A Irmã Zélia Garcia, com 25 anos de dedicação à vida religiosa, acaba de lançar o tão aguardado Planejamento Espiritual para Crianças. A iniciativa é fruto de décadas de trabalho missionário, durante as quais ela observou de perto os impactos profundos que os retiros espirituais têm nas vidas das crianças.
Em seu depoimento, a irmã compartilhou: “Ao longo dos anos de missão, tive a graça de enxergar os frutos dos retiros, que são as crianças. Creio que isso me motivou a fazer o Planejamento Espiritual das Crianças. Tenho muitos testemunhos de crianças que cresceram rezando e se aprofundaram na intimidade com Jesus. Nestes meus 25 anos de profissão religiosa, deixo este presente para vocês pais e acredito que, através de sua fidelidade, poderão evangelizar outras crianças.”
Conheça o Planejamento Espiritual para crianças
O Planejamento Espiritual para Crianças foi desenvolvido como um recurso para guiar os pequenos na jornada de fé desde cedo, ajudando-os a cultivar uma relação profunda com Jesus.
Segundo a Irmã Zélia, a oração tem o poder de transformar vidas, e ela espera que, através deste planejamento, muitas outras crianças poderão experimentar essa transformação. “Deus o abençoe. Estarei todos os dias rezando por você e pedindo ao céu graças especiais,” conclui Irmã Zélia, reforçando seu compromisso com a evangelização das novas gerações.
O livro contém 36 páginas, onde estão distribuídas a “oração da criança”, “oração para o primeiro dia do ano”, orações, metas e exercícios espirituais para cada mês do ano. Além do livro especial para as crianças, a loja virtual da Copiosa Redenção também disponibilizou um kit com o planejamento para adultos, para as crianças e o postal de Santa Teresinha do Menino Jesus, a santa de devoção do Planejamento em 2025.
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O lançamento desse planejamento marca uma nova etapa na missão da irmã, oferecendo um presente valioso para as famílias que desejam nutrir a fé de seus filhos desde a infância.
Os benefícios da terapia não estão restritos apenas ao tratamento psicológico para o enfrentamento de problemas da saúde mental. No entanto, muitas pessoas vêem essa prática a partir desses estigmas. Ou ainda, buscam a terapia apenas em momentos de crise, pessoal ou social, e isso dificulta qualquer tipo de resolução.
De acordo com dados recentes, mais de 60% dos brasileiros que fazem terapia começaram durante a pandemia da COVID-19. E, mesmo assim, esse índice representa apenas 5% da nossa população. Assim, apesar de observarmos um crescimento do cuidado com as questões emocionais, muitos ainda não as olham como deveriam.
Muitos negligenciam o potencial transformador do acompanhamento psicoterapêutico. E, nesse sentido, precisamos reconhecer que a terapia colabora de maneira mais assertiva no fortalecimento da saúde mental, por meio do autoconhecimento.
Terapia e autoconhecimento: um caminho para se fortalecer
Como vimos, apesar do indicador parecer baixo, todos os dias milhares de pessoas já buscam um acompanhamento adequado para o autodesenvolvimento. E, seja para melhorar na família ou no trabalho, o importante é se conhecer a fundo para que estejamos bem com a gente mesmo. Esse é um caminho que permite a cada pessoa se fortalecer para lidar com diferentes questões.
Separamos aqui 5 benefícios da terapia que você pode encontrar rapidamente no acompanhamento psicológico e que podem transformar a sua vida religiosa.
1. Fortalecimento da autoestima
Muitas vezes estamos tão envolvidos em nossas atividades que não percebemos a quantidade de problemas que já resolvemos: a verdade é que você já faz coisas boas, apenas não percebe. E isso é uma habilidade extremamente importante que a terapia ajuda a fortalecer. Esse autoconhecimento auxilia a identificar os méritos e as qualidades que temos, mesmo diante das dificuldades.
Assim, aumentar a autoestima se torna um processo suave. Ela permite ver nossas limitações com mais leveza e a entender que elas também fazem parte de quem somos. Logo, a terapia nos ajuda a entender que nossas limitações também participam dos nossos resultados e conquistas.
2. Crescimento da autoconfiança
Com a melhora da autoestima, podemos conhecer melhor a nossa capacidade. E quando identificamos o nosso valor, nossas habilidades e nossas limitações, entendemos o que podemos fazer. É assim que conquistamos outro importante benefício da terapia: esse incremento da autoconfiança.
A autoconfiança nos fortalece contra a armadilha de dar mais importância para a opinião dos outros. Aqui, o terapeuta nos auxilia a alcançar essa confiança em nós mesmos. E isso é uma chave para sermos mais respeitosos com a nossa própria capacidade. Afinal, você não é só defeitos: apenas precisa confiar mais nos talentos que Deus lhe deu.
3. Melhora da tomada de decisões
Quando fortalecemos a autoestima e temos confiança em nossa capacidade, naturalmente tomamos decisões melhores. E é assim que podemos traçar metas mais reais e alcançáveis para enfrentar nossos desafios. Em outras palavras, construímos um olhar mais verdadeiro e sem idealizações para as coisas do dia a dia e sobre como agir no mundo.
É claro, isto é um exercício: precisamos analisar com calma o ambiente, as pessoas e os problemas. Precisamos saber quem somos de verdade e como podemos agir para tomar decisões mais acertadas. E melhorar esse aspecto não é um esforço abstrato: significa decidir com base em uma percepção honesta de si. Mas lembre-se que a segurança da tomada de decisão é construída com o tempo e com empenho.
Até aqui, já vimos que os benefícios da terapia são muitos. Mas é inegável que ela proporciona um amadurecimento da maneira como nos relacionamos com os outros. E isso vale para irmãos da família religiosa, amigos, familiares, colegas de trabalho e até mesmo desconhecidos.
Quem chegou até aqui e confia em si mesmo, consegue ordenar melhor os seus afetos. E, por isso, sabe que precisa gostar de si para construir relacionamentos mais equilibrados e duradouros com qualquer pessoa. Isso é fundamental para aprofundar a virtude da temperança e, a partir dela, retribuir o Amor a cada pessoa, na medida que lhe é devida.
5. Fortalecimento da empatia
Por fim, quando nos conhecemos melhor e estamos seguros na relação com os irmãos, é mais fácil ser fraterno com o próximo. Ao se conhecer, ao entender suas habilidades e emoções, ao desenvolver a temperança, podemos constituir uma vida emocionalmente mais saudável. E isso permite perceber melhor o sentimento e o sofrimento dos outros.
Essa habilidade, a empatia, é fundamental para viver em comunidade. E, se você ainda não percebeu, a terapia lhe proporcionou um caminho para ser mais rosto de Cristo para o próximo, de uma maneira mais leve. Afinal, evangelizar não pode ser um fardo que nos sobrecarrega.
Se você chegou até aqui e se interessou por este percurso, venha nos visitar: faça uma experiência de autoconhecimento. O Centro Âncora é uma casa de acolhimento que, mais do que simplesmente tratar questões emocionais, procura fortalecer sua fé. Esperamos você!
Chamados a ser Sal da Terra e Luz do Mundo, essa é a missão indispensável do leigo na vida da Igreja!
E o mês de agosto para a igreja é dedicado às vocações. Sendo que, anualmente, no quarto domingo do mês, dentro do Tempo Comum, em um dia especial para a Igreja, comemora-se a vocação dos leigos.
Contudo, mais do que uma mera comemoração, este domingo serve como um poderoso chamado à ação. Mais que isso, é um convite para que cada fiel batizado reflita sobre sua missão fundamental na construção do Reino de Deus.
Quem são os Leigos na Igreja Católica?
Engana-se quem pensa que a Igreja se resume apenas a sacerdotes, freiras e monges. Na verdade, a maioria dos membros da comunidade cristã é composta por leigos, homens e mulheres que, batizados em Cristo, são chamados a viver sua fé no mundo secular.
Ou seja, os leigos são a grande maioria dos fiéis da Igreja Católica e, embora não sejam clérigos, eles têm uma missão fundamental na Igreja e no mundo. E como já citamos, o leigo é chamado a ser sal da terra e luz do mundo (Mt 5,13-14), levando a mensagem de Cristo a todos os ambientes da sociedade.
Batizados em Cristo, compartilhando da Sua missão
O batismo não é apenas um rito de passagem, mas sim um evento transformador que configura o cristão em Cristo Sacerdote, Profeta e Rei. E isso significa que, mesmo não sendo ordenados sacerdotes, os leigos participam da tripla missão de Cristo sendo chamados a:
Ser sacerdotes: oferecer a Deus seus próprios sacrifícios espirituais, através da oração, adoração, participação ativa na liturgia e testemunho de vida cristã.
Ser profetas: anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo ao mundo, seja através da palavra, seja pelo exemplo. E isso se concretiza na catequese, evangelização, defesa da fé e promoção da justiça social.
Ser reis: servir a Cristo como reis, construindo o Reino de Deus na terra. Logo, isso se manifesta no exercício da caridade, na luta pela justiça e na promoção da paz.
Leigo: uma missão ampla e diversa
Na família: construir lares acolhedores e amorosos, onde os valores do Evangelho sejam vividos e transmitidos às novas gerações. A Igreja convida o leigo a tornar o seu lar uma Igreja Doméstica, onde os membros da família se reúnem para aprofundar a fé em Jesus Cristo através da oração, da leitura da Bíblia, na prática do amor, do perdão, da caridade e dando testemunho de fé.
Trabalho: o trabalho, além de ser um meio de prover o sustento, é também uma oportunidade de servir ao próximo e construir o Reino de Deus. Logo, o leigo na Igreja Católica tem a missão de dar bom testemunho em seu ambiente de trabalho, iluminando-o com a luz de Cristo. Portanto, é dever do leigo ser honesto, justo e ético em sua profissão, buscando sempre o bem comum.
Comunidade: o leigo é chamado a participar ativamente da vida da comunidade, se engajando nas diversas pastorais ou movimentos. Além disso, pode ser voluntário em ações sociais, realizar visitas a orfanatos, aos doentes, aos presidiários, levando o conforto da Palavra e o amor misericordioso de Jesus.
Política: engajar-se na política para construir uma sociedade mais justa e fraterna, inspirada pelos princípios da Doutrina Social da Igreja é também uma missão que o leigo pode abraçar. Dessa forma, é convidado a participar de debates e fóruns políticos, lutando contra a corrupção, a desigualdade social e a pobreza. Além disso, defendendo os direitos humanos e o meio ambiente – obra da Criação Divina.
Cultura: levar a mensagem do Evangelho ao mundo da cultura, através da arte, da música, da literatura e da comunicação. Além disso, o leigo deve incentivar o promover a produção de obras culturais que refletem os valores do Evangelho, usando a cultura como ferramenta de evangelização e promoção da fé.
Documentos da Igreja que reforçam a Vocação dos Leigos
Ao longo da história, a Igreja Católica tem dedicado grande atenção à vocação e missão dos leigos. Sendo assim, diversos documentos foram publicados ao longo do tempo, reconhecendo sua importância e oferecendo diretrizes para o seu pleno exercício. E entre eles estão:
Documento de Aparecida: a Conferência de Aparecida destaca a importância da participação dos leigos na evangelização e na missionariedade. E sobre isso afirma: “Necessitamos nos fazer discípulos dóceis, para aprender d’Ele, em seu seguimento, a dignidade e a plenitude de vida. E necessitamos, ao mesmo tempo, que o zelo missionário nos consuma para levar ao coração da cultura de nosso tempo aquele sentido unitário e completo da vida humana que nem a ciência, nem a política, nem a economia nem os meios de comunicação poderão proporcionar”.
Um chamado à Santidade no cotidiano
A missão do leigo não se resume a tarefas específicas ou cargos nas pastorais e movimentos. Mas trata-se também de um chamado à santidade no dia a dia, de transformar cada momento e ação em um testemunho do amor de Deus para todos.
É ao viverem sua fé com autenticidade e entusiasmo que os leigos se tornam sal da terra e luz do mundo (Mt 5,13-14), transformando realidades e construindo um mundo novo, mais justo, fraterno e permeado pela luz do Evangelho.
Portanto, o quarto domingo do mês vocacional, em agosto, é um convite à celebração e à reflexão. É um dia para que cada leigo se reconheça como parte ativa e essencial da Igreja, com uma missão única e insubstituível.
Que esta reflexão seja um impulso para que todos os batizados assumam com entusiasmo sua vocação e contribuam para a construção do Reino de Deus.
Você sabia que a Copiosa Redenção tem Leigos Consagrados? Descubra AQUI!
Agosto, mês das vocações. Ou seja, é um tempo forte de oração pelos vocacionados! É também um tempo especial para que os jovens, especialmente, possam refletir sobre os diferentes caminhos que Deus nos chama a seguir. Além disso, também é tempo para que todos nós possamos refletir e reavaliar se temos vivido nossa vocação buscando a santidade, seja ela: religiosa, sacerdotal, leiga ou matrimonial.
E este ano, as Irmãs da Copiosa Redenção e os Ancorinos estão unindo forças em uma jornada de oração contínua, com 8 horas diárias de Adoração Eucarística, em favor de todos os vocacionados.
Mas o que significa ser vocacionado?
Vocação, do latim vocatio, significa “chamado”. Logo, na Igreja Católica, a vocação é entendida como um chamado pessoal e irresistível de Deus para cada um de nós. É o convite a viver uma vida plena e significativa, a serviço do Reino de Deus.
Quem são os vocacionados?
Todos somos chamados por Deus, cada um à sua maneira. Portanto, os vocacionados são aqueles que escutam esse chamado e se dispõem a respondê-lo, seja no casamento, na vida consagrada (como religiosos ou religiosas), no sacerdócio ou no ministério leigo.
E qual a importância de rezar pelos vocacionados?
Rezar pelas vocações é um ato de amor e de fé. Logo, ao orarmos, fortalecemos os que já estão discernindo seu chamado e encorajamos outros a escutarem a voz de Deus em suas vidas. É como acender uma pequena luz em meio à escuridão, indicando o caminho para aqueles que buscam um sentido mais profundo para a vida.
Quem são os Ancorinos?
Os Ancorinos são sacerdotes e religiosos que já passaram ou estão em processo de revitalização no Centro Âncora. Através de retiros espirituais e acompanhamento personalizado, eles encontram um novo ânimo para viver sua vocação sacerdotal ou religiosa. E, ao se unirem às Irmãs da Copiosa Redenção nesta vigília de oração pelos vocacionados, os Ancorinos demonstram seu compromisso com a Igreja e com o serviço aos demais.
Você também é chamado a rezar pelos vocacionados!
Sim, você também pode fazer parte desta corrente de oração! Então, junte-se a nós e interceda pelas vocações. Reze pelos seminaristas, pelas noviças, pelos religiosos e religiosas, pelos padres e bispos. Reze para que cada um de nós possa descobrir e viver plenamente o plano de Deus para nossas vidas.
Mas reze também pelas vocações matrimoniais, para que as famílias possam ser verdadeiras igrejas domésticas, onde a fé seja transmitida e o amor a Cristo seja vivido intensamente.
O matrimônio, sacramento instituído por Deus, é um dos maiores tesouros da humanidade, além de ser é um dos mais belos e profundos mistérios da fé cristã. É uma vocação à santidade, um caminho de amor e de crescimento espiritual para o casal.
Mas, diante dos desafios da vida moderna, muitos questionam a perenidade do matrimônio e a validade da afirmação de Jesus: “O que Deus uniu, o homem não separe” (Mt 19,6). Contudo, justamente essa afirmação de Jesus expressa a beleza e a profundidade desse mistério, e nos convida a refletir sobre o significado do casamento à luz da fé.
O matrimônio como projeto de Deus
O Catecismo da Igreja Católica nos ensina que o matrimônio é uma realidade instituída por Deus desde a criação. Deus criou o homem e a mulher para se amarem e se completarem, formando uma só carne (Gn 2,24). Logo, o amor conjugal é uma imagem do amor de Cristo pela Igreja, um amor fiel, indissolúvel e fecundo.
A EncíclicaFamiliaris Consortio do Papa São João Paulo II aprofunda essa compreensão, afirmando que o matrimônio é uma comunidade de vida e de amor, fundada pelo Criador, e destinada a perdurar por toda a vida. Sendo assim, diz São João Paulo II, “é assumida pela caridade nupcial de Cristo, sustentada e enriquecida pela sua força redentora” (Familiaris Consortio, nº 13).
Já o Papa Francisco, por sua vez, na EncíclicaAmoris Laetitia, nos convida a redescobrir a beleza e a alegria do amor conjugal, e a construir famílias fortes e resilientes. “O bem da família é decisivo para o futuro do mundo e da Igreja”, diz Francisco no documento.
E o Papa ainda afirma: “A indissolubilidade do matrimónio (“o que Deus uniu não o separe o homem” Mt 19,6) não se deve entender primariamente como ‘jugo’ imposto aos homens, mas como um “dom” concedido às pessoas unidas em matrimônio” (Amoris Laetitia, 62).
Ou seja, a indissolubilidade do matrimônio é um dom de Deus e uma garantia de amor eterno. Jesus Cristo, ao reafirmar a indissolubilidade do matrimônio, elevou a união conjugal à dignidade de sacramento, tornando-a um sinal da aliança entre Deus e o seu povo.
Mais uma vez citando a Encíclica Familiaris Consortio, nela São João Paulo II nos lembra que o matrimônio é uma realidade objetiva, fundada na lei natural e divinamente instituída, e não uma mera criação cultural.
O poder da oração na vida do casal
A oração é o alimento da alma e o pilar fundamental que nos impulsiona a viver a nossa fé. E no contexto do matrimônio, a oração é um pilar fundamental para fortalecer a união do casal e superar os desafios da vida a dois.
Ao rezar juntos, os cônjuges se unem a Deus e fortalecem os laços que os unem. E mais que isso, ao orar juntos, os cônjuges se aproximam de Deus e experimentam a força do seu amor.
Sendo assim, a oração os ajuda a superar as dificuldades, a perdoarem-se mutuamente e pedir perdão, a agradecer e a amar cada vez mais.
Logo, a oração familiar é um momento especial para compartilhar a fé, os sonhos e as esperanças. É um espaço sagrado no qual os pais podem educar seus filhos na fé e transmitir os valores do Evangelho.
A Encíclica Amoris Laetitia nos convida a redescobrir a beleza da oração em família, como um momento privilegiado de encontro com Deus e de fortalecimento dos laços afetivos.
Por que acreditar que “o que Deus uniu, o homem não separa”?
O matrimônio é um sacramento: ao receber o sacramento do matrimônio, o casal recebe a graça de Deus para viver seu amor de forma fiel e indissolúvel.
O amor conjugal é um dom de Deus: o amor que une um casal é um dom precioso, um fruto do Espírito Santo. É um amor que transcende os sentimentos e as emoções, e que se fundamenta na vontade de Deus.
A família é a célula da sociedade: a família é o primeiro lugar onde aprendemos a amar, a perdoar e a viver em comunidade. É fundamental para a construção de uma sociedade mais empática e fraterna.
Cristo nos deu o exemplo: o amor de Cristo pela Igreja é o modelo perfeito para o amor conjugal. É um amor incondicional, sacrificial e pleno de misericórdia.
Os desafios do matrimônio e a graça de Deus
É importante reconhecer que o matrimônio é um caminho exigente e repleto de desafios, marcado por alegrias e dificuldades. Logo, as crises e as tentações fazem parte da vida de todo casal.
No entanto, a graça de Deus está sempre presente para fortalecer o casal e ajudá-los a superar as dificuldades. Ao confiar em Deus e buscar o seu auxílio, os cônjuges podem encontrar a força necessária para perseverar em seu amor.
Logo, a comunidade cristã desempenha um papel fundamental no apoio aos casais. Ou seja, a paróquia, os grupos de oração e os movimentos familiares são espaços que os cônjuges podem encontrar acolhida, amizade e orientação espiritual.
E ao compartilhar suas experiências e desafios com outros casais da igreja, é possível encontrar novas perspectivas e fortalecer a fé.
Além disso, o acompanhamento espiritual é fundamental para ajudar os casais a viverem a sua vocação matrimonial. Um sacerdote, um conselheiro familiar ou um grupo de casais podem oferecer orientação e apoio em momentos de crise.
Acreditar que “o que Deus uniu, o homem não separa” é um ato de fé. É confiar que o amor de Deus é mais forte que qualquer dificuldade e que, com a sua graça, é possível construir um matrimônio saudável, feliz e duradouro.
Ao escolher o matrimônio, o casal se entrega a um projeto de vida a dois, um projeto de amor e de felicidade. É um caminho que exige compromisso, renúncia e um constante esforço para crescer juntos. Mas é também um caminho que pode nos levar à plenitude e à santidade.
Aproveite para assistir a esses dois vídeos da Irmã Zélia, religiosa da Copiosa Redenção, para extrair conselhos para a vivência do seu matrimônio:
Que Nossa Senhora, Mãe da Divina Graça e modelo perfeito de esposa e mãe, interceda por todos os casais, para que possam viver seu amor com fidelidade e alegria.
O perdão no casamento é essencial, já que a vida do casal é uma jornada repleta de alegrias, desafios e, inevitavelmente, momentos de desentendimento. Então, nesse contexto, o perdão emerge como um pilar fundamental para a construção de um relacionamento sólido, duradouro e feliz.
É através do perdão que superamos as feridas, reconquistamos a confiança e aprofundamos o amor. No entanto, perdoar nem sempre é fácil. O perdão no casamento, exige humildade, empatia e a disposição de deixar de lado o ressentimento.
Neste texto, refletiremos sobre a importância do perdão no casamento, como praticá-lo e como viver a máxima do Evangelho sobre a reconciliação.
O perdão como um Dom de Deus
O perdão não é apenas uma virtude humana, mas um dom divino. Portanto, a capacidade de perdoar e ser perdoado é um reflexo do amor de Deus e um testemunho da nossa fé.
Ao perdoarmos nossos cônjuges, imitamos a misericórdia de Deus, que sempre está pronto a nos perdoar. Como afirma o Catecismo da Igreja Católica, o perdão é uma dimensão essencial da vida cristã, pois nos liberta do ressentimento e nos permite experimentar a verdadeira paz interior. “O perdão é uma força que ressuscita para uma nova vida e infunde a coragem para olhar o futuro com esperança” (CIC 2838).
Jesus, em seu sermão da montanha, nos convida a perdoar aos nossos irmãos “setenta vezes sete” (Mt 18,22). Mas o perdão não é apenas um conselho e, sim, um mandamento divino que se aplica a todas as nossas relações, especialmente no âmbito familiar. Ao perdoar, imitamos a misericórdia divina e abrimos espaço para que o amor de Deus transforme nossos corações.
O perdão no casamento como um ato de amor
O perdão não é apenas uma virtude cristã, mas é também uma necessidade humana. Ao perdoar, libertamos não apenas a outra pessoa, mas também a nós mesmos do peso do ressentimento.
Logo, o perdão é um dom do Espírito Santo que nos permite seguir os passos de Cristo, que nos amou até o fim e nos perdoou infinitamente.
E o perdão no casamento se torna ainda mais essencial. Afinal, as diferenças de personalidade, as expectativas não correspondidas e as dificuldades da vida cotidiana podem gerar conflitos e feridas. Portanto, o perdão é a cola que une os pedaços quebrados, restaurando a confiança e o amor.
A importância do perdão no casamento
O perdão é fundamental para a saúde do casamento por diversas razões:
Restaura a confiança: quando perdoamos, reconstruímos a confiança que pode ter sido abalada por uma ofensa.
Promove a unidade: o perdão rompe as barreiras que separam os cônjuges e fortalece a união do casal.
Liberta o coração: o perdão alivia o peso do ressentimento e permite que o amor flua livremente.
Reflete o amor de Deus: ao perdoar, testemunhamos o amor de Deus para o mundo.
Como praticar o perdão no casamento
Inicialmente, é preciso dizer que perdoar não significa esquecer, mas sim decidir não permitir que o passado determine o presente e o futuro do relacionamento. E é claro que praticar o perdão no casamento não é tarefa fácil. Mas é um caminho que vale a pena percorrer, com confiança em Deus. Contudo, algumas dicas podem ajudar nesse processo:
Perceba a dor do outro: coloque-se no lugar do seu cônjuge e tente entender a dor que ele está sentindo.
Reconheça a necessidade de perdoar: o primeiro passo para ter o perdão no casamento é admitir que a raiva, o ressentimento e a mágoa estão prejudicando o relacionamento.
Peça perdão: se você foi o causador da ofensa, peça perdão com sinceridade e arrependimento.
Comunique-se com sinceridade: expresse seus sentimentos de forma clara e respeitosa, evitando acusações e julgamentos.
Agradeça: agradeça ao seu cônjuge por ter a coragem de perdoar ou de pedir perdão
Orem juntos: a oração é uma poderosa ferramenta para fortalecer o perdão e a reconciliação. Aliás, a oração é um poderoso instrumento para a cura das feridas e o fortalecimento do amor. Ore sempre pelos seus e pelo seu cônjuge, pedindo a intercessão de Maria Santíssima.
Dormir reconciliados: um desafio para os casais
A expressão “dormir reconciliados” é um antigo costume que nos lembra da importância de resolver os conflitos antes de ir dormir. Logo, ao seguir essa prática, os casais demonstram seu compromisso com a unidade e fortalecem seus laços afetivos.
A Encíclica Amoris Laetitia nos convida a cultivar a cultura do encontro no casamento, buscando sempre o diálogo e a reconciliação. O Papa Francisco nos lembra que o perdão é um processo contínuo que exige humildade, paciência e perseverança. Além disso, ele afirma que “para se poder perdoar, precisamos de passar pela experiência libertadora de nos compreendermos e perdoarmos a nós mesmos. Quantas vezes os nossos erros ou o olhar crítico das pessoas que amamos nos fizeram perder o amor a nós próprios; isto acaba por nos levar a acautelar-nos dos outros, esquivando-nos do seu afeto, enchendo-nos de suspeitas nas relações interpessoais” (Amoris Laetitia, 105).
Portanto, é preciso deixar de lado os ressentimentos para que haja perdão no casamento. E aquele “perdão fundado numa atitude positiva que procura compreender a fraqueza alheia e encontrar desculpas para a outra pessoa, como Jesus que diz: ‘Perdoa-lhes, Pai, porque não sabem o que fazem’ (Lc 23, 34)” (Amoris Laetitia, 105).
Enfim…
O perdão é um ato de amor que transforma vidas. Ao praticar o perdão no casamento, os cônjuges não apenas fortalecem sua união, mas também testemunham o amor de Deus para o mundo.
Além disso, o perdão no casamento é um caminho para a santidade e a felicidade do casal. Ao praticar o perdão, os casais experimentam a paz interior, fortalecem a sua fé e aprofundam o seu amor.
Portanto, faça uma reflexão no seu íntimo sobre estas questões:
Como tenho lidado com as ofensas no meu casamento?
Quais são os obstáculos que eu enfrento para perdoar?
Como a oração pode me ajudar a praticar o perdão no casamento?
Quais atitudes posso adotar para dormir reconciliado com meu cônjuge?
Que a Nossa Senhora, Mãe da Divina Graça, interceda por todos os casais, para que possam viver o sacramento do matrimônio em sua plenitude, perdoando sempre que necessário!
Um momento nunca antes vivido na Diocese. Em 98 anos de história, os diocesanos jamais tinham acompanhado a passagem do pastoreio de um bispo para outro. A Santa Missa com Rito de Tomada de Posse Canônica de Dom Bruno Elizeu Versari como sexto bispo da Diocese de Ponta Grossa aconteceu às 10 horas de sábado (10), na Catedral Sant’Ana.
Um momento importante também para a Copiosa Redenção, visto que a Congregação é de direito diocesano reconhecida na diocese de Ponta Grossa, cidade aonde foi fundada em 1989.
Ao receber das mãos de Dom Sergio Arthur Braschi o báculo e tomar posse da cátedra do bispo, Dom Bruno foi considerado oficialmente o novo bispo. “Em primeiro lugar quero agradecer imensamente a Dom Sergio que por 21 anos esteve à frente, como um bom pastor, conduzindo o Povo de Deus desta Diocese. Muito obrigada, Dom Sergio! Deus o conserve com saúde para, na medida do possível, continue servindo ao Senhor e sendo um farol na missão evangelizadora”, destacou o novo bispo, em suas primeiras palavras.
O arcebispo metropolitano de Curitiba, Dom José Antônio Peruzzo, presidiu o Rito de Posse, e o novo bispo, a Santa Missa. Entre os concelebrantes principais, o administrador apostólico, Dom Sergio Arthur Braschi. Acompanharam a celebração, Murilo Sebastião Ramos Krieger, terceiro bispo de Ponta Grossa (1991-1997), hoje bispo emérito de São Salvador (BA), e de outros 16 arcebispos/ bispos – dentre eles o presidente do Regional Sul 2, Dom Geremias Steinmetz, arcebispo de Londrina – e do abade do Mosteiro da Ressurreição, Dom André Martins.
Dom Bruno se dirigiu a todos eles, agradecendo a presença e também às irmãs (os), cunhadas (os), sobrinhos, autoridades, veículos de comunicação e aos paroquianos das diferentes comunidades de Campo Mourão, que vieram. “Só tenho a agradecer às pessoas de Campo Mourão, aonde vivi por sete anos meu ministério episcopal”, destacou, fazendo referência aos padres, diáconos, religiosos e seminaristas. A prefeita Elizabeth Schimidt recebeu uma deferência especial e, por meio desse cumprimento, Dom Bruno saudou prefeitos, vereadores, deputados e demais representantes de poderes constituídos.
“Nestes dais, estamos acompanhando as Olimpíadas de Paris. Uma das modalidades marcantes pelo espírito de equipe no atletismo, é a corrida do bastão. O primeiro corre, dá o melhor de si, passa o bastão para o outro, que também corre, dá o melhor de si, passa o bastão para o outro e assim até a meta final. O resultado é fruto do esforço da equipe”, comparou o bispo. Ao lembrando o centenário que a Diocese está prestes a comemorar, Dom Bruno fez memória aos bispos que estiveram à frente dele na missão evangelizadora, citando um por um dos epíscopes de Ponta Grossa.
Celebração
Como primeiro ato de posse, Dom Bruno Elizeu Versari foi recebido e acolhido pelo pároco da catedral e pelos presbíteros membros do colégio de consultores, junto à porta principal da igreja. Padre Antonio Ivan de Campos lhe entregou a cruz do Senhor. A cruz era a do primeiro bispo de Ponta Grossa, Dom Antônio Mazzarotto. O bispo eleito aspergiu com a água benta a si e aos que se encontram próximos, recordando o compromisso batismal do cristão. Em seguida, Dom Bruno se dirigiu ao sacrário para um momento de oração pessoal. Ele foi acompanhado por Dom Sergio Arthur e por Dom Peruzzo.
O ato de posse canônica foi manifestado por meio da leitura da Bula Papal diante dos presbíteros membros do Colégio de Consultores, da entrega do báculo, símbolo do pastoreio, e da cátedra, lugar de onde o bispo presidirá o governo pastoral da diocese. O báculo, insígnia usada pelos bispos, foi entregue a Dom Bruno pelas mãos de Dom Sergio Arthur Braschi. O báculo também pertenceu Dom Antonio e manifesta a sucessão apostólica. Depois, houve a apresentação e leitura das letras apostólicas pelo chanceler da Diocese, padre Athanagildo Vaz Neto.
Dom José Antônio Peruzzo e Dom Sergio Arthur conduziram o novo bispo à cátedra de Ponta Grossa e lhe entregam o báculo pastoral. Na sequência, Dom Bruno recebeu a saudação dos presbíteros membros do Colégio de Consultores, dos representantes dos diáconos, de alguns religiosos e leigos.
Bispos
Estiveram em Ponta Grossa para a posse canônica os arcebispos de Londrina, Dom Geremias Steinmetz, e de Maringá, Severino Clasen, e Anuar Battisti (emérito); e os bispos Reginei José Modolo (auxiliar de Curitiba), Dom Celso Antônio Marchiori (São José dos Pinhais), Dom Edmar Peron (Paranaguá), Dom Walter Jorge Pinto (União da Vitória), Amilton Manuel da Silva (Guarapuava), Mário Spaki (Paranavaí), Marcos José dos Santos (Cornélio Procópio), Antôno Braz Benevente (Jacarezinho), Aparecido Donizete de Souza (auxiliar de Cascavel), Edgar Xavier Ert (Palmas/Francisco Beltrão), João Carlos Seneme (Toledo) e Meron Mazur (Prudentópolis).
O Planejamento Espiritual 2025 foi lançado em live da Irmã Zélia com a cantora Adriana Arydes. Durante o lançamento, Irmã Zélia, anunciou que a santa que irá interceder por aqueles que fizerem o Planejamento no próximo ano será Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face.
Para Irmã Zélia, Santa Teresinha é uma grande amiga e intercessora de sua vocação. “Em 2025 eu completo 25 anos de vida religiosa, e foi por meio de Santa Teresinha que minha vocação foi confirmada, por isso não poderia deixar de homenagear ela nesse ano jubilar para mim. Além dissso, também vamos completar ano que vem 20 anos de realização do retiro de Santa Teresinha em Presidente Prudente (SP), uma grande benção”, destaca a religiosa.
Em um universo em que o amor reina como a força mais poderosa, surge um intruso, um vilão disfarçado: o medo. E ele é como uma sombra traiçoeira que se infiltra nos corações, lançando dúvidas, inseguranças e angústias, ameaçando a chama ardente do amor e até destruindo relacionamentos.
Logo, para não sucumbir a esse tenebroso inimigo é preciso conhecê-lo, entender suas raízes, então, somente assim, é possível enfrentá-lo e derrotá-lo. Portanto, não deixe que o medo roube o espaço do amor na sua vida, e nós vamos ajudar você com isso.
O medo em suas diversas faces
Na perspectiva da psicologia, o medo no relacionamento se manifesta de diversas formas, cada uma com suas nuances e desafios. Então, vamos conhecer alguns.
Inimigo do amor: medo da rejeição
O fantasma da rejeição assombra muitos corações, impedindo-os de se abrirem e se conectarem com o outro. E esse medo se manifesta na hesitação em tomar iniciativa, na dificuldade em se expressar livremente e no receio de ser ferido.
Mas qual é a origem desse medo? Experiências negativas em relacionamentos passados, baixa autoestima e crenças limitantes sobre si mesmo podem contribuir para o medo da rejeição. Logo, o impacto negativo surge como um grande inimigo do amor na dificuldade em iniciar e manter relacionamentos. Além disso, na inibição da comunicação autêntica e na construção de muros emocionais.
Medo do abandono: outro inimigo
Existem alguns sinais desse vilão do amor, como:
Preocupação excessiva: ansiedade constante com a possibilidade de ser deixado pelo parceiro, necessidade frequente de reafirmação e busca incessante por validação externa.
Comportamentos controladores e destrutivos: ciúme possessivo, tentativas de controlar o parceiro e a necessidade de saber sempre onde ele está e o que está fazendo.
Apego inseguro: dificuldade em ficar sozinho, necessidade de estar sempre perto do parceiro e sentimento de desespero quando ele se distancia.
Baixa autoestima: crenças negativas sobre si mesmo, como “não sou bom o suficiente” ou “ninguém me quer”, que alimentam a insegurança e o medo de ser abandonado.
E a origem desse vilão do amor geralmente está ligada a experiências traumáticas, perdas significativas na infância, como abandono por um dos pais. Logo, para superar este tipo de medo é necessário mergulhar em seu interior, buscando o autoconhecimento a fim de compreender a origem dos seus medos.
Além disso, compartilhar seus medos e inseguranças com seu parceiro é essencial para construir uma relação de confiança e mútuo apoio. Afinal, a comunicação honesta e transparente abre caminho para a compreensão e o crescimento.
Outro vilão do amor: o medo do compromisso
O compromisso, para alguns, soa como uma jaula que aprisiona e rouba a liberdade. Portanto, o medo de se viver um relacionamento sério e duradouro os impede de experimentar a plenitude do amor. Mas muitos até se casam, e quando se dão conta de que o matrimônio é um compromisso para toda a vida e que isso exige comprometimento, lealdade e fidelidade, acabam caindo na teia do medo. E no que isso resulta: na dificuldade em se comprometer com um parceiro, sabotagem de relacionamentos e fuga de situações que exigem responsabilidade.
Mas sabe o que também caracteriza esse medo? A dificuldade em assumir responsabilidades e aversão à ideia de ter filhos. E a origem desse vilão do amor pode ser: inseguranças sobre a própria identidade, desejo de liberdade individual e crenças negativas sobre o compromisso.
Medo da infidelidade: mais um sabotador do amor
O medo da infidelidade é como um fantasma que assombra a felicidade conjugal, lançando sombras de desconfiança, insegurança e sofrimento sobre o relacionamento.
E os sinais reveladores deste medo são: ciúme possessivo, necessidade constante de reafirmação, controle excessivo sobre o parceiro e pensamentos intrusivos sobre a possibilidade de traição.
Logo, as origens do fantasma do medo da infidelidade podem ser: traumas de relacionamento passados, inseguranças pessoais, baixa autoestima e crenças negativas sobre a fidelidade humana.
E os impactos destrutivos podem ser muitos: estresse e ansiedade; sabotagem do relacionamento; distanciamento emocional e até mesmo o fim do casamento.
Portanto, para combater esse mal e construir o amor, é preciso investir tempo e energia em seu relacionamento, nutrindo-o com amor, atenção, respeito e cuidado. Logo, ações como criar momentos especiais, demonstrar afeto e se dedicar à resolução de conflitos contribuem para um casamento feliz e livre de fantasmas.
Mais um vilão: o medo da mudança
O medo da mudança é um obstáculo silencioso que pode se infiltrar no casamento, criando barreiras para o crescimento individual e a evolução da relação. E isso se manifesta no apego à rotina com total aversão a qualquer tipo de mudança na rotina do casal, mesmo que para algo positivo, e dificuldade em se adaptar a novas situações.
Logo, este vilão do amor pode criar no matrimônio uma dificuldade em evoluir como casal, falta de crescimento individual e sensação de que a relação está “presa” no tempo. Além disso, outra consequência são frustrações e ressentimentos no cônjuge, e o distanciamento emocional.
Portanto, para combater esse vilão, converse com seu esposo sobre seus sonhos e expectativas para o futuro. Planejem juntos como gostariam de evoluir como casal e definam metas para alcançar seus objetivos.
O amor como antídoto
A Carta de São João nos presenteia com uma verdade poderosa: “No amor não há temor” (1 João 4,18). Portanto, o amor, em sua essência, é a força que nos impulsiona a superar os obstáculos, enfrentar os desafios e construir pontes em direção ao outro.
E o que cabe a cada um de nós é buscar a libertação das amarras do medo, e isso pode ser feito com:
Autoconhecimento: mergulhe em seu interior e compreenda a origem dos seus medos. Reconheça suas fragilidades e fortalezas, reconhecendo que o medo é apenas uma parte de você, não a totalidade.
Confiança: acredite em si mesmo e em seu potencial para amar e ser amado. Abrace a sua vulnerabilidade como uma oportunidade de crescimento e conexão autêntica.
Comunicação aberta: compartilhe seus medos e inseguranças com seu parceiro. A comunicação honesta e transparente é fundamental para construir uma relação de confiança e mútuo apoio.
Fé: a fé em Deus, em si mesmo e no poder do amor podem ser uma fonte de força e esperança. Além disso, acredite: o amor é capaz de superar qualquer obstáculo! (1Cor 13, 7).
Mas lembre-se sempre: o medo é algo natural, mas você não precisa deixar ele dominar, e o amor é a força mais poderosa que existe. Portanto, você é capaz de superar seus medos e construir um relacionamento de amor verdadeiro.
Então, enfrente o medo com a força do amor e construa uma história de respeito, confiança e felicidade.
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Conheça esse precioso auxílio para o crescimento na intimidade com Deusescrito todos os anos pela irmã Zélia
Em meados de 2011, Deus começou a inspirar a Irmã Zélia, religiosa da Copiosa Redenção, com amplo apostolado de cura e libertação pelo Brasil e pelo mundo, a um caminho de planejamento espiritual. Estava surgindo o Planejamento Espiritual.
Se nos preocupamos em planejar nosso trabalho, nossos estudos, vida financeira, viagens e demais realidades, por que não precisaríamos planejar a vida de oração?
Em meio a correria da rotina cotidiana, sobretudo das famílias, escola, atividades profissionais, aniversários, festas, demandas, crises, tudo pode tirar a família da centralidade que é Deus. Mas, se estabelecer um planejamento, com datas e horários pré-estabelecidos, é mais difícil cair no esquecimento ou perder a prioridade.
Deus precisa ser o centro das nossas vidas, das nossas ações, e dos nossos planejamentos. Quando dou a Ele o lugar de Rei e Senhor da minha vida, todas as outras coisas se encaminham de modo seguro e abençoado.
Crescimento na intimidade com Deus
As Sagradas Escrituras possui diversos trechos, com inúmeros personagens bíblicos que testemunharam uma vida de oração desde antes da Encarnação de Jesus Cristo.
Já no livro do Gênesis, vemos uma passagem no qual o autor sagrado relata o diálogo de intimidade de Adão e o Criador. O primeiro homem tinha uma relação tão próxima com o Pai que distinguia os passos de Deus que vinha caminhar e ter com ele no jardim.
Oração é isso: intimidade, relação, diálogo. Possuir intimidade com Deus é possuir uma rotina que gira em torno do seu encontro diário com Ele, em um diálogo de amizade, como dizia a grande Mestra da vida espiritual, Santa Teresa de Jesus.
Os patriarcas e profetas de Deus, reis de Israel e demais homens e mulheres da história Bíblica dão testemunho de uma vida de oração. O próprio livro dos salmos está repleto de orações erguidas pelo povo de Deus por séculos.
O próprio Jesus, o Filho de Deus, buscava momentos de deserto e solidão para, em diálogo íntimo com o Pai, manter uma vida de oração e comunhão com a Vontade Divina.
“Feitas muitas vezes na solidão, no segredo, a oração de Jesus implica uma adesão amorosa à vontade do Pai até a cruz e uma confiança absoluta de ser ouvido. Jesus ensina seus discípulos a orar com um coração purificado, uma fé viva, e perseverante, uma audácia filial.”.
(Catecismo da Igreja Católica 2620-2621)
O que é Planejamento Espiritual?
“O Planejamento Espiritual foi desenvolvido a partir da minha vivência diária tanto na Copiosa Redenção, como nas missões que realizo e nos meus momentos com o Senhor”, diz Irmã Zélia
Há mais de 10 anos, a Irmã Zélia tem desenvolvido um método próprio de planejamento espiritual para sua vida pessoal. Inspirada por Deus, iniciou o compartilhamento desse material, com objetivo de favorecer o crescimento na vida de oração dos seus filhos e filhas espirituais.
Com uma didática clara e sistemática, a irmã Zélia direciona práticas de oração e devoção para cada dia do ano, para o mês, nas principais festas e celebrações litúrgicas que vão desde a vivência sacramental, até o diálogo íntimo e diário com o Senhor.
Você também conta com direcionamentos de filmes e livros espirituais que favorecerão esse caminho de oração. O ano começa com orações específicas para meia noite do primeiro dia do ano, sendo conduzido a consagrá-lo a Deus.
A agenda de missão da Irmã Zélia fica disponibilizada no planejamento e as datas do Cerco do Rosário para que você possa vivenciar, na unidade da intercessão, esses momentos fortes de ação de Deus.
Em unidade com a Igreja
Uma das grandes preocupações da Irmã Zélia ao elaborar todo o Planejamento é mantê-lo em comunhão com a Doutrina da Igreja, sua Tradição e a espiritualidade do Carisma Copiosa Redenção.
Como dito, todo material é fruto da sua própria vivência pessoal, missionária e comunitária.
O próprio catecismo da Igreja motiva as práticas devocionais e espirituais como vias seguras de santificação.
“É preciso se lembrar de Deus com mais frequência do que se respira.’ Mas não se pode orar ‘sempre’, se não se reza em certos momentos, por decisão própria: são os tempos fortes da oração cristã, em intensidade e duração.”.
(CIC 2697)
As orações dispostas no Planejamento nascem nos principais manuais de espiritualidade e das biografias de beatos e santos reconhecidos pela Igreja. Orações que estiveram nos lábios de homens e mulheres de Deus que, por séculos, buscaram ardorosamente uma vida de intimidade com o Senhor.
Como utilizar o Planejamento Espiritual no cotidiano
A rotina dos participantes do Planejamento Espiritual da irmã Zélia tem uma programação diária para cada mês, com as Orações de revestimento. São orações que devem ser realizadas antes de todas as orações de metas. O (a) fiel pode optar por rezar apenas uma delas antes de iniciar as orações do dia.
As orações de meta são específicas para cada mês, que tem como objetivo fortalecer a vontade e a súplica a Deus pelas metas escolhidas no planejamento. Um exemplo são os direcionamentos do mês de maio:
ORAÇÃO DE META
Escolher um horário, fidelizá-lo e rezar o Rosário (4 terços) acompanhado da Ladainha de Nossa Senhora por 31 dias;
Rezar, no dia 22 de maio, a oração de Santa Rita
Ao término de cada mês, você conta com um espaço para anotações das inspirações que o Espírito Santo foi lhe dando ao longo do mês.
Para os casados e com filhos, você pode realizar com as crianças o Planejamento Espiritual infantil. Com orações mais curtas e adaptadas para o mundo infantil, os meninos e meninas poderão vivenciar essa experiência rica com seus pais.
Principais desafios para ser fiel
Tal qual às dinâmicas da vida humana, a vida de oração também possui altos e baixos. É comum que comecemos o ano com inúmeras metas e objetivos e com o passar do tempo vamos esmorecendo e caindo na infidelidade e na inconstância.
Vale a pena lembrar que a constância é um atributo unicamente Divino. Só Deus é o constante, aquele que permanece imutável em meio a tudo que acontece. Uns mais outros menos, o caminho do ser humano na vida interior e de santidade será sempre um caminho de recomeço.
“Santo não é aquele que nunca cai, mas aquele que recomeça sempre.”
São João Paulo II
Ter um planejamento espiritual é um instrumento forte contra as nossas infidelidades, pois nos motiva a caminhar, inclusive unidos em oração uns pelos outros.
A oração também precisa estar atrelada à sua vida, seja nos momentos de Cruz ou de ressurreição. Há pessoas que só rezam na provação, enquanto há aquelas que só conseguem rezar quando tudo anda bem.
Jesus nos ensina a rezar em todas as circunstâncias, pois nada nos separará do amor de Deus. Por isso, em meio aos desafios, os membros do Planejamento Espiritual são motivados a pedir oração aos demais irmãos e retomar o caminho de onde parou, sempre.
O reconhecimento dos pecados e a retomada da caminhada são indispensáveis para viver a fidelidade. Ser fiel não é cumprir as práticas irrepreensivelmente, mas ter a confiança de que, mesmo nas nossas fraquezas e limites, Deus nos ama e nos quer na sua Presença.
Mais do que orações, uma vida de oração
Algo que precisa ficar claro é que o Planejamento espiritual não é um manual de orações, mas um instrumento de transformação de vida. Os santos e a tradição da Igreja nos revelam que o Senhor não quer de nós palavras abundantes, mas uma vida imersa na sua Presença.
O ritmo da vida de quem faz o Planejamento Espiritual deixa de ser o ativismo e passa a ser a confiança e o abandono à Providência Divina que cuida dos seus amados, mesmo enquanto dormem (Sl 126, 2).
Não é a quantidade de Rosários que determinará o derramamento da graça sobre sua vida, mas a busca de amar a Deus em todas as situações, reconhecendo-O como Senhor e Rei de sua vida.
Onde encontro o Planejamento Espiritual
Anualmente, o Planejamento Espiritual entra em vigor sempre no último trimestre do ano, já em preparação para o ano seguinte. Com ampla divulgação no site, nas redes sociais e nos eventos por onde Irmã Zélia passa.
O livro está sempre disponível na loja da Copiosa Redenção podendo ser facilmente adquirido, sendo enviado para a residência dos interessados.
Toda a renda arrecadada com a venda do curso e dos livros do Planejamento Espiritual é destinada às obras de evangelização e recuperação de dependentes químicos nas comunidades da Copiosa Redenção. Atualmente, são 6 casas de recuperação e inúmeros eventos e meios de anúncio do Evangelho promovido pela Congregação.
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