovens têm a oportunidade de refletir sobre seus valores, habilidades e paixões, alinhando-os com ações que promovem mudanças significativas na sociedade.

Por fim, você já considerou o impacto que pode causar ao descobrir seu propósito por meio do voluntariado jovem?

O voluntariado jovem como jornada de autoconhecimento

O voluntariado jovem é uma experiência transformadora que promove o autoconhecimento. Ele transforma tanto quem recebe quanto quem serve, criando um impacto profundo e significativo para ambos.

Além disso, a cada ação voluntária, você se conecta com realidades diferentes, emoções intensas e, especialmente, com seus próprios valores. É como um espelho social — refletindo aquilo que você faz pelo outro.

Estudos destacam que o envolvimento em atividades voluntárias ajuda os jovens a refletirem sobre seus valores, habilidades e paixões. Isso fortalece a autoestima e fomenta habilidades sociais, além de promover uma visão mais empática da sociedade, beneficiando tanto o indivíduo quanto o ambiente ao seu redor.

Por fim, engajar-se em atividades de voluntariado jovem possibilita a exploração e o desenvolvimento de talentos pessoais, enquanto contribui simultaneamente para o bem-estar coletivo.

Descobrindo o propósito pessoal: caminhos para engajamento em causas transformadoras

Antes de mais nada, ao participar como voluntário jovem, é possível alinhar valores e habilidades pessoais com ações que promovem o bem-estar, como, por exemplo, ajudando em um lar de idosos. Dessa forma, além de contribuir com a comunidade, o jovem também descobre e desenvolve seu propósito, enriquecendo a própria jornada.

Nesse contexto, o voluntariado jovem se apresenta como uma troca enriquecedora: enquanto apoia quem necessita, o voluntário descobre valores e talentos pessoais.

Por exemplo, ser voluntário em um lar de idosos é uma ação simples, mas transformadora, que impacta a vida dos idosos de forma profunda. Além disso, modifica a trajetória do voluntário.

Jovens encontram propósito ao se envolverem em atividades que ressoam com seus interesses. No Lar Adelaide, a troca intergeracional promove aprendizado mútuo e experiências enriquecedoras.

Explorando suas habilidades, paixões e experiências: caminhos para o voluntariado jovem significativo

Antes de tudo, refletir sobre suas habilidades, paixões e experiências é essencial para identificar como contribuir de forma significativa por meio do voluntariado jovem.

Além disso, perguntas como “quais causas me inspiram?” e “quais habilidades posso oferecer?” ajudam a direcionar essa busca. Ao alinhar seus talentos com necessidades comunitárias, você promove o bem-estar coletivo e encontra realização pessoal.

Nesse sentido, o voluntariado jovem oferece diversas áreas de atuação, como assistência social, educação, meio ambiente e saúde, permitindo que os jovens apliquem suas habilidades e interesses em prol do bem-comum.

Por exemplo, aqui no Lar Adelaide percebemos que um gesto simples pode transformar a vida de um idoso. Quando os jovens participam de atividades que proporcionam companhia e apoio aos idosos, é visível a transformação.

Por fim, engajar-se em atividades voluntárias em instituições, como o Lar Adelaide, permite desenvolver empatia e compreensão intergeracional. Essa experiência enriquece tanto a vida dos idosos quanto a dos voluntários, promovendo um ambiente de aprendizado mútuo e crescimento pessoal.

Benefícios do voluntariado jovem para o desenvolvimento humano e social

Primeiramente, o voluntariado jovem desempenha um papel crucial: fortalece comunidades e promove coesão social e solidariedade.

Além disso, os jovens que se engajam em atividades voluntárias contribuem para o bem-estar coletivo. Eles também criam um ambiente de empatia, e isso favorece a colaboração.

Por outro lado, o trabalho voluntário gera benefícios significativos: amplia redes de contato e promove propósito e realização pessoal.

Participar dessas atividades ajuda no desenvolvimento de habilidades. Comunicação, liderança e trabalho em equipe estão entre elas. Essas competências são altamente valorizadas no mercado de trabalho.

Por fim, a experiência do voluntariado jovem contribui para uma visão mais inclusiva da sociedade. Ela reforça a empatia, promove compreensão entre diferentes realidades e proporciona impacto positivo tanto social quanto individual.

O voluntariado jovem como via de mão dupla

Portanto, é essencial reconhecer que o voluntariado jovem é uma via de mão dupla. Ele beneficia aqueles que recebem ajuda, além de enriquecer a vida de quem serve.

Essa troca, por sua vez, cria um ciclo virtuoso. Ela gera aprendizado, crescimento e satisfação pessoal. Ao dedicar tempo e energia a causas significativas, os jovens contribuem para a transformação social e constroem uma base sólida para o próprio futuro.

Venha ser um voluntário jovem

Você já refletiu sobre como o voluntariado pode transformar sua vida e a de tantas outras pessoas? Ao alinhar suas paixões com ações significativas, você descobre um propósito único e impactante. Dê o primeiro passo rumo a uma jornada que promove crescimento, realização e contribuição.

Transforme vidas, inclusive a sua! Saiba mais sobre os benefícios do voluntariado e inspire-se com o nosso infográfico exclusivo. Baixe gratuitamente aqui e dê início à sua transformação hoje mesmo!

Como o estresse pode impactar sua vocação e sua missão religiosa?

O estresse, a ansiedade e o cansaço extremo são desafios que afetam a todos, incluindo sacerdotes, religiosos e religiosas. A vida consagrada, por sua natureza exigente, pode ser um terreno fértil para o surgimento desses problemas emocionais. Muitas vezes, os sinais de estresse não são prontamente identificados, o que pode comprometer diretamente a missão religiosa, a espiritualidade e a capacidade de servir aos outros com amor.​

Quando falamos sobre o impacto do estresse na missão religiosa,  pressão constante por atender às demandas pastorais, aliada ao excesso de atividades e a um estilo de vida pouco saudável, pode levar ao desgaste físico e mental. Sacerdotes frequentemente enfrentam dificuldades em equilibrar as exigências ministeriais com o autocuidado, resultando em cansaço extremo e frustração. ​

Além disso, a responsabilidade de servir à comunidade e de oferecer apoio espiritual pode gerar sentimentos de inadequação e crises de fé. Portanto, a  sobrecarga de trabalho e a complexidade da evangelização no contexto atual contribuem para o aumento dos índices de ansiedade e depressão entre os membros do clero. ​

Assim, é essencial entender como o estresse pode prejudicar o desempenho da missão religiosa, impactando a vida espiritual e o bem-estar dos religiosos.

Síndrome de Burnout na missão religiosa

A Síndrome de Burnout é uma ameaça real para sacerdotes que lidam com múltiplas exigências pastorais e experimentam solidão nas paróquias. 

Essa condição pode resultar em exaustão, despersonalização e redução da realização pessoal, afetando negativamente a missão religiosa. ​Portanto, o apoio emocional e o cuidado da saúde mental são fundamentais para preservar a integridade do religioso em sua missão.

Além disso, é importante ressaltar que o estresse constante pode prejudicar a capacidade de um sacerdote ou religioso de se conectar espiritualmente com a comunidade. 

A missão religiosa exige um compromisso profundo com os outros, e a falta de energia emocional pode levar à incapacidade de fornecer o apoio necessário aos fiéis. E quando os sinais de burnout não são reconhecidos e tratados, pode haver uma diminuição na qualidade da orientação pastoral, o que compromete a eficácia da missão religiosa.

O desgaste emocional não afeta apenas a vida pessoal do religioso, mas também pode gerar um impacto profundo na vivência de sua vocação. A missão envolve não apenas o cuidado físico dos fiéis, mas também a transmissão de valores espirituais que requerem energia  e dedicação. 

Quando essa energia se esgota, o religioso pode se sentir distante de sua própria vocação, o que dificulta o compromisso com sua missão e o amor genuíno por seu trabalho pastoral.

Acolhida especializada

Diante dos desafios enfrentados por sacerdotes e religiosos, é fundamental buscar apoio especializado para preservar a saúde mental e espiritual. 

O Centro Âncora surge como um espaço dedicado a acolher aqueles que enfrentam dificuldades emocionais profundas, oferecendo um ambiente seguro para revitalização física, mental e espiritual. Esse apoio é essencial para que os religiosos possam recuperar seu equilíbrio e continuar sua missão religiosa com renovado vigor.

Com mais de 12 anos de experiência, o Centro Âncora já tem auxiliado inúmeros padres, irmãos e irmãs a superar desafios, ajudando-os a reencontrar o propósito de sua vocação. Além disso, a instituição conta com uma equipe transdisciplinar composta por diretores espirituais, psicólogos, psiquiatras, nutricionista, educador físico, enfermeiros, fisioterapeutas e assistente social. 

Todos estão comprometidos com a revitalização e o bem-estar daqueles que dedicam suas vidas ao serviço da Igreja.

Em suma, buscar acolhimento especializado é crucial para manter o equilíbrio na missão religiosa. O Centro Âncora proporciona o suporte necessário para que sacerdotes e religiosos possam cuidar de sua saúde e continuar a servir com amor e dedicação.

O lugar seguro para renovação: “Lançar Âncora” e retornar à vocação

O processo de revitalização no Centro Âncora integra saúde mental e espiritualidade, oferecendo suporte para superar a Síndrome de Burnout, estresse, depressão e ansiedade. O acolhimento é pautado na espiritualidade cristã, proporcionando um ambiente onde os indivíduos podem reencontrar o amor de Deus e fortalecer sua missão religiosa. A metáfora de “lançar âncora” simboliza o momento de pausa necessário para que sacerdotes e religiosos se cuidem e, assim, retornem à missão com nova perspectiva.

“Lançar âncora” não é apenas uma pausa física, mas um convite para refletir sobre a vocação e os desafios do ministério. Esse momento de descanso permite que os religiosos se reconectem com sua essência e a presença de Deus, renovando sua força para continuar sua missão. Em vez de fugir da missão, essa pausa prepara os religiosos para retomar com mais clareza e vigor.

Esse processo de “lançar âncora” oferece um espaço de cura interior, pelo qual os sacerdotes e religiosos podem acessar paz e conforto espiritual. Ao cuidar de si mesmos, eles renovam suas energias para seguir com mais determinação em sua vocação. Esse acolhimento fortalece a missão religiosa, permitindo que os religiosos não percam o sentido profundo de servir com amor e compaixão.

No Centro Âncora, os religiosos encontram o apoio necessário para se renovar espiritualmente e, assim, retornar com mais força à sua missão religiosa. Lançar âncora é um símbolo de confiança em Deus, um momento essencial para cuidar da saúde mental e espiritual, garantindo que a missão seja cumprida com dedicação e propósito.

Missão religiosa: um convite para especial para você

Se você é sacerdote, religioso ou religiosa e está enfrentando estresse ou dificuldades emocionais, considere buscar apoio no Centro Âncora. Conheça mais sobre o trabalho desenvolvido e saiba como iniciar o processo de acolhimento. Cuidar da sua saúde mental e espiritual é essencial para continuar servindo com amor e dedicação na sua missão.

Cuidar da saúde mental e espiritual é essencial para que sacerdotes e religiosos possam manter o equilíbrio necessário para servir com dedicação. A vida religiosa exige entrega constante, o que pode gerar desgaste físico e emocional. Sem o autocuidado, é difícil sustentar a energia e o propósito de sua missão.

Quando os religiosos cuidam de sua saúde espiritual e mental, eles se fortalecem na fé e na vocação, garantindo que sua missão não seja prejudicada pelo cansaço ou desânimo. Isso os permite servir com mais autenticidade e renovado vigor, refletindo o amor de Deus em suas ações.

A prática do autocuidado fortalece a capacidade de estar presente para os outros, oferecendo acolhimento genuíno e compassivo. Dessa forma, cuidar de si não é apenas importante, mas necessário para cumprir a missão com qualidade e profundidade ao longo do tempo.

O Centro Âncora oferece um ambiente acolhedor e seguro, onde você pode encontrar apoio para revitalizar seu corpo, mente e espírito. Não deixe que o estresse comprometa sua vocação. Venha descobrir como recuperar o equilíbrio e renovar o compromisso que você abraçou com tanto amor.

QUERO CONHECER AGORA!

Semana Santa: um caminho de amor que transforma a vida

A semana santa é o ápice do ano litúrgico cristão. Um tempo sagrado no qual a Igreja nos convida a mergulhar nos mistérios da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Mais do que ritos, é uma oportunidade de conversão e renovação interior.

Além disso, nos faz reviver intensamente o mistério pascal e reafirma a centralidade na fé. É também um chamado. Um convite à participação consciente para que cada fiel viva um encontro transformador com o amor redentor de Cristo. Um amor capaz de renovar pessoas, curar famílias e restaurar comunidades inteiras.

O sentido da semana santa na vida cristã

O significado desse tempo é profundo. Ele é o ponto central da fé. Celebra os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Jesus, e os mistérios que representam o ápice do plano de salvação de Deus.

Por isso, a Igreja revive intensamente esses acontecimentos e reafirma a importância do mistério pascal na vida dos fiéis. Também é um tempo propício para a conversão e para a renovação espiritual, convidando à mudança interior. Segundo o Catecismo, esse chamado é contínuo. Afinal, a Igreja, embora santa, está sempre em processo de purificação.

Explicação simbólica e espiritual dos principais momentos

A Semana Santa é um tempo central da liturgia cristã. Um convite à meditação sobre a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. É um período de interiorização, reflexão e transformação espiritual.

Por isso, a Semana Santa nos conduz a uma profunda renovação da fé. Além disso, cada dia desse tempo possui um significado especial e nos guia por uma jornada espiritual — uma jornada de renovação e esperança.

Domingo de Ramos

O Domingo de Ramos marca o início da Semana Santa. É tempo de reflexão e preparação espiritual. A celebração revela a dualidade do coração humano: mostra como a mesma multidão que aclama Jesus, dias depois, pode rejeitá-Lo.

Esse contraste nos provoca. Convida-nos a examinar nossa fidelidade e a constância da nossa fé. Assim, o Domingo de Ramos nos prepara interiormente para acompanhar Jesus em Sua Paixão, Morte e Ressurreição, reconhecendo n’Ele o Rei humilde, Aquele que nos conduz à vida nova da Ressurreição.

Quinta-Feira Santa

A Quinta-Feira Santa inicia o Tríduo Pascal. Celebra-se a Última Ceia, na qual Jesus institui a Eucaristia e realiza o lava-pés como sinal de humildade e serviço. Ao lavar os pés dos discípulos, Ele nos ensina algo essencial: o amor se expressa no serviço ao próximo (Jo 13,34).

Como lembra o Papa Francisco, o cristão é chamado a servir sempre, seguindo o exemplo de Cristo — Aquele que se entrega totalmente na cruz.

Sexta-Feira Santa

É o momento de contemplar o sacrifício supremo de Cristo na cruz. Neste dia, a Igreja recorda a Paixão e Morte de Jesus, Aquele que, por amor, entregou-Se totalmente pela salvação da humanidade.

O Papa Francisco nos recorda algo profundo: “Jesus, que abraças a cruz por nós, vê a nossa terra sedenta de paz”. Essa lembrança nos convida à reflexão sobre o significado redentor de Sua entrega — sobre o amor que salva, que cura e que transforma.

Sábado Santo

O Sábado Santo marca um intervalo sagrado entre a dor pela morte de Jesus e a alegria da Sua Ressurreição. Nesse dia, os fiéis são convidados a refletir e a esperar em silêncio, seguindo o exemplo de Maria, a Mãe de Jesus.

É também tempo de recordar a perplexidade dos apóstolos diante da morte do Mestre. Os protagonistas do dia são o silêncio, a introspecção e a meditação.

A Igreja permanece em vigília, meditando sobre a Paixão e Morte de Cristo, aguardando com esperança a Sua Ressurreição. É um tempo propício para aprofundar a fé e renovar a confiança nas promessas divinas.

Domingo de Páscoa

O Domingo de Páscoa celebra a vitória de Cristo sobre a morte. Traz consigo a alegria da Ressurreição. O Papa Francisco proclama com firmeza:
“Jesus Cristo ressuscitou, e somente Ele é capaz de remover as pedras que fecham o caminho para a vida.”

Essa é a essência da fé: em Cristo, somos chamados a uma vida nova, cheia de esperança e amor. Acompanhar Jesus nesta semana nos transforma por dentro e nos leva a viver o Evangelho com mais autenticidade.

Viva intensamente a semana santa

Você é convidado a viver intensamente a Semana Santa. Mais do que ritos, é um tempo de reencontro com o amor redentor de Cristo. Cada dia nos convida à reflexão, ao silêncio, à conversão.

  • No Domingo de Ramos, meditamos sobre nossa fidelidade;
  • Na Quinta-Feira, aprendemos que amar é servir;
  • Na Sexta, contemplamos o sacrifício da cruz;
  • No Sábado, esperamos com fé;
  • E no Domingo de Páscoa, celebramos a vida nova em Cristo.

Que esta semana transforme o seu coração e renove sua fé.
Viva a Semana Santa com profundidade, esperança e amor!

CT Rosa Mística realizará café colonial beneficente em maio

Convites já estão à venda com as irmãs da Copiosa Redenção

A Comunidade Terapêutica Rosa Mística (CT), localizada em Ponta Grossa (PR), promove no próximo dia 24 de maio, o tradicional Café Colonial. Inspirado nas estações do ano, o tema de 2025 é “Outono”. Assim como o outono marca um tempo de colheita, de contemplação e de transformação silenciosa na natureza, este encontro promete ser um momento de partilha, acolhimento e amadurecimento interior.

“Como Comunidade Terapêutica, sabemos que o processo de recuperação é também uma travessia de estações: exige coragem para soltar o que já não serve e esperança para acolher o recomeço. Este evento é em prol da recuperação de mulheres que lutam contra a dependência química — cada gesto de apoio é uma semente de vida nova sendo plantada”, explica a responsável técnica da Comunidade, Irmã Priscilla Arakaki Marques Chastel.

A Comunidade

Fundada em 1993, a CT Rosa Mística trabalha de forma multidisciplinar para contribuir na recuperação e ressocialização de mulheres dependentes de álcool e/ou drogas. Além das mulheres, a casa também tem espaço para acolher gestantes ou mãe com bebês. Atualmente a casa está acolhendo 20 mulheres, 4 delas com os filhos.

As principais fontes de manutenção dos trabalhos são os convênios com o Departamento de Entidades de Apoio e Acolhimento Atuantes em Álcool e Drogas (DEPAD), do Governo Federal, e com a Fundação Municipal de Saúde de Ponta Grossa. Porém, os convênios não são o suficiente para manter com qualidade o espaço que tem um custo médio de R$ 50 mil por mês e oito funcionários, além de sete religiosas que atuam diretamente no trabalho da CT. Por isso, o Café Colonial é uma forma que as religiosas que administram a casa, encontraram para arrecadar fundos para as necessidades gerais da casa e das acolhidas.

Programação e cardápio

Além de um delicioso cardápio colonial com esfirra, pão de queijo, escabeche, empadão, cuca, bolos, pudim, mousses, tortas e muitos outros itens, o evento terá música ao vivo e um bingo com várias premiações para os participantes.

Como participar

O Café Colonial é uma ótima opção para toda a família! Inicia às 16h do dia 24 de maio (sábado), os ingressos e reservas de mesas podem ser realizadas diretamente com as irmãs da Copiosa Redenção, através dos contatos abaixo:

Endereço: BR 376, Km 508 – Colônia Dona Luiza
Convites: R$ 55,00 por pessoa ou mesa para 6 pessoas: R$ 300,00
Telefones para contato: (42) 99911-9702 (Ir. Gabriele)
(42) 99900-4150 (Ir. Mônica)

Religiosos da Copiosa Redenção dão mais um passo em direção ao sacerdócio

Missas de instituição de ministérios acontecem em Santa Maria (RS) e Curitiba (PR)

A jornada para se tornar um sacerdote é longa, exige do candidato paciência, perseverança e coragem. No entanto, a cada etapa concluída a alegria e, porque não, a ansiedade tomam conta dos seminaristas. Com os religiosos da Copiosa Redenção não é diferente. Neste mês de abril os irmãos Gustavo Fosse, Diogo Duarte Lima e Daniel Mariano darão novos passos em direção ao recebimento do Sacramento da Ordem.

No dia 09 de abril, Irmão Gustavo receberá o ministério do leitorado. “Um passo a mais na minha vocação, em direção a cumprir sempre a vontade de Deus”, acredita o religioso. O leitor é instituído no serviço da mesa da Palavra, onde de forma oficial proclama as leituras das celebrações (exceto o Evangelho); a ele também é conferida a missão de organizar a catequese e orientar o povo e sua participação na assembleia.

Leia também: Como ser um padre da Copiosa Redenção?

Irmão Diogo e Irmão Gustavo receberão a instituição dos ministérios em Santa Maria (RS)

Na mesma data, Irmão Diogo também receberá das mãos do Arcebispo de Santa Maria (RS), Dom Leomar Antônio Brustolin, a admissão à Ordem Sacra. Este é o momento em que a Igreja acolhe o seminarista como candidato para o ministério de diácono e de presbítero. No rito, o rapaz manifesta sua vontade de se entregar a Deus e à humanidade no exercício do ministério sacerdotal.

Para Irmão Diogo, essa etapa da jornada é um convite para se configurar cada vez mais a Jesus Sumo e Eterno Sacerdote. “Por meio da autoridade da Igreja sou chamado a me aprofundar no mistério redentor de Cristo, para poder levar a redenção e a misericórdia àqueles que mais precisam. Assim sendo, poderei por meio da intercessão da Virgem Maria, Mãe do Perpétuo Socorro e de São José poderei responder – Eis-me aqui Senhor, envia-me”.

A missa acontecerá no dia 09 de abril, na Paróquia Nossa do Perpétuo Socorro, na cidade de Santa Maria (RS), às 19h00 e será presidida pelo arcebispo de Santa Maria, Dom Leomar Antônio Brustolin.

Um passo antes do diaconato

Irmão Daniel será instituído acólito em Curitiba (PR)

Na jornada para o sacerdócio, o passo que antecede a ordenação presbiteral é o diaconato, mas antes, o seminarista ainda recebe o ministério do Acolitato. Esse ministério concede ao candidato a função de acólito, ou seja, de servir na mesa da Eucaristia, auxiliando o sacerdote durante as celebrações litúrgicas.

Esse é o ministério que o Irmão Daniel Mariano se prepara para receber no próximo dia 23 de abril. “Este Ministério é muito importante para mim, porque é um percurso que nós vamos fazendo desde o segundo ano da teologia, recebendo admissão às ordens sacras, depois o leitorato e, agora, chegando ao quarto ano da teologia, então, serei instituído acólito”, explica o religioso.

Irmão Gabriel receberá a admissão à Ordem Sacra no dia 23 de abril

Irmão Daniel receberá o acolitato na Paróquia Nossa Senhora da Boa Esperança, em Curitiba, pelas mãos do bispo auxiliar da Arquidiocese de Curitiba, Dom Adênis de Oliveira. Na mesma ocasião, Irmão Gabriel Henrique da Cruz, receberá a admissão à Ordem Sacra, iniciando todo o percurso já trilhado pelo co-irmão Daniel. “Esse percurso da admissão às ordens sacras é uma confirmação do que Deus vem falando ao meu coração desde sempre, porém agora a Igreja reconhece isso”, acredita Ir. Gabriel.

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Comunicado: Copiosa Redenção encerra trabalhos na Comunidade Terapêutica Antônio e Maria

Após 14 anos servindo na Comunidade Terapêutica Antônio e Maria, no município de São Sepé (RS), a Copiosa Redenção não estará mais a frente dos trabalhos da instituição, a partir da próxima quarta-feira, dia 09 de abril. As atividades com as acolhidas e a comunidade passarão a ser conduzidas pela Associação Amor Exigente Airton Picada Souto, com acompanhamento da metodologia de trabalho da Copiosa Redenção.

Foi com o apoio do então grupo Amor Exigente que as irmãs iniciaram o trabalho de recuperação na cidade, ao longo dos anos mais de 400 mulheres vivenciaram o caminho terapêutico da Copiosa Redenção. Nesse ano, quatro religiosas da Copiosa Redenção estavam a frente dos trabalhos com seis acolhidas.

A Copiosa Redenção encerra as atividades em São Sepé com louvor e gratidão a Deus, a comunidade e a Igreja local, certas de que por graça de Deus, cumpriram a missão de levar o Amor Redentor de Nosso Senhor Jesus Cristo à muitas mulheres e famílias sem esperança.