Qual o significado do hábito religioso?

Ao longo dos milênios, o hábito religioso permeou a história da humanidade, moldando culturas, crenças e valores. E desde os primórdios das civilizações, a busca por significado e conexão com algo maior, tem moldado diversas práticas e tradições que continuarão a influenciar a vida de milhões de pessoas em todo o mundo.

Mas qual o verdadeiro significado do hábito no contexto da vida religiosa? E o que o torna tão relevante? Neste blog post, embarcaremos em uma jornada para desvendar o mistério do hábito religioso, explorando seus diversos aspectos e seu impacto na vida religiosa.

E, então, você está preparado? Não deixe de ler até o fim!

Aspectos fundamentais do hábito religioso

No cerne da experiência religiosa, encontramos fé e crença, elementos que servem como base para a construção de uma visão de mundo e um modo de vida. Logo, através de ritos e práticas, a fé se manifesta de forma tangível, conectando o indivíduo com o transcendente e com a sua comunidade religiosa.

É justamente o senso de comunidade e pertencimento, um aspecto fundamental do hábito religioso. E no ambiente religioso, compartilhar com outros indivíduos crenças, valores e até mesmo o uso do hábito gera laços de apoio mútuo, conforto e identidade. Dessa forma, através da fé, as pessoas encontram um grupo com o qual se identificam e se sentem acolhidas.

Portanto, na busca por significado e propósito, a religião oferece respostas a questionamentos existenciais sobre a vida, a morte, o universo e nosso lugar nele. Logo, a religião fornece um norte, uma estrutura que ajuda a vida consagrada a navegar pelas complexidades da vida e encontrar sentido em suas experiências.

O hábito religioso na vida religiosa

A veste religiosa transcende a mera vestimenta; representa um sinal visível da profunda jornada espiritual empreendida por homens e mulheres que dedicam suas vidas à fé.

Logo, na vida religiosa, o hábito assume um papel multifacetado, entrelaçando-se com os pilares da vida consagrada: fé, comunidade e transformação. Vamos entender isso melhor!

#Um sinal de consagração e fé

O hábito religioso é, antes de tudo, um símbolo de consagração, uma marca externa que proclama a entrega total de si mesmo a Deus (cf. Código de Direito Canônico 669). Sendo assim, ao vestir o hábito, o religioso ou religiosa se despoja da identidade secular e abraça uma nova vida, pautada pelos valores evangélicos e pela obediência aos votos de pobreza, castidade e obediência.

#Hábito religioso: comunhão e identidade

Mais do que um mero símbolo individual, o hábito religioso também representa a comunhão com a comunidade à qual o religioso pertence. Logo, ele é considerado como um emblema da identidade de um determinado instituto religioso, unindo seus membros sob um mesmo ideal e missão.

#Testemunho de pobreza

O hábito religioso, em sua simplicidade e modéstia, torna-se um testemunho vivo da pobreza evangélica, um lembrete constante do desapego aos bens materiais e da adesão a uma vida austera e despojada. É um chamado à humildade, à compaixão e à solidariedade com os mais necessitados.

#Diversidade e tradição no hábito religioso

A Igreja Católica reconhece a riqueza da diversidade no que se refere ao hábito religioso das diferentes Ordens e Congregações religiosas. E cada hábito possui suas cores, seus simbolismos e sua história, que refletem a espiritualidade e a tradição específica de cada instituto.

Além disso, dentro do mesmo Instituto ou Congregação, as cores do hábito religioso podem mudar a fim de identificar a etapa de formação em que o religioso ou religiosa se encontra.

#Hábito religioso: adaptação e discernimento

Embora o uso do hábito seja obrigatório para religiosos e religiosas dentro da maioria das Ordens e Congregações religiosas, a Igreja também reconhece a importância da adaptação em situações excepcionais.

Neste sentido, a Igreja afirma: “O hábito religioso, como sinal de consagração, seja simples e modesto, simultaneamente pobre e condigno”. Além disso, “consentâneo com as exigências da saúde e acomodado às condições de tempo e lugar e às necessidades do ministério. O hábito, masculino ou feminino, que não estiver em harmonia com estas normas, deve ser mudado” (Decreto Perfectae Caritatis, sobre a conveniente renovação da vida religiosa).

 Logo, o discernimento e o bom senso devem nortear as decisões sobre o uso do hábito em cada contexto.

#Hábito religioso: um selo de identidade

O hábito religioso também se torna um selo de identidade, um símbolo que o distingue no mundo secular e o conecta a uma comunidade de fé. É um lembrete constante da vocação à qual ele foi chamado e da missão que deve cumprir no mundo.

Hábito religioso: mais do que aparência

É fundamental ressaltar que o hábito religioso não possui um valor mágico ou intrínseco. Sua importância reside no testemunho de vida que o acompanha. Ou seja, o verdadeiro significado do hábito reside na coerência entre a vestimenta externa e a vida interior do religioso, marcada pela fé, pelo compromisso com os valores evangélicos e pela entrega à missão da comunidade.

O hábito religioso não apenas simboliza a consagração, mas também funciona como um lembrete constante da jornada de transformação pela qual o religioso ou religiosa passa. E ao vestir o hábito, ele ou ela se compromete a perseguir a santidade, a desenvolver suas virtudes e a buscar uma vida cada vez mais próxima de Deus.

O Concílio de Trento afirma: “Embora o hábito não faça o monge, é necessário que os clérigos sempre usem uma veste adequada à sua própria Ordem”. Ou seja, ainda que o hábito religioso não seja a causa da vida religiosa, ele ajuda o religioso ou religiosa a tornarem-se quem são na vida da Igreja.

Enfim…

As normas sobre o uso do hábito religioso podem variar de acordo com cada instituto religioso.

E o mais importante é que o hábito seja usado com discernimento, respeito e coerência com a vida religiosa.

Santa Marta ensina-nos a cuidar, rezar e amar

Certamente você conhece essa passagem bíblica na qual Jesus chama atenção de Santa Marta:

“Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.”  (Lucas 10,41-42)

Contudo, temos o costume de ver o Evangelho de Lucas, em que Cristo adverte Marta sobre suas preocupações, apenas sob a lógica da dispersão. Porém, bem além da correção, Santa Marta é testemunha de quem busca viver um tripé evangélico do cuidado, da oração e do amor. 

Santa Marta e o cuidado com o lar

Imaginemos Santa Marta observando sua casa e sabendo que Jesus nela se encontra. Todos nós temos a sadia tendência  de desejar receber bem aqueles que amamos. E com Marta não foi diferente! Este cuidado expresso por ela nos recorda a importância do zelo com a casa familiar. Mas este cuidado doméstico também é oração e evangelização. Santa Marta expressa no interior deste evangelho o que o salmista afirma ao dizer: “o zelo por tua casa me consome” (Salmo 69,9). 

Portanto, neste primeiro momento, não podemos olhar para Marta como quem despreza o Cristo que a visita, mas como aquela que se consome pelo cuidado. Assim, o convite de Jesus, ao dizer que ela se preocupa com tantas coisas, é para que Santa Marta busque o justo equilíbrio através do essencial: a oração.

É necessário ao menos uma coisa…

Jesus fala a Marta de duas coisas: gerenciamento de tempo e concentração. Marta sabe cuidar do lar para amar os que por ele passam. Contudo, precisa aprender a dividir bem seu tempo para estar com os que ama, como, também, na oração, aprender a concentrar-se no Amado. 

Em Amoris Laetitia, o Papa Francisco afirma que se concentrar em Cristo é permitir que Ele unifique e ilumine toda a vida comum. E a união com Jesus na oração é a prova do equilíbrio cristão entre os afazeres do cotidiano que não deixam de ser missão e o cultivo da vida interior. Sendo assim, ao exortar Santa Marta de que apenas uma coisa lhe é necessária, Jesus a convida a estabelecer o ponto de partida da vida cristã que é a oração. E a partir deste ponto, exercer o cuidado e o serviço alcançado pela graça.

Conheça a Exortação Apostólica Amoris Laetitia sobre o amor na família

O que podemos aprender com Santa Marta

Com Marta, recebemos a certeza de que o Amor jamais nos será tirado. Sejam quais forem nossos esforços ou não, a boa parte jamais será privada da vida dos filhos de Deus. 

Além disso, o amor é também a feliz consequência de quem cuida e encontra com Cristo na oração. Em Jesus, o amor também é o remédio que pacifica todas as inquietações humanas. E é encontrando com o Amor que nossas preocupações se tornam esclarecidas e acalmadas.

Santa Marta está inquieta e preocupada, e aqui vemos outro lado deste evangelho: a preocupação nos dispersa. Talvez, junto ao cuidado do lar, estivesse também uma mulher querendo distrair-se diante de tantos problemas… E Jesus não a acusa ou culpa sua postura, mas aponta-lhe dois caminhos: a oração como necessidade, e o amor como conforto.

Santa Marta nos ensina a cuidar, rezar e amar e mostra-nos a determinação para encontrar o justo equilíbrio. Além disso, nos ensina o abandono na oração que gera um amor confortante capaz de fortalecer e pacificar o coração humano de todas as lutas e preocupações.

E, então, essa reflexão mudou algo em você? Então, compartilhe este texto para que mais pessoas façam essa experiência de mudança de mentalidade vivendo o tripé evangélico do cuidado, da oração e do amor que Jesus ensinou a Santa Marta. 

Reze esta oração à Santa Marta!

Ó gloriosa Santa Marta, entrego-me confiante em vossas mãos, esperando o vosso amparo. Acolhei-me sob a vossa proteção, consolai-me nos meus sofrimentos. 

Pela felicidade que tivestes em hospedar em vossa casa o Divino Salvador do mundo, consolai – me em minhas penas. Intercedei hoje e sempre por mim e por minha família, para que tenhamos o auxílio de Deus Todo-Poderoso nas dificuldades da nossa vida.

Suplico-vos, gloriosa santa, que em vossa grande bondade, me consigas especialmente a graça que ardentemente vos peço e que tanto preciso (fazer seu pedido).

Rogo-vos que me ajudeis a vencer todos os obstáculos que se apresentarem no meu caminho, com a mesma sinceridade e fortaleza que vós tivestes ao transpassar o dragão que tendes em vossos pés.

Santa Marta, rogai por nós. Amém.

Conheça os santos patronos da Copiosa Redenção

Toda Congregação religiosa possui seus santos patronos. E com a Copiosa Redenção, não é diferente. Nossos santos patronos, que são um auxílio espiritual para a vivência da nossa vocação, são: Maria Mãe da Divina Graça, São José, Santo Afonso Maria de Ligório, Santa Teresinha do Menino Jesus e o Beato Gennaro Maria Sarnelli.

Cada um desses santos possui características e virtudes que se entrelaçam com o carisma da congregação, inspirando e guiando cada irmã e irmão religioso na sua missão de evangelizar e promover a redenção. Ou seja, a escolha dos santos patronos da Copiosa Redenção não foi aleatória, mas possui uma história inspiradora.

O que são Santos Patronos?

No universo da fé católica, os santos patronos, também chamados de “santos padroeiros”, ocupam um lugar especial. Assim, eles são figuras sagradas, reconhecidas por sua santidade e virtudes exemplares, que são escolhidos para proteger e inspirar pessoas, profissões, grupos específicos ou até mesmo lugares.

Neste sentido, Nossa Senhora Aparecida é a Padroeira do Brasil; São Francisco de Assis é o Padroeiro dos animais e da ecologia, enfim, essa lista é infindável!

Logo, a tradição de venerar santos padroeiros remonta aos primeiros séculos do cristianismo. As comunidades cristãs, em busca de proteção e intercessão divina, elegem santos patronos que representam valores e características que lhes são importantes. E com o tempo, essa prática se consolidou e se tornou uma parte fundamental da fé católica.

Portanto, ter um santo padroeiro significa ter um guia espiritual, um modelo de fé e um intercessor junto a Deus, que nos ajuda com sua intercessão em nossas necessidades e desafios.

O Carisma da Copiosa Redenção

Mas antes de falarmos sobre a inspiração que os santos patronos exercem sobre os religiosos e religiosas da Copiosa Redenção, cabe um breve resgate sobre nossa história e Carisma.

A Copiosa Redenção foi fundada em 1989 pelo Padre Wilton Moraes, que já vive sua Páscoa Eterna. E a sua missão principal, ou seja, seu carisma, é acolher e acompanhar pessoas em situação de vulnerabilidade, especialmente aquelas que lutam contra o vício em drogas e outras dependências.

Logo, o carisma da Copiosa, como um dom que nos foi concedido por Deus para a nossa vivência, tem como centro de vida a Adoração ao Santíssimo Sacramento. Portanto, é na Adoração a Jesus Sacramentado que cada irmão e irmã da Copiosa Redenção busca fortalecer sua união com o Cristo Redentor e receber força para sua missão. Aliás, esse pilar do Carisma surgiu a partir da devoção do nosso fundador a um dos nossos santos patronos. Descubra!

Santos Patronos da Copiosa: Maria Mãe da Divina Graça – um amor maternal e protetor

A devoção a esse título mariano dentro da Copiosa, se deu a pedido do então Bispo da Diocese de Ponta Grossa, no Paraná, Dom Geraldo Pellanda, onde a Congregação foi fundada.

Ele pediu para que trouxéssemos junto ao nosso título o nome de Maria Mãe da Divina Graça, o que foi expressamente e amavelmente acolhido pelo nosso fundador, Pe. Wilton. Sendo assim, a Copiosa foi fundada com o nome de Congregação das Irmãs da Copiosa Redenção Filhas de Maria Mãe da Divina Graça.

Portanto, a devoção à Maria Mãe da Divina Graça representa a devoção mariana que permeia a Copiosa Redenção entre os seus santos padroeiros.

Desse modo, Maria, a mãe de Jesus Cristo, para cada Irmã e Irmão religioso é modelo de amor, compaixão e intercessão na missão com os dependentes químicos que a Congregação acompanha.

A congregação recorre a Maria Mãe da Divina Graça como guia e protetora, buscando em sua graça a força para viver o Evangelho e levar a mensagem de redenção ao mundo.

São José, pai adotivo de Jesus é também um dos nossos santos patronos

Dentro da Copiosa Redenção, São José é o Patrono das Vocações e da Providência. Logo, o pai adotivo de Jesus é para nós exemplo de fidelidade e obediência à vontade de Deus.

Como operário, artesão e carpinteiro, ele adotou por livre e espontânea vontade o papel de ser pai de Cristo, nosso Senhor, perante a Lei dos patriarcas. E assim proveu todas as necessidades materiais do Filho de Deus feito homem.

Por isso, a ele rogamos para que nos alcance a providência divina junto às nossas casas pastorais e de recuperação.

E como foi que São José tornou-se um dos nossos santos protetores? Essa devoção veio com uma de nossas primeiras Irmãs religiosas: a Irmã Maria Motta – nossa co-fundadora.

Mais um dos nossos santos patronos: Santo Afonso Maria de Ligório

Para falarmos sobre como Santo Afonso, bispo e doutor da Igreja, nos inspira como um dos nossos padroeiros, voltemos um instante à história da Copiosa Redenção.

Padre Wilton, nosso fundador, foi um sacerdote Redentorista que recebeu de Deus a missão de fundar a Copiosa Redenção. Dessa forma, a Copiosa Redenção faz parte da grande família Redentorista, algo que fica muito explícito já no seu próprio nome.

Logo, o fundador dos Redentoristas, ou melhor, da Congregação do Santíssimo Redentor, é ninguém mais do que Santo Afonso Maria de Ligório!

A exemplo de Jesus Cristo, Santo Afonso anunciava a Boa Nova do Reino de Deus e Redenção aos pobres e àqueles que vivem à margem da sociedade do seu tempo. E ao fundar os Redentoristas ele expressou que todo sacerdote deveria ser memória viva do Redentor. Mas o que significa isso? Que cada redentorista deveria ser no hoje o mesmo agir do Santíssimo Redentor.

E para a Copiosa Redenção, tendo Santo Afonso como um de seus santos padroeiros, significa colocar esse seu ensinamento em prática. E fazer acontecer a Copiosa Redenção na vida daqueles que se encontram em processo de destruição por meio das drogas.

Santa Teresinha do Menino Jesus também é nossa padroeira

Santa Teresinha do Menino Jesus, carmelita francesa, é conhecida por sua “pequena via do amor”, que consiste em amar a Deus nas pequenas coisas do dia a dia. E assim, sua simplicidade, humildade e confiança na misericórdia divina inspiram os membros da Copiosa Redenção a viver com amor e simplicidade a entrega total a Deus.

Além disso, a Igreja declarou Santa Teresinha Padroeira das Missões, e na Copiosa Redenção ela é invocada como patrona da formação. E o motivo é simples: Pe. Wilton era muito devoto dessa santa que está entre os nossos padroeiros. Ao se deparar com uma fotografia real de Teresinha sorrindo, ele testemunhou: “Esse sorriso nunca se afastou de mim”.

E ao longo do seu sacerdócio, amadurecendo sua amizade com Santa Teresinha, ele reconhecia o amparo e proteção dela em sua vocação. Portanto, com ela, ele afirmava que descobriu que “a santidade é um caminho de amor, é uma resposta de amor”.

E assim confiou à intercessão de Santa Teresinha também a formação dos religiosos e religiosas da Copiosa Redenção.

Beato Gennaro Maria Sarnelli

Gennaro Maria Sarnelli era sacerdote contemporâneo de Santo Afonso Maria de Ligório. Logo, acompanhou e defendeu a fundação da Congregação dos Missionários do Santíssimo Redentor (Redentoristas), na qual ingressou em 1733.

E assim ele deixou um legado de 30 escritos, entre meditações, teologia mística, direção espiritual, leis, pedagogia, temas morais e pastorais. 

Devido a seus trabalhos sociais em defesa da mulher, é considerado um dos mais importantes autores que tratou deste assunto na Europa, na primeira metade do século dezoito. E ele se tornou Patrono do Carisma da Recuperação, justamente em virtude do trabalho que realizava com as mulheres prostituídas.

No dia 12 de maio de 1996, o Papa João Paulo II o beatificou e sua festa litúrgica é celebrada no dia 30 de junho.

Una-se aos santos patronos da Copiosa Redenção

Crescer na amizade com os nossos santos patronos pode ser inspirador também para a sua vida. Que tal começar com esta oração?!

Ó santos patronos da Copiosa Redenção, Santa Teresinha, Santo Afonso de Ligório, São José, beato Gennaro Maria Sarnelli e Santa Maria Mãe da Divina Graça. Intercedei por nós e ajudai-nos a viver com fidelidade a Cristo, levando a todos a sua mensagem de amor e redenção. Inspirai-nos com vosso amor, vossa fé, vossa esperança e perseverança. Pedimos também vossa intercessão pelas vocações da congregação Copiosa Redenção e por todos aqueles que são alcançados pelo trabalho pastoral e evangelizador. Amém.

Conheça o novo Conselho Geral dos Irmãos da Copiosa Redenção

Nesta sexta-feira, 26 de julho, foi divulgado o novo Conselho Geral dos irmãos da Copiosa Redenção. Após quatro votações, o Padre Valdecir Zanata foi eleito para a função de superior geral dos irmãos. Juntamente com Padre Valdecir foram eleitos os demais membros do novo Governo Geral para os próximos 6 anos.

Confira os nomes do novo Conselho Geral dos Irmãos da Copiosa Redenção:

  • Padre Valdecir Zanata (Superior Geral)
  • Padre Juviano Vieira Pereira (Vigário Geral)
  • Padre Fabrício Barbosa (Conselheiro Geral)
  • Padre Fernando Bauwelz (Conselheiro Geral)
  • Irmão Vinicíus Sotocorno (Conselheiro Geral)

O Capítulo

Desde o dia 20 de julho, os irmãos da Copiosa Redenção se encontram em retiro e Capítulo Ordinário Geral, para a eleição do novo Conselho Geral do ramo masculino e, também, para aprovação das Constituições, Estatutos e Diretrizes do ramo masculino.

Este é o II Capítulo Geral dos Irmãos da Copiosa Redenção, e Padre Valdecir é o segundo Superior Geral eleito, entretanto é o terceiro superior na história dos irmãos, que tiveram o fundador, Padre Wilton Moraes Lopes, como primeiro Superior Geral. Outro marco na história da Congregação é a eleição do Irmão Vinícius, primeiro religioso que não é padre, como conselheiro geral.

A posse do novo Conselho Geral aconteceu na sexta-feira a noite, em missa presidida por Dom Sérgio Braschi, Administrador Apostólico da Diocese de Ponta Grossa (PR), na Chácara de Uvaia, em Ponta Grossa. Na mesma celebração, foi admitido às ordens sacras o Irmão José Gustavo Fosse e recebeu o ministério de leitor o Irmão Daniel José da Silva Mariano e o ministério de acólito o Irmão João Paulo Minoru Hirai.

Sou casado(a), posso me consagrar?

O chamado à santidade brota no coração de cada fiel, não apenas dos religiosos, mas também dos casados, impulsionando-os a buscar uma relação cada vez mais profunda com Deus. Logo, para muitos casais católicos, surge a dúvida: mesmo sendo casado(a), existe algo além do matrimônio que possa viver na Igreja? E a resposta é um sim convicto!

A vocação à consagração leiga se apresenta como um caminho de entrega radical a Deus, vivido no seio do matrimônio, elevando-o a um patamar ainda mais sublime.

Casado(a): a beleza e a sacralidade do matrimônio

O matrimônio, instituído por Deus e elevado por Cristo à dignidade de sacramento, é um mistério de amor e união entre um homem e uma mulher. Nele, os cônjuges se tornam um só corpo e um só espírito, imagem viva do amor de Deus pela humanidade.

Ou seja, o matrimônio, em si mesmo, é um dom divino que une homem e mulher em uma só carne, refletindo a união de Cristo com a Igreja. É um dom divino que permite viver o amor de Deus de forma concreta e fecunda. Através do sacramento do matrimônio, o casal se torna um só corpo em Cristo, imagem e semelhança da Santíssima Trindade.

É um chamado à santidade mútua, um caminho de crescimento espiritual trilhado a dois e de entrega generosa ao outro.

Sendo assim, na vivência fiel do matrimônio, o homem e a mulher se tornam instrumento de Deus para a construção de um lar santo. E um lar onde o amor, o perdão e a misericórdia devem se fazer presentes.

A vocação à consagração leiga: o chamado a um amor ainda mais profundo

Para aqueles casais que vivem o sacramento do matrimônio e que sentem um chamado interior a uma entrega ainda mais profunda a Deus, a consagração leiga se apresenta como uma vocação específica.

Trata-se de uma doação total de si a Deus, vivida no estado de vida laical, sem a necessidade de romper os laços conjugais. E através da profissão dos conselhos evangélicos – pobreza, castidade e obediência – os casais consagrados se colocam à disposição de Deus para servir à Igreja e ao próximo, buscando a santidade no seio da família e na comunidade.

Portanto, viver o matrimônio com amor, fidelidade e abertura à vida é um caminho de santidade que pode levar o homem e a mulher casado(a) à consagração leiga. Através da entrega mútua, do serviço um ao outro e da busca pela vontade de Deus, o casal se torna um sinal do amor de Deus no mundo.

Mas como se vive a consagração leiga dentro do matrimônio?

Pobreza: A pobreza na vida do homem e da mulher casado(a) e consagrado não significa viver na miséria ou abrir mão de todos os bens materiais. Mas significa usar os bens com responsabilidade e generosidade, buscando sempre o Reino de Deus em primeiro lugar.

Castidade: A castidade no matrimônio significa viver o amor conjugal de forma pura e santa, buscando sempre a união plena com o cônjuge e a abertura à vida.

Obediência: A obediência na vida leiga consagrada significa viver a vontade de Deus, buscando sempre seguir os ensinamentos de Jesus Cristo e da Igreja.

Casado(a) e consagrado em comunidade: vivendo a fé em união com irmãos e irmãs

A vivência da consagração leiga se enriquece ainda mais quando inserida em uma Congregação Religiosa ou Comunidade de Vida.

Logo, nesses ambientes, os casais consagrados encontram um recinto de apoio mútuo, formação espiritual e partilha de experiências, em que podem crescer juntos na fé e no amor a Deus. A vida em comunidade para o homem e a mulher casado(a) se torna um testemunho concreto da unidade e do amor que o Senhor deseja para todos os seus filhos.

Um chamado para todos os estados de vida

É importante ressaltar que a consagração leiga não se resume à vivência em comunidade. Portanto, muitos homens e mulheres casados(as) e consagrados vivem sua vocação no seio da família, santificando seu matrimônio e irradiando a luz de Cristo no mundo.

A vocação à santidade é universal e a consagração leiga se apresenta como um caminho fecundo para que os casais, unidos pelo amor sacramental, respondam ao chamado de Deus a uma vida plena de entrega e amor.

Casado(a) e consagrado: um discernimento cuidadoso e acompanhamento espiritual

Para discernir se a consagração leiga é o caminho certo para o homem e mulher que são casados, é fundamental um processo de discernimento cuidadoso, acompanhado por um diretor espiritual experiente.

Logo, através da oração, do estudo da Sagrada Escritura e da reflexão sobre a própria história de vida, o casado(a) poderá discernir se essa vocação se ajusta à sua realidade e à vontade de Deus.

Afinal, a consagração leiga é um dom precioso que a Igreja oferece aos casais unidos pelo sacramento do matrimônio que desejam viver sua fé de forma radical, santificando seu matrimônio e se colocando a serviço do Reino de Deus.

Então, se você e seu cônjuge sentem um chamado interior a essa vocação, não hesitem em buscar orientação e aprofundar o discernimento. A vida consagrada pode ser um caminho de realização pessoal, conjugal e espiritual, conduzindo-os a uma união ainda mais profunda com Deus e com o próximo.

Enfim… um chamado para amar e servir

A consagração leiga do homem e da mulher casado(a) é um chamado a amar e servir a Deus e ao próximo. É um caminho de santidade que pode ser vivido por qualquer casal que deseje aprofundar sua fé e viver uma vida mais plena em Deus.

Portanto, se você é casado(s) e com o seu cônjuge sente um chamado à consagração leiga, procure um sacerdote ou um casal leigo consagrado para conversar e discernir sobre esse chamado. A Igreja está à disposição para ajudar os casais que desejam viver uma vida ainda mais próxima de Deus e da comunidade.

Lembre-se: a consagração leiga não é um caminho para quem busca “fugir” do matrimônio ou das responsabilidades da vida familiar. Pelo contrário, é um caminho para viver o matrimônio de forma ainda mais plena e profunda, colocando Deus no centro da relação e buscando sempre a santidade.

Aproveite para ler: 5 conselhos bíblicos para encontrar amizades verdadeiras

Como ser um leigo consagrado na Copiosa Redenção?

Poucos sabem, mas a vocação do leigo consagrado também faz parte da Copiosa Redenção. Aliás, a presença do leigo consagrado sempre foi ativa e contribuiu de várias formas para o desenvolvimento da Congregação.

Então, se isso é novidade para você ou se você pensa em ser um leigo consagrado, este conteúdo é para você!

Leigo consagrado: um chamado à santidade no coração do mundo

Na Igreja Católica, floresce uma vocação singular: o leigo consagrado. Homens e mulheres que, sem serem ordenados sacerdotes ou religiosos, decidem dedicar suas vidas a Deus de maneira radical. Seguindo os Conselhos Evangélicos de: Pobreza, Castidade e Obediência, segundo o seu estado de vida. 

E no seio do mundo, o leigo consagrado é chamado a ser um testemunho vivo de Cristo, a ser fermento no mundo, testemunhando o Evangelho através de sua vida e ações.

Neste sentido, atua em diversos campos da sociedade e contribui para a construção de um mundo mais justo e fraterno, seja na educação, na saúde, no trabalho social, artes ou qualquer outra área.

Existe diferença entre o leigo consagrado e a vida religiosa?

Embora ambos sigam os mesmos conselhos evangélicos, o leigo consagrado se distingue dos religiosos por alguns aspectos. E são eles:

Vida no mundo: os leigos consagrados vivem no mundo, inseridos na sociedade e em suas profissões seculares. Já os religiosos geralmente vivem em comunidades mais reservadas, como mosteiros ou conventos.

Vínculo institucional: os leigos consagrados se vinculam a uma associação pública de fiéis (instituto secular), uma ordem ou congregação religiosa, com o fim de exercer seu serviço e contribuição na Igreja dentro do seu estado de vida, e auxiliando também o Instituto a comprir com êxito sua missão. Enquanto os religiosos fazem parte de uma ordem ou congregação religiosa, com um estado de vida e carisma específico. 

Vocação específica: cada instituto possui uma vocação específica que direciona o apostolado dos seus membros, como a educação, a saúde, o cuidado com os mais pobres ou a evangelização. As ordens e congregações religiosas também possuem carismas próprios, mas com um foco mais amplo.

Como surgiu o leigo consagrado na Copiosa Redenção

Na história da Copiosa Redenção, a vivência dos leigos é anterior ao surgimento das Irmãs. Porém, a primeira consagração se deu a partir do ano de 2004.

Em 1987, Padre Wilton Moraes Lopes sentiu-se tocado pela ação de Deus. Foi ao ministrar um retiro para um grupo de jovens, na cidade de Vitória/ES, que esse sacerdote redentorista viu uma garota se aproximar de Jesus no Santíssimo Sacramento e depositar um pacote de drogas no altar. Naquele momento, aquele que seria o fundador da Copiosa Redenção, sentiu o Senhor falar em seus ouvidos para que trabalhasse com os dependentes químicos.

Logo, ele começou a dar os passos iniciais para concretizar aquilo que era da vontade de Deus. E para a realização deste apelo do Senhor, Padre Wilton convidou a senhora Maria Moreira da Mota, viúva e com seus 56 anos de idade. E ela se tornou a primeira leiga consagrada da congregação, originando-se assim o Instituto Secular Servas de Maria da Copiosa Redenção.

Um ano depois, Padre Wilton convida também Ione Strozzi e Ruth Marina da Silveira para se juntarem a este projeto de amor e redenção.

O papel do leigo consagrado na Copiosa Redenção

Dentro da Copiosa Redenção, o leigo consagrado é chamado a ser intercessor e servidor de Cristo Redentor, que é fonte de copiosa redenção.

Logo, o leigo consagrado na Copiosa Redenção compromete-se em interceder principalmente pelos dependentes químicos em cada Adoração. Além disso, é chamado a ser presença disponível nos serviços que se fazem necessários nas comunidades da Congregação e na Igreja de modo geral, como por exemplo, os grupos de apoio aos dependentes das drogas e suas famílias.

É chamado também a trabalhar preventivamente junto às famílias de sua comunidade, especialmente àquelas que oferecem riscos potenciais na dependência das drogas. Isso diante de evidências de desestabilização familiar como, por exemplo, a de membros próximos já vivenciando a dependência das drogas.

A espiritualidade do leigo consagrado da Copiosa Redenção

O objetivo do leigo consagrado na Copiosa Redenção é configurar-se com Cristo através do Carisma próprio da Congregação. Ou seja, o cuidado com o dependente químico e a Adoração, intercedendo pela sua recuperação.

E sobre isso o nosso fundador afirmou: “O Carisma da Copiosa Redenção não está no sucesso do fazer, mas na perseverança de uma oração que não cessa, de uma fome sempre presente, de uma sede sempre infinita de trazer os nossos irmãos e irmãs marginalizados e destruídos pelas drogas para a fonte da Copiosa Redenção”.

Desta forma, o leigo consagrado é chamado a algumas práticas de vida e espirituais:

● Participar da Santa Missa diária e se não for possível, dominical;

● Receber tanto quanto possa o Sacramento da Eucaristia;

● Fazer uma hora de Adoração semanal ao Santíssimo Sacramento;

● Oração diária do Santo Terço Mariano;

● Rezar a Liturgia das Horas;

● Praticar a Lectio Divina;

● Fazer confissão sacramental pelo menos uma vez por mês;

● Participar de Retiros espirituais e bem como de Retiro formativo;

● Devoções: a Maria Santíssima sob o título de Maria, Mãe da Divina Graça; a São José; às Almas Benditas do Purgatório; a São Pe. Pio de Pietrelcina (Padroeiro do Leigo consagrado da Copiosa Redenção); a Santa Teresinha do Menino Jesus; e a Santo Afonso Maria de Ligório.

● Ter fidelidade ao carisma da Copiosa Redenção;

● Participação efetiva do seu grupo de partilha e estudo;

● Fazer uso contínuo da cruz, símbolo de consagração do leigo.

Critérios para ser um leigo consagrado da Copiosa Redenção

Antes de tudo, a pessoa deve sentir o chamado de Deus para participar desta Obra. Este é o primeiro passo para confirmar a vocação de leigo consagrado na Copiosa Redenção.

Mas isso não é tudo! É preciso ter mais de 18 anos, sentir uma identificação com o carisma da Congregação; ter vida sacramental; ter comprometimento com a Igreja católica e obediência ao Papa.

Além disso, ter amor à Igreja, espírito de obediência, oração, humildade e coerência de vida.

Cumprindo esses requisitos, o candidato faz um acompanhamento vocacional de 2 a 3 anos para o discernimento da sua vocação. E durante seu acompanhamento, o leigo deve acompanhar as formações propostas pela equipe de formação, além do estudo pessoal aprofundando o Carisma da Congregação.

Logo, terminado o período formativo, o leigo, após avaliação da equipe de coordenação, faz sua consagração na Copiosa Redenção fazendo suas promessas de pobreza, obediência e castidade, segundo seu estado de vida.

Então, o leigo consagrado é inserido em um grupo composto por outros leigos na sua região ou em outra localidade próxima. Sendo que cada grupo local se reúne pelo menos uma vez ao mês, para tratar de assuntos específicos do grupo, reflexão de temas propostos pela equipe formativa e de temas relacionados ao Carisma e Espiritualidade da Copiosa Redenção.

Os encontros são realizados de forma presencial, porém, se houver impossibilidade, o leigo consagrado pode acompanhar o encontro online. Contudo, deve haver da parte do leigo o compromisso e a responsabilidade na participação assídua e ativa nos grupos.

E, então, ficou interessado em fazer o acompanhamento vocacional para ser um leigo consagrado na Copiosa Redenção? Fale conosco AQUI!

5 conselhos bíblicos para encontrar amizades verdadeiras

Se até Jesus procurou amizades verdadeiras para andarem com Ele, imagina nós que temos a necessidade de conviver com outras pessoas e que fomos criados para estar em comunidade! Portanto, é comum estarmos sempre em busca de boas amizades. Além disso, amizades verdadeiras são um tesouro, e quem encontra um amigo é uma pessoa abençoada. 

Deus nos ensinava sobre a preciosidade da amizade já no Antigo Testamento ao dizer: “amigo fiel é proteção poderosa, e quem o encontrar, terá encontrado um tesouro. Amigo fiel não tem preço, e o seu valor é incalculável. Amigo fiel é remédio que cura, e os que temem ao Senhor o encontrarão” (Eclo 6,14-16).

Porém, fique alerta, pois nem todas as relações servem como uma boa amizade aos olhos de Deus. Precisamos ser sensatos e andar com pessoas que nos levam para o Céu, que nos inspiram atitudes santas. Logo, em um mundo de tantas enganações, precisamos escolher com sabedoria com quem andamos. 

Portanto, é na Bíblia, a Palavra de Deus, que achamos sábios conselhos que nos ajudam a avaliar e encontrar amizades verdadeiras. 

Reunimos 5 passagens que falam sobre isso. Continue a leitura!  

Para encontrar amizades verdadeiras é preciso ser leal

No livro de João, Jesus afirma que “não há maior amor do que dar a vida pelo amigo” (Jo 15,13). Portanto, a lealdade e a sinceridade são valores inegociáveis em uma amizade cristã. 

Um bom amigo não nos abandona em meio ao caos e às dificuldades. Ao contrário, amizades verdadeiras amam e doam sua vida pelo bem do outro, faz pelo amigo o que faria por si mesmo. Afinal de contas, é isso que Jesus nos pede: amai uns aos outros como Eu os amei (cf. Jo 13,34).

Uma amizade verdadeira faz o outro crescer 

“Perfume e incenso trazem alegria ao coração; do conselho sincero do homem nasce uma bela amizade” (Pr 27,9).

Muitos santos foram e tiveram bons amigos, como as amizades entre São Basílio e São Gregório ou São Francisco de Assis e Santa Clara. E certamente essas amizades foram o combustível que fizeram com que eles crescessem e seguissem firmemente o caminho do céu, alcançando a santidade. 

Portanto, amigos verdadeiros precisam instigar o melhor de nós, ser bons conselheiros e nos inspirar a sermos santos. 

Então, quando estiver fazendo uma nova amizade, ou avaliando as que já tem, observe quais os impulsos que ela os leva a ter, quais os conselhos esse amigo dá e se quando estão juntos, vocês seguem os princípios de Deus.

Amizades verdadeiras: reze um pelo outro 

A oração é a base de qualquer relacionamento, inclusive, e especialmente, a amizade. Afinal, a oração é um sinal de amor e generosidade, quando rezamos pelo outro, inclusive nós somos agraciados, mesmo sem esperar nada em troca.

“Depois que Jó orou por seus amigos, o Senhor o tornou novamente próspero e lhe deu em dobro tudo o que tinha antes” (Jó 42,10).

Portanto, para encontrar amizades verdadeiras esteja em oração. Reze a Deus por uma boa amizade e também reze pelos seus amigos, por aqueles que já tem e pelos que o Senhor está preparando. 

Amigos são amigos em todos os momentos

“Não é na prosperidade que se reconhece um amigo. Na prosperidade, até os inimigos são amigos, mas, na adversidade, até os amigos se afastam” (Eclo 12,8).

Observe quem está contigo, onde e quando. É nas adversidades que reconhecemos quem verdadeiramente gosta de nós e quer o nosso bem. 

E não se esqueça de ser amigo nas dificuldades. É comum reclamarmos que estamos sozinhos… Mas quando alguém precisa de nós, somos egoístas e ficamos fechados em nossas próprias preocupações. Portanto, sejamos nós aqueles que levam os outros para o céu!

E, por fim, em amizades verdadeiras não há abandono 

“Não abandones um velho amigo, pois o novo não o valerá. Vinho novo, amigo novo; é quando envelhece que o beberás com gosto” (Eclo 9,14-15).

Faça novos amigos, se empolgue com as alegrias de conhecer pessoas novas e diferentes, mas não se esqueça dos amigos verdadeiros que Deus já colocou em sua vida. 

E o óbvio: pessoas não são descartáveis e relacionamentos foram feitos para crescer e multiplicar. 

Lembre-se que, como diz Santa Teresa, as verdadeiras amizades são aquelas que “desejam ardentemente que o amigo tenha amor a Deus”. Portanto, baseie-se nesse princípio para encontrar bons amigos. 

Enfim, peça a Deus que, além de ter grandes e boas amizades, você também seja um bom amigo, alguém que leva o outro rumo à santidade. 

Voluntariado: uma forma de desenvolver habilidades e competências

Provavelmente você já ouviu falar sobre voluntariado. Existem pessoas que se propõem a transformar a realidade e que encontram no voluntariado a chave para a cidadania. De acordo com dados da Pesquisa Voluntariado no Brasil 2021, são 54 milhões de brasileiros atuando na sociedade de maneira generosa e gratuita. E o que era, na história, esforço apenas da Igreja Católica, hoje alcança todos os segmentos da população.

Contudo, o voluntariado também pode favorecer o desenvolvimento de habilidades profissionais. Isso porque ele ajuda a conhecer trabalhos, a lidar com pessoas. E quem faz um serviço desse, pode se destacar antes mesmo de surgir uma oportunidade.

Vamos ver como funciona?

Antes de tudo, o que é exatamente o voluntariado?

De acordo com a legislação brasileira, o serviço voluntário é uma atividade não remunerada. E também é algo realizado por uma pessoa comum a uma instituição, pública ou privada, sem fins lucrativos. Ou seja, trata-se de desenvolver ações gratuitas para transformar realidades culturais, esportivas e educacionais. Ou simplesmente para promover ações assistencialistas. Mas é importante destacar que esse envolvimento não gera vínculo empregatício.

Mas para quem pratica alguma atividade dessa natureza sabe que é mais do que isso. Ser voluntário significa acreditar em sonhos, se envolver em causas importantes. E, acima de tudo, fazer a transformação da realidade dar certo. Quem realiza qualquer serviço voluntário quer agir para que as mudanças na sociedade aconteçam.

Para isso, a pessoa não mede esforços para aprender novos conhecimentos e desenvolver habilidades. Elas aprendem a lidar com público e a trabalhar em equipe. E é tudo isso que a faz ser diferente e se destacar no mercado de trabalho. Em outras palavras, o voluntariado pode ser o início de uma trajetória de sucesso em direção à realização profissional.

Entre Competências e Habilidades: oportunidades para atuar no voluntariado 

Durante muito tempo, o mercado profissional deu grande importância apenas para as competências que cada trabalhador possuía: os cursos técnicos que ele participou, sua formação acadêmica, sua experiência profissional etc. Mas hoje se sabe que o sucesso de determinadas ações ou empresas não está relacionado apenas ao conhecimento técnico. Em vez disso, espera-se que o profissional de hoje tenha diferentes habilidades, além do conhecimento da sua área. E isso o ajudará a resolver os problemas profissionais.

Tudo isso muitas vezes não é ensinado dentro de sala de aula. Isso só se aprende na prática. E, nesse sentido, o trabalho voluntário é um espaço de muita oportunidade para quem está começando.

Quem entra para a atividade voluntária tem a chance de experimentar a realidade de trabalho, antes mesmo de escolher qual será sua futura profissão. O voluntário pode aprender mais diretamente algumas competências. Essas são chamadas de hard skills e são ensinadas nas universidades. E isso faz o conhecimento acadêmico ter um sentido prático e relevante.

Além disso, o voluntariado também permite que a pessoa aprenda diferentes outras habilidades. Essas são chamadas de soft skills. E são elas que são difíceis de serem ensinadas. Ou seja, é na prática que se aprende a ouvir o outro, a ter empatia, a tomar decisões, a organizar atividades em equipes, etc.

O trabalho voluntário no Lar Adelaide: pontos extras para o currículo profissional

Como falamos no início, o voluntariado é uma realidade do brasileiro. Mas, como indica a pesquisa, poucas pessoas conhecem a lei que fundamenta essa atuação. Essa lei garante o reconhecimento do serviço voluntário como experiência profissional. E é por isso que muitas entidades procuram e estimulam o serviço voluntário

O voluntariado é uma forma de capacitar mão de obra e de treinar futuros colaboradores. E é por meio dele que muitas empresas e instituições conseguem  cumprir melhor suas demandas e responsabilidades. E também é por meio do serviço voluntário que elas podem atrair novas ideias e buscar novas formas de solucionar problemas.

Aqui, no Lar Adelaide, abrimos espaço para diferentes formações técnicas. Isso nos permite garantir a dignidade e o bem-estar das pessoas idosas que permanecem conosco. Mas isso não é apenas um serviço: é sobre como podemos agir para que o ambiente seja acolhedor e respeitoso. E é isso que fortalece o vínculo das famílias, que confiam a nós uma parte importante das suas histórias, que é a vida de seus idosos.

Aqui temos o desafio de conciliar o conhecimento técnico com diferentes habilidades. Afinal, cada pessoa terá características únicas, que exigirão da equipe muito empenho para realizar sua tarefa. Mas tudo isso é recompensado ao garantir respeito e amor para quem tanto doou isso ao mundo e agora está.

Se você se interessou pela causa, busca realizar algum trabalho voluntário ou simplesmente quer devolver o amor que recebeu, entre em contato conosco. 

Mande uma mensagem e veja como pode participar de nossas atividades como voluntário. Ficaremos felizes de também acolher você.

O poder transformador do aconselhamento na vida consagrada

No fascinante chamado da vida consagrada e na sua sublime jornada, onde o amor a Deus e ao próximo se entrelaçam, o aconselhamento surge como um farol. E esse farol ilumina o caminho daqueles que serão atendidos pelos religiosos, guiando os passos e fortalecendo a alma.

Contudo, mais do que meros conselhos, o aconselhamento oferece um espaço seguro e acolhedor para o autoconhecimento, crescimento espiritual, vocacional e humano. Além disso, o aconselhamento oferecido pelos religiosos aos seus atendidos tem um poder de transformação, impulsionando-os em direção à sua plenitude.

Mais que palavras, um encontro profundo

O aconselhamento transcende a mera troca de palavras. É um encontro profundo entre a vida religiosa e aquele a quem ele ou ela está acolhendo no aconselhamento. Ou seja, o conselheiro espiritual, atua como guia e facilitador em um processo de autodescoberta e transformação. E esse processo se dá explorando os pensamentos, sentimentos, motivações e valores da pessoa que recebe o aconselhamento.

Portanto, na vida consagrada, o aconselhamento se torna um auxílio inestimável nos seus atendimentos, pois oferece ao atendido:

Desvendar sua identidade: compreender sua vocação, missão e lugar único no plano de Deus.

Aprofundamento da fé: o processo de aconselhamento contribui para o aprofundamento da fé, amadurecimento espiritual e fortalecimento da relação com Deus, através da reflexão sobre valores, crenças e práticas devocionais. E é também um reforço para que, nos momentos de dificuldades, a pessoa possa revigorar suas forças.

Lidar com crises espirituais: o conselheiro oferece suporte para lidar com crises de fé, dúvidas existenciais e momentos de desânimo, promovendo a cura interior e a restauração da esperança.

Discernimento de decisões: o aconselhamento auxilia na tomada de decisões importantes, desde escolhas importantes para sua vida até questões relacionadas à missão diante do chamado de Deus, sempre buscando o discernimento da vontade de Deus.

Lidar com desafios emocionais: o aconselhamento ajuda a desenvolver ferramentas para gerenciar o estresse, a ansiedade, a depressão e outros desafios emocionais que podem surgir ao longo da jornada.

Melhorar os relacionamentos: cultivar relacionamentos mais saudáveis e autênticos com familiares, amigos e colegas em qualquer ambiente.

Desabrochando com o aconselhamento

O aconselhamento também se torna um aliado precioso no discernimento e reafirmação da vocação ou um catalisador para o crescimento vocacional da pessoa. Através de um processo de escuta atenta e análise profunda, o conselheiro auxilia o aconselhado a:

Autoconhecimento: através do processo de aconselhamento, a pessoa se aprofunda no autoconhecimento. Dessa forma, identifica seus pontos fortes e fracos, talentos e dons, aprimorando a autoaceitação e a autoestima.

Confirmar sua vocação: validar o chamado de Deus e fortalecer sua fidelidade à sua vocação, seja ela qual for, também é um benefício do aconselhamento.

Superar dúvidas e incertezas: encontrar clareza em momentos de questionamento e discernimento sobre o futuro.

Enfrentar crises: receber apoio e orientação para lidar com crises de fé, desânimo ou questionamentos sobre sua missão no mundo.

Crescer na vocação: desenvolver as habilidades e virtudes necessárias para viver sua vocação com plenitude e fidelidade.

Desenvolvimento Pessoal: o conselheiro auxilia no desenvolvimento de habilidades interpessoais. Tais como: comunicação eficaz, resolução de conflitos e gestão de emoções, essenciais para uma vida plena e harmoniosa.

Cura Interior: o aconselhamento promove a cura interior, libertação de traumas e bloqueios emocionais. Possibilitando, assim, a pessoa aconselhada a viver com mais leveza, paz e alegria.

Acompanhamento contínuo: o processo de aconselhamento oferece acompanhamento contínuo. Um espaço seguro para a pessoa compartilhar suas alegrias, desafios e questionamentos, recebendo apoio e orientação individualizada.

Aconselhamento: um caminho para o crescimento humano

O aconselhamento na vida consagrada não se limita ao âmbito espiritual e vocacional. Ele também contribui para o crescimento humano da pessoa, promovendo:

Maturidade emocional: auxilia no desenvolvimento de inteligência emocional, autocontrole e capacidade de lidar com diferentes situações da vida. Sendo assim, o processo contribui para a promoção da saúde mental e emocional da pessoa aconselhada, prevenindo o estresse, a ansiedade e a depressão, tão comuns na vida moderna.

Relacionamentos saudáveis: o conselheiro auxilia na construção de relacionamentos mais saudáveis, promovendo a comunicação assertiva, o perdão e a reconciliação. Logo, fortalece as habilidades de comunicação, resolução de conflitos e empatia, contribuindo para relacionamentos mais saudáveis e gratificantes.

Desenvolvimento de habilidades: o conselheiro auxilia no desenvolvimento de habilidades práticas para o dia a dia, como organização pessoal, gestão de tempo e resolução de problemas, essenciais para uma rotina eficiente. Também estimula o desenvolvimento pessoal, aprimorando talentos e potencialidades individuais.

Equilíbrio entre vida pessoal, vocação e trabalho: o aconselhamento oferece ferramentas para encontrar o equilíbrio entre a vida pessoal, sua vocação (seja ela qual for) e o trabalho, evitando o esgotamento físico, mental e espiritual.

Enfim, o aconselhamento se revela como um caminho de transformação profunda, impulsionando a pessoa em direção à sua plenitude espiritual, humana e vocacional. E que bom que a vida consagrada pode ter a oportunidade de oferecer isso ao povo de Deus!

Através do acompanhamento profissional e acolhedor, o conselheiro se torna um aliado precioso na jornada de vida de seus atendidos, contribuindo para o florescimento da alma e a realização do chamado divino.

Centro Âncora promove curso sobre aconselhamento

Poder oferecer aconselhamento profissional ao povo de Deus é um grande passo na realização da vocação da vida consagrada. E o Centro Âncora abraçou essa causa. Por isso, promoveu o Workshop gratuito: “A importância do aconselhamento na vida consagrada”, com o psicólogo e mestre em filosofia Vicente G. de Melo Filho, no canal do YouTube do Centro Âncora. Assista aqui!

O que é Counseling?

Em meio às complexidades da vida e às demandas da vida moderna, muitas vezes buscamos apoio e orientação para navegarmos pelos desafios e encontrarmos nosso caminho. Sem contar que a busca por bem-estar e equilíbrio se torna cada vez mais essencial. Logo, no âmbito da vida religiosa, essa busca se intensifica, pois congrega questionamentos sobre fé, propósito e significado da existência.

E é nesse contexto que o Counseling surge como uma ferramenta poderosa, proporcionando um espaço seguro e acolhedor para o autoconhecimento, crescimento e transformação. Além disso, como um instrumento para auxiliar indivíduos e comunidades em sua jornada espiritual.

Não sabe o que counseling? Então descubra neste texto!

Desvendando o Counseling

Counseling, frequentemente é traduzido como aconselhamento, vai além da simples oferta de conselhos. No contexto religioso, counseling também é conhecido como aconselhamento psicológico pastoral, é uma prática profissional que visa promover o desenvolvimento humano e o bem-estar religioso ou espiritual dos que são atendidos.

Através de conversas confidenciais e direcionadas, o counselor (ou conselheiro) auxilia as pessoas a explorarem seus pensamentos, sentimentos e comportamentos, com o objetivo de:

Promover o autoconhecimento: através de técnicas e ferramentas específicas, o counseling auxilia a pessoa a compreender melhor a si mesmo, suas motivações, valores e crenças.

Desenvolver habilidades interpessoais: o processo de counseling contribui para o aprimoramento da comunicação, resolução de conflitos, tomada de decisões e relacionamentos interpessoais.

Lidar com desafios da vida: o counseling oferece suporte para lidar com situações difíceis, como luto, perda de emprego, problemas familiares, entre outros.

Alcançar metas pessoais: o conselheiro atua como um guia, auxiliando a pessoa a definir e alcançar seus objetivos de forma personalizada.

Counseling, Coaching e Direção Espiritual: diferenças complementares

Embora compartilhem alguns objetivos, o counseling se diferencia de outras áreas de apoio, como o coaching e a direção espiritual. Então, vamos entender essas diferenças!

Coaching: o coaching foca no desenvolvimento profissional e no alcance de metas, geralmente em um contexto profissional ou pessoal. Por outro lado, o counseling abrange uma gama mais ampla de questões, incluindo aspectos pessoais e emocionais.

Direção Espiritual: a direção espiritual se concentra no crescimento da fé e na conexão com o divino, enquanto o counseling trata também de outras questões da vida particular da pessoa. 

Como exercer o Counseling na vida pastoral 

O counseling se torna um instrumento fundamental na vida religiosa ao oferecer um espaço seguro e confidencial para que indivíduos explorem suas dúvidas, questionamentos, anseios espirituais e desafios relacionados à fé.

Portanto, através do processo de counseling, é possível:

Fortalecer a fé: o counseling auxilia na compreensão das crenças pessoais, na resolução de conflitos internos e no aprofundamento da fé.

Melhorar relacionamentos interpessoais: o processo contribui para uma comunicação mais eficaz com líderes religiosos, familiares e outros membros da comunidade.

Lidar com traumas: o counseling pode oferecer apoio e orientação para lidar com situações difíceis, como luto, crises de identidade e traumas relacionados a diversos fatores.

Enfrentar crises de fé: o counselor ou conselheiro pode oferecer suporte para lidar com questionamentos, dúvidas e momentos de crise na fé.

Promover o crescimento espiritual: o counseling auxilia no desenvolvimento de uma relação mais profunda com o divino e na busca por um sentido maior na vida. Assim, o counselor pode incentivar a prática da fé, a leitura da Bíblia, a oração e a meditação, aprofundando a conexão com Deus e a comunidade religiosa.

Mas isso não é tudo, através de um processo colaborativo e respeitoso, o counselor ajuda a:

Discernir o chamado de Deus: auxiliando a pessoa a discernir seu propósito de vida e a vontade de Deus para ele, dentro do contexto da sua fé.

Promover a autoconsciência e o autoconhecimento: auxiliando a identificar seus valores, crenças e motivações, reconhecendo seus pontos fortes e fracos.

Gerenciar emoções e comportamentos: desenvolvendo ferramentas para lidar com emoções difíceis, como ansiedade, culpa e ressentimento e promover comportamentos mais saudáveis e alinhados com os valores religiosos.

A importância do aconselhamento para a vida religiosa

O counseling se torna crucial também para o religioso em sua vida pessoal, ajudando inclusive a promover uma fé mais madura e autêntica.

Além disso, o counseling ajuda a vida religiosa a melhorar a saúde mental, prevenindo e tratando problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão e estresse que podem ser exacerbados por desafios da vida religiosa.

Promover o bem-estar individual e comunitário é outro benefício do counseling para os religiosos, contribuindo para um ambiente religioso mais saudável, acolhedor e inclusivo, onde todos se sintam valorizados e apoiados.

Além disso, o counseling também pode ajudar a preparar para o cumprimento do chamado, equipando o religioso com ferramentas e recursos para viver sua fé de forma autêntica e melhor engajada, contribuindo para a comunidade e para o mundo. 

Um chamado para o bem-estar integral

Incorporar o counseling à vida religiosa é um chamado para o bem-estar integral tanto para os religiosos quanto para os indivíduos da comunidade, mais diretamente aos seus que se beneficiam de seus atendimentos.

Ao oferecer um espaço seguro e acolhedor para o autoconhecimento, crescimento e transformação, o counseling contribui para o bem-estar integral de indivíduos e comunidades, fortalecendo a fé e a jornada espiritual.

Quer explorar o potencial transformador do counseling e integrá-lo à vida religiosa, promovendo o bem-estar e a plenitude de todos? Então conheça este curso: Counseling: Aprenda a construir uma relação de ajuda.