Desenvolvimento pessoal através do voluntariado

Descubra como o voluntariado pode impulsionar seu desenvolvimento pessoal, aprimorando habilidades e proporcionando crescimento significativo.

Inicialmente, é importante entender que o voluntariado vai muito além de um simples ato de caridade. Ele é uma via de mão dupla, que beneficia tanto quem recebe ajuda quanto quem doa seu tempo. 

Assim, ao se engajar em uma causa social, o voluntário não apenas impacta positivamente a vida de outras pessoas, mas também vivencia mudanças profundas em si mesmo. O envolvimento com o voluntariado amplia a empatia, fortalece o senso de comunidade e desperta uma consciência mais ampla sobre os desafios sociais.

Um dos maiores benefícios dessa prática é o desenvolvimento pessoal — um processo contínuo de crescimento, aprendizado e superação de limites. Ao participar de atividades voluntárias, a pessoa desenvolve habilidades como comunicação, escuta ativa, empatia, trabalho em equipe e gestão do tempo. Essas competências, além de fundamentais para a vida em sociedade, são cada vez mais valorizadas no mercado de trabalho.

O voluntariado também favorece o autoconhecimento e a construção de um propósito de vida mais claro. Conforme aponta o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), experiências voluntárias contribuem para fortalecer capacidades humanas e promover a cidadania ativa.

Além disso, ao lidar com diferentes realidades e públicos, o voluntário aprende a se adaptar, resolve problemas com criatividade e desenvolve uma visão mais sensível e estratégica do mundo ao seu redor. Isso faz do voluntariado uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento pessoal em todas as fases da vida.

Como o voluntariado impulsiona o desenvolvimento pessoal

Sobretudo, o voluntariado é um ambiente de aprendizado prático. O Instituto ISADS destaca que ele possibilita o exercício de habilidades como liderança, comunicação, escuta ativa, trabalho em equipe e gestão de conflitos.

Além disso, as experiências voluntárias são valorizadas em processos seletivos, pois demonstram senso de responsabilidade social, iniciativa e empatia – características fundamentais para o desenvolvimento pessoal e profissional.

Consequentemente, a prática voluntária reforça a confiança em si mesmo e amplia a visão de mundo. O voluntariado ajuda a construir uma imagem positiva no mercado e oferece um espaço para desenvolver novas competências.

Desenvolvimento pessoal no Lar Adelaide Weiss Scarpa

No Lar Adelaide Weiss Scarpa, vivenciamos diariamente como o voluntariado impulsiona o desenvolvimento pessoal de quem decide doar seu tempo e talento. Localizado em Pinhais, no Paraná, somos uma instituição administrada pelas Irmãs da Copiosa Redenção e temos como missão oferecer atendimento integral e qualidade de vida para pessoas idosas, preservando os vínculos com suas famílias.

Em nosso dia a dia, promovemos atividades culturais, recreativas, esportivas e espirituais que estimulam a autonomia da pessoa idosa. Contamos com o apoio essencial dos voluntários nessas ações. Ao se envolverem nesse ambiente humano e acolhedor, eles também desenvolvem habilidades emocionais, sociais e cognitivas.

Desta forma, acreditamos que ser voluntário vai além de doar tempo: é um caminho para fortalecer laços comunitários e crescer interiormente. Por isso, afirmamos com convicção:

“O voluntariado é uma oportunidade de desenvolver o melhor de si em prol do outro. E ao fazer isso, o voluntário se torna alguém mais forte, sensível e comprometido com a vida.”

Relatos e inspiração para o crescimento pessoal

Não por acaso, muitas histórias de voluntários revelam transformações significativas em suas trajetórias. Ao compartilhar tempo, talentos e escuta, esses indivíduos descobrem novos sentidos para a própria vida. As relações criadas nesses ambientes geram empatia, resiliência e um profundo sentimento de pertencimento – pilares essenciais para o desenvolvimento pessoal.

Vimos que o trabalho voluntário também está associado à melhoria da saúde mental e à redução da solidão e depressão, reforçando o quanto esse engajamento é valioso também para o equilíbrio emocional. 

Deseja fazer a experiência do desenvolvimento pessoal?

Em resumo, o voluntariado é uma das maneiras mais autênticas de promover o desenvolvimento pessoal. Além de ajudar comunidades e instituições como o Lar Adelaide, o voluntário transforma a si mesmo em alguém mais consciente, solidário e preparado para os desafios da vida pessoal e profissional.

No Lar Adelaide, oferecemos aos voluntários um ambiente propício para o florescimento de suas aptidões,ajudando no desenvolvimento pessoal do voluntário. Aqui, cada pessoa que doa seu tempo descobre novas formas de contribuir, amplia suas capacidades interpessoais e técnicas, e encontra sentido em pequenas ações do cotidiano.

Portanto, seja qual for a sua área de atuação ou o tempo disponível, encontrar um espaço para doar seu tempo pode ser o primeiro passo para uma mudança profunda em sua jornada. O desenvolvimento pessoal começa quando você escolhe fazer a diferença — e fazer isso ao lado de quem mais precisa é um privilégio que transforma a todos.

Encontre as razões para ser voluntário

Acesse o material gratuito preparado pelo Lar Adelaide e descubra por que ser voluntário transforma não apenas o mundo, mas também a sua vida. Baixe agora!

 Infográfico: razões para se tornar um voluntário

Papa Leão XIV realiza a primeira Audiência Geral do seu papado

Fonte: Vatican News | Imagem: Vatican Media

“Estou feliz em receber vocês nesta minha primeira Audiência Geral”, disse o Papa Leão XIV, logo no início da catequese, a sua primeira no encontro semanal e com cerca de 40 mil fiéis na Praça São Pedro. Também é a segunda do ciclo de catequeses jubilares, preparada pelo Papa Francisco e divulgada pela Sala de Imprensa da Santa Sé em 16 de abril, durante o período de convalescença de Bergoglio que veio a falecer 5 dias depois e há exatamente um mês. Francisco tinha o desejo de “refletir sobre algumas parábolas” e Leão XIV retomou o tema “Jesus Cristo, nossa esperança”, escolhido por Bergoglio para este Ano Santo do Jubileu. Nesta quarta-feira (21/05), assim, o Papa meditou sobre a parábola do semeador (ver Mt 13,1-17), que fala da dinâmica e dos efeitos da Palavra de Deus, “e o que ela produz”, que é como semente deitada no terreno do nosso coração e no terreno do mundo.

As provocações e os questionamentos

“Cada parábola conta uma história retirada do quotidiano”, recordou Leão XIV, fazendo “nascer em nós perguntas” como: “onde estou eu nesta história? O que diz esta imagem à minha vida?”. De fato, continuou o Pontífice, “cada palavra do Evangelho é como uma semente lançada no solo da nossa vida”:

“No capítulo 13 do Evangelho de Mateus, a parábola do semeador introduz uma série de outras pequenas parábolas, algumas das quais falam precisamente do que acontece no solo: o trigo e o joio, o grão de mostarda, o tesouro escondido no campo. Então, o que é este solo? É o nosso coração, mas é também o mundo, a comunidade, a Igreja. A palavra de Deus, com efeito, fecunda e provoca toda a realidade.”

Deus, assim, espalha abundantemente a Palavra, ainda que ela nem sempre encontre terreno bom para produzir. “A Palavra de Jesus é para todos, mas atua de uma forma diferente em cada pessoa”, reforçou Leão XIV. “Estamos habituados a calcular as coisas – e às vezes é necessário – mas isso não vale no amor!”. E, apesar de atuar em nós de modo diverso, a Palavra conserva sempre o poder de fecundar as situações da vida de cada um, pois vem de Deus e Ele nunca desiste:

“Jesus nos diz que Deus lança a semente da sua Palavra em todo o tipo de solo, ou seja, em qualquer das nossas situações: ora somos mais superficiais e distraídos, ora deixamo-nos levar pelo entusiasmo, ora somos oprimidos pelas preocupações da vida, mas também há momentos em que estamos disponíveis e acolhedores. Deus está confiante e espera que mais cedo ou mais tarde a semente floresça. Ele nos ama assim: não espera que nos tornemos o melhor solo, Ele nos dá sempre generosamente a Sua Palavra.”

Leão XIV então, convidou os peregrinos a analisar uma obra de Vincent van Gogh (1853-1890), a do Semeador no Pôr do Sol. O pintor holandês, mundialmente conhecido que chegou a produzir quase 900 telas em menos de 10 dias, pintou um agricultor, com o trigo já maduro e “sob o sol abrasador” que domina a cena de esperança, lembrando que é Deus “quem move a história, mesmo que por vezes pareça ausente ou distante. É o sol que aquece os torrões da terra e faz amadurecer a semente”. E o Papa deixou a sua mensagem final de reflexão:

“Queridos irmãos e irmãs, em que situação da vida nos chega hoje a Palavra de Deus? Peçamos ao Senhor a graça de acolher sempre esta semente que é a sua palavra. E se percebermos que não somos solo fértil, não desanimemos, mas peçamos-Lhe que trabalhe mais em nós para nos tornarmos um solo melhor.”

“Semeador no Pôr do Sol”, de Vincent van Gogh

Café Colonial da Rosa Mística acontece no sábado (24)

Adquira o seu convite com as irmãs da Copiosa Redenção

A Comunidade Terapêutica Rosa Mística (CT), localizada em Ponta Grossa (PR), promove no próximo dia 24 de maio, o tradicional Café Colonial. Inspirado nas estações do ano, o tema de 2025 é “Outono”. Assim como o outono marca um tempo de colheita, de contemplação e de transformação silenciosa na natureza, este encontro promete ser um momento de partilha, acolhimento e amadurecimento interior.

“Como Comunidade Terapêutica, sabemos que o processo de recuperação é também uma travessia de estações: exige coragem para soltar o que já não serve e esperança para acolher o recomeço. Este evento é em prol da recuperação de mulheres que lutam contra a dependência química — cada gesto de apoio é uma semente de vida nova sendo plantada”, explica a responsável técnica da Comunidade, Irmã Priscilla Arakaki Marques Chastel.

A Comunidade

Fundada em 1993, a CT Rosa Mística trabalha de forma multidisciplinar para contribuir na recuperação e ressocialização de mulheres dependentes de álcool e/ou drogas. Além das mulheres, a casa também tem espaço para acolher gestantes ou mãe com bebês. Atualmente a casa está acolhendo 20 mulheres, 4 delas com os filhos.

As principais fontes de manutenção dos trabalhos são os convênios com o Departamento de Entidades de Apoio e Acolhimento Atuantes em Álcool e Drogas (DEPAD), do Governo Federal, e com a Fundação Municipal de Saúde de Ponta Grossa. Porém, os convênios não são o suficiente para manter com qualidade o espaço que tem um custo médio de R$ 50 mil por mês e oito funcionários, além de sete religiosas que atuam diretamente no trabalho da CT. Por isso, o Café Colonial é uma forma que as religiosas que administram a casa, encontraram para arrecadar fundos para as necessidades gerais da casa e das acolhidas.

Programação e cardápio

Além de um delicioso cardápio colonial com esfirra, pão de queijo, escabeche, empadão, cuca, bolos, pudim, mousses, tortas e muitos outros itens, o evento terá música ao vivo e um bingo com várias premiações para os participantes.

Como participar

O Café Colonial é uma ótima opção para toda a família! Inicia às 16h do dia 24 de maio (sábado), os ingressos e reservas de mesas podem ser realizadas diretamente com as irmãs da Copiosa Redenção, através dos contatos abaixo:

Endereço: BR 376, Km 508 – Colônia Dona Luiza
Convites: R$ 55,00 por pessoa ou mesa para 6 pessoas: R$ 300,00
Telefones para contato: (42) 99911-9702 (Ir. Gabriele)
(42) 99900-4150 (Ir. Mônica)

Por que lançar âncora? Os benefícios de cuidar da saúde espiritual e emocional 

Todos nós, em algum momento, enfrentamos tempestades, e, às vezes, precisamos lançar âncora para não naufragar. Cuidar da saúde espiritual e emocional não é um luxo, mas parte da fidelidade à missão que recebemos. Esse cuidado é possível, necessário — e há um espaço seguro, preparado com amor e competência, para ajudar você a reencontrar o equilíbrio: o Centro Âncora.

Descubra como a saúde espiritual e emocional pode transformar sua vida e fortalecer sua missão com mais leveza e sentido.

O que é lançar a âncora?

A simbologia de lançar a âncora está profundamente ligada à ideia de proteção, firmeza e pausa consciente. Trata-se de um gesto de estabilidade e autopreservação, feito para retomar o rumo com segurança após um tempo de descanso ou espera.

Nesse sentido, no contexto do Centro Âncora, essa imagem ganha um significado espiritual e emocional: lançar a Âncora é parar intencionalmente para cuidar de si.

Por isso, essa pausa não é sinal de fraqueza, mas sim de maturidade e coragem. É um gesto profundo de amor-próprio, que permite reencontrar com mais inteireza, o sentido da missão.

Além disso, o desequilíbrio emocional fragiliza a convivência, o afeto e a missão; por isso, é essencial cuidar de quem cuida, oferecendo espaços de acolhimento e reconexão.

Por que é importante cuidar da saúde espiritual e emocional?

Cuidar da saúde espiritual e emocional é essencial para viver a vocação; lançar a Âncora é parar e reencontrar o eixo da fé quando o interior se fragiliza.

Consequentemente, a qualidade do serviço pastoral também se enfraquece. Cansaço, irritabilidade e desmotivação se tornam frequentes quando não há um espaço de escuta e acolhimento. O Centro Âncora entende que a vida consagrada precisa ser cuidada em sua inteireza. 

Além disso, as relações comunitárias e afetivas sofrem diretamente os impactos do desequilíbrio emocional. A convivência perde alegria quando há desgaste acumulado e sentimentos não elaborados. Nesses momentos, lançar a âncora é um gesto que favorece a reconciliação e o diálogo.

Por outro lado, o descuido com a saúde emocional pode gerar confusão sobre o próprio chamado. Quando não se tem clareza interior, é fácil perder de vista o sentido da missão. Assim, parar, refletir e buscar acompanhamento é um caminho de restauração.

No Centro Âncora, valorizamos a possibilidade de oferecer um espaço de escuta qualificada, onde o sofrimento possa ser acolhido e transformado. Lançar a âncora é se permitir o cuidado, reconhecendo a própria humanidade com ternura.

Deste modo, o Centro Âncora é uma casa de acolhida para sacerdotes e religiosos e religiosas que estão enfrentando angústias profundas e apresentam sinais de depressão, ansiedade, estresse, cansaço extremo e/ou síndrome de burnout. 

Em síntese, fé e equilíbrio emocional caminham juntos; lançar a âncora é reencontrar forças para seguir com autenticidade e esperança, cuidando de si, da missão e da comunidade.

Sinais de que é hora de lançar a âncora

Sinais de cansaço persistente, tristeza constante, irritabilidade, bloqueios e sentimento de isolamento indicam que algo  precisa de atenção. Quando a missão perde o sentido e a alegria se apaga, é hora de lançar a âncora.

Além disso, o sofrimento psíquico de padres e religiosos/as pode aparecer como depressão, ansiedade, burnout ou crises vocacional e existencial. Diante de sinais de sofrimento, é um sinal forte de que é hora de lançar a âncora.

Esses sinais não são fraqueza, mas convites ao cuidado e à escuta profunda de si mesmo. A vocação é dom e responsabilidade: exige amadurecimento humano e espiritual, por isso, cuidar-se é parte do chamado.

Papa João Paulo II enfatizou: “É fácil, portanto, correr-se o risco de cair no ativismo, que poderia levar a um esvaziamento espiritual e a um cansaço precoce. Daí resulta a urgência de uma formação constante, para revitalizar as forças espirituais daqueles que se dedicam ao serviço da evangelização, em qualquer campo e situação“​. 

Os benefícios de passar pelo processo no Centro Âncora

No Centro Âncora, o acolhimento é fraterno e discreto, proporcionando um ambiente seguro para sacerdotes e religiosos(as) que enfrentam angústias profundas. 

O processo de revitalização do Centro Âncora já existe há quase 13  anos e, durante todo esse tempo, já ajudamos a revitalizar a saúde física, mental e espiritual de muitos padres, irmãos e irmãs que estavam sofrendo.

Além disso, contamos com uma equipe multidisciplinar — psicólogos, diretores espirituais, médicos e religiosos(as) — que atuam de forma integrada para cuidar da saúde física, mental e espiritual de cada acolhido.

O ambiente do Centro Âncora é preparado para o descanso, a oração e o reencontro consigo mesmo e com Deus. Dispomos de capela, refeitório, salas de atendimento médico e psicológico, quadra de esportes e espaço de pilates, tudo pensado para complementar o processo de revitalização 

A rotina inclui formações em grupo com psicólogos, direção espiritual, atendimentos médicos e terapias individualizadas, além de atividades físicas e acompanhamento nutricional. 

Muitos que passaram pelo Centro Âncora relatam: “Cheguei exausto e saí em paz” ou “Voltei a escutar Deus no meu coração”. Esses testemunhos refletem o impacto positivo do processo de revitalização na vida dos acolhidos.​

Portanto, lançar a âncora é um gesto de coragem e amor-próprio, reconhecendo a necessidade de cuidado e buscando apoio para retomar a missão com mais leveza e sentido. O Centro Âncora está comprometido em oferecer esse espaço de acolhimento e transformação.

Acreditamos no poder transformador do trabalho realizado aqui no Centro Âncora, por isso convidamos você a refletir:

“Lançar a âncora não é parar de caminhar — é encontrar um novo rumo com mais leveza e propósito.”

Se você sente que é hora de cuidar de si, reencontrar o sentido da vocação ou simplesmente respirar com mais profundidade, queremos estar ao seu lado nesse processo.

Às vezes, tudo o que a alma precisa é de um lugar seguro, onde possa ser ouvida sem pressa.

Se o mundo anda pesado, talvez o que te falte não seja força… mas acolhimento.

Sinta o abraço de um espaço feito para te compreender.

Conheça o trabalho do Centro Âncora e permita-se viver essa experiência de escuta, descanso e reconstrução.

Papa Leão XIV: um novo tempo de esperança para a Igreja

A escolha do Papa Leão XIV emocionou o mundo.

Naquela tarde, de 8 de maio de 2025, a Praça de São Pedro foi tomada por uma atmosfera de expectativa e oração. Após a quarta votação do conclave, a fumaça branca finalmente surgiu da Capela Sistina, anunciando ao mundo a eleição do novo Papa: o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost. 

De modo surpreendente, sua escolha foi uma surpreendente manifestação da liberdade do Espírito Santo, que conduz a Igreja com sabedoria e novidade. Seu nome não figurava entre os mais mencionados nas listas de possíveis sucessores de Pedro, tornando sua eleição uma belíssima surpresa do Espírito. 

O nome e o legado

Desse modo, com a escolha do nome Leão XIV pelo novo pontífice, Robert Francis Prevost evoca simbolicamente o legado de Leão XIII, conhecido por seu compromisso com a justiça social e a abertura ao mundo moderno. Leão XIII é lembrado por sua encíclica Rerum Novarum, que inaugurou a Doutrina Social da Igreja, abordando questões como os direitos dos trabalhadores e a relação entre capital e trabalho. 

Assim, ao adotar esse nome, o Papa Leão XIV sinaliza uma continuidade com esses valores e uma atenção renovada às transformações do tempo presente. 

Primeiras palavras do Papa Leão XIV

Logo após sua eleição, Papa Leão XIV dirigiu-se aos fiéis com palavras que ecoaram os ensinamentos de Cristo: “A paz esteja com todos vocês!” Em seu discurso, enfatizou o desejo de uma Igreja sinodal, que caminha unida, buscando sempre a paz, a caridade e a proximidade com os que sofrem. Suas palavras foram recebidas com aplausos e lágrimas de emoção. Refletiam seu compromisso com uma Igreja sinodal e missionária.

Uma trajetória marcada pelo serviço e liderança

Desde os primeiros passos de sua vocação, Robert Francis Prevost mostrou sensibilidade pastoral e vocação para o serviço. Nascido em 14 de setembro de 1955, em Chicago, Estados Unidos, ingressou na Ordem de Santo Agostinho em 1977. 

Mais adiante, fez seus votos solenes em 1981 e foi ordenado sacerdote em Roma, em 19 de junho de 1982. Em 1985, iniciou sua missão no Peru, onde atuou por quase vinte anos nas cidades de Chulucanas e Trujillo, com dedicação pastoral, formativa e acadêmica, sempre próximo das comunidades mais vulneráveis. 

Em seguida, em 1999, foi eleito Prior Provincial da Província de Chicago e, em 2001, tornou-se Prior Geral da Ordem de Santo Agostinho, cargo que ocupou até 2013. Nesse período, fortaleceu a presença da ordem no mundo, ampliou sua visão pastoral e consolidou uma liderança sensível aos desafios sociais e culturais da Igreja.

Chamado ao episcopado e ao cardinalato

Posteriormente, em três de novembro de 2014, o Papa Francisco o nomeou administrador apostólico da Diocese de Chiclayo, no Peru, e bispo titular de Sufar. Foi ordenado bispo em 12 de dezembro daquele ano e, em 26 de setembro de 2015, foi confirmado como bispo diocesano de Chiclayo. 

À frente da diocese, aprofundou seu estilo pastoral simples e próximo, promovendo a formação de agentes de pastoral, fortalecendo os vínculos com as comunidades e mantendo um perfil de pastor acessível e comprometido com as realidades do povo.

Assim, em reconhecimento à sua atuação episcopal, o Papa Francisco o chamou a Roma e, em 30 de janeiro de 2023, nomeou-o prefeito do Dicastério para os Bispos e presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina. Poucos meses depois, em 30 de setembro, Prevost foi criado cardeal.

Em síntese, as nomeações expressaram a confiança da Santa Sé em sua escuta, discernimento e visão universal, qualidades que o prepararam para o pontificado.

Papa Leão XIV Leão e a Imprensa

Logo após o início do pontificado, Papa Leão XIV encontrou-se com jornalistas em 12 de maio de 2025, na Sala Paulo VI. A audiência refletiu seu estilo próximo e espontâneo, com reflexões sobre comunicação, paz e responsabilidade.

Durante o encontro, o Papa destacou o papel essencial da imprensa como promotora da verdade e da escuta dos mais vulneráveis. Encorajou uma comunicação valente e construtiva, que una e não divida. Disse que comunicar bem exige escuta e empatia.

Com firmeza, também expressou solidariedade aos jornalistas que atuam em contextos de guerra. Lembrou que muitos arriscam a vida para contar o que viram. Pediu orações, liberdade e respeito para todos os que se comunicam em nome da verdade.

Por fim, ao encerrar, agradeceu o trabalho da imprensa e lembrou que palavras podem curar, mas também podem ferir. Por isso, pediu coragem e ternura aos que têm o microfone nas mãos.

Acompanhe este novo tempo de esperança

Por essa razão, convidamos você a seguir acompanhando de perto este novo tempo que se inicia com o Papa Leão XIV. 

Portanto, cada palavra, gesto e escolha pastoral deste pontífice renova o chamado à comunhão, à paz e ao serviço. Que essa caminhada sinodal, guiada pelo Espírito Santo, continue inspirando nossas comunidades em todo o mundo. 

CT Marta e Maria completa 30 anos de história, acolhimento e redenção

Comunidade foi a primeira a acolher mulheres em recuperação

“Quando a gente para de usar drogas, a gente vive uma crise de identidade porque não sabemos quem somos sem a droga. A construção do meu eu aconteceu dentro da comunidade”. Esse é o relato da jovem Bruna Heinemann, que foi acolhida em fevereiro de 2020 na Comunidade Terapêutica (CT) Marta e Maria, da Copiosa Redenção, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Bruna e outras graduadas, estarão presentes no jantar comemorativo dos 30 anos da Comunidade, no próximo sábado, dia 17 de maio. 

Atualmente, Bruna divide a rotina com o trabalho como gestora escolar e com o cuidado da filha de 1 ano e 11 meses,  e busca levar os valores que aprendeu durante os meses que morou na comunidade terapêutica para todos os âmbitos da vida. “A questão da honestidade, principalmente com a gente mesmo. Quando estamos no processo de recuperação da adicção, a gente tem que se policiar todos os dias para saber se estamos sendo verdadeiramente honestos com os nossos próprios sentimentos. Porque são os meus sentimentos que podem me levar a uma provável recaída”, explica.

Viver em comunidade foi outro grande aprendizado de Bruna. “Saber escutar as questões do outro, saber mediar os conflitos entre as pessoas, essa vivência em sociedade foi um grande aprendizado para mim. Algo que me capacitou para o trabalho que exerço hoje”, analisa a graduada. 

Ao longo das três décadas de atuação na capital gaúcha, a Copiosa Redenção pode testemunhar muitas vidas como a de Bruna sendo transformadas.

A fundação da comunidade

A Copiosa Redenção ainda estava no começo dos trabalhos em Ponta Grossa (PR), quando recebeu o convite de Dom Altamiro Rossato, então arcebispo de Porto Alegre, para assumir um trabalho com mulheres em sua arquidiocese. O convite foi feito diretamente para Padre Wilton, após uma visita do bispo a uma das casas da Copiosa Redenção no Paraná.

Além de ser o pedido de um bispo, Dom Altamiro era membro da Congregação do Santíssimo Redentor, da qual Padre Wilton também fazia parte. Assim, foi enviado o primeiro grupo de irmãs para Porto Alegre e fundada a casa Marta e Maria, no dia 15 de maio de 1995, a primeira Comunidade Terapêutica Feminina da Copiosa Redenção e, também, a primeira fora do território paranaense.

O grupo de religiosas enviadas à fundação era composto por Irmã Maria Mota, cofundadora da Congregação e superiora da nova Comunidade, Irmã Ermiria de Figueiredo, Irmã  Severina Chiodi, neo professa, e a noviça de segundo ano, Ivanilde. O principal desafio do início era justamente a capacitação das irmãs em uma metodologia para atendimento às mulheres, visto que as religiosas ainda não tinham experiência com esse público, diferente de hoje em que a Copiosa é referência no tratamento terapêutico de mulheres adictas. 

“Trabalhávamos com adolescentes de 15 a 23 anos. A casa tinha uma estrutura muito boa, porém era localizada no meio de uma favela e muitos usuários de drogas passavam no portão oferecendo drogas para as acolhidas. Pela manhã, antes de abrir a porta, eu fazia uma ronda para recolher as seringas descartadas pelos usuários que estavam no quintal da casa”, relembra Irmã Severina. Pouco tempo depois, a Comunidade foi transferida para o bairro Navegantes, onde está até hoje, e passou a atender apenas a faixa etária de 18 a 59 anos.

Um trabalho multidisciplinar

A presença da Copiosa Redenção em Porto Alegre tem marcado também a vida de muitos profissionais da área da saúde, que fazem parte do trabalho multidisciplinar da CT.  “Várias coisas me marcaram ao longo desses anos. Me tornei uma pessoa bem mais espiritual. Aprendi os conceitos de Misericórdia e de Providência na prática e aprendi a me tornar uma pessoa mais simples com a convivência com as Irmãs”, testemunha o médico psiquiatra, Rogério Alves da Paz.

Ele conheceu a Comunidade em 1996, por meio do seu então professor Dr Mário Jurena que atuava com a esposa na CT, mas estavam se mudando para a Inglaterra. Rogério também viveu alguns anos fora do país e foram esses os únicos períodos em que esteve distante do trabalho com as acolhidas. “Acho que o trabalho feito na CT Marta e Maria é um dos melhores do Brasil, assim como o da Rosa Mística no Paraná. O trabalho das Irmãs e da Equipe Multidisciplinar é de um tal profissionalismo, experiência e misericórdia que não tem igual no Brasil e no mundo”, avalia o profissional. 

A equipe que atua hoje na CT Marta e Maria é composta por psiquiatra, clínico geral, psicóloga, pedagoga, assistente social e nutricionista, com possibilidade de atender até 20 mulheres. Além do atendimento médico, grupos de prevenção a recaída, as acolhidas participam de momentos de espiritualidade durante o tratamento. “As dependências químicas, alcoolismo e dependências comportamentais são uma epidemia e um desafio para o século 21. As irmãs são modernas, conseguem ser científicas e trazerem a espiritualidade de forma a não rivalizar ou confrontar a ciência. Pelo contrário. Tornam a religiosidade algo atraente e profundo”, afirma Rogério. 

Celebração dos 30 anos

A celebração do aniversário de fundação da Comunidade Terapêutica acontecerá no sábado, dia 17, no Santuário Nossa Senhora do Rosário de Fátima, em Porto Alegre. Na programação está prevista a Missa em ação de graças pelos 30 anos da Comunidade, um jantar com o encontro de gerações das irmãs que já estiveram em missão na CT Marta e Maria.

Outro momento que promete marcar a celebração são os aniversários de graduação das mulheres que já passaram pela Comunidade. “Ou seja, quanto tempo que elas já passaram pela nossa casa e estão bem. O objetivo do jantar é celebrar com elas, iremos entregar certificados de aniversário de graduação”, explica a irmã Taynara Thives, uma das organizadoras da comemoração. Também serão entregues certificados de graduação por mérito para aquelas que passaram pela CT, mas não chegaram a concluir o tratamento na Comunidade, mas estão sóbrias, possuem novos valores e uma nova vida.

Serviço:

Aniversário 30 anos da Comunidade Terapêutica Marta e Maria

Dia 17 de maio

Horário: 18h00

Local: Santuário Nossa Senhora do Rosário de Fátima, em Porto Alegre (RS).

Jovens italianos fazem experiência com o amor de Deus

O mês de maio começou de forma diferente para um grupo de 32 jovens italianos da região da Sícilia, na Itália, onde os religiosos da Copiosa Redenção estão presentes. Eles vivenciaram o retiro Thalita Kum, um evento criado pela comunidade Aliança de Misericórdia e realizado em parceria com Irmãos da Copiosa na Itália.

O evento já está na 9ª edição. “São três dias onde os jovens vivem a experiência com misericórdia de Deus”, explica o diácono João Hirai, um dos organizadores da última edição. Ele também destaca que a grande maioria dos servos do retiro são os próprios jovens, que fizeram o retiro em edições anteriores, sendo dessa forma também uma renovação para eles da experiência vivida anteriormente.

Mães usuárias de drogas: um desafio intenso e complexo na experiência de ser mãe!

Ser mãe é uma das experiências mais desafiadoras e transformadoras para uma mulher, e  um dos mais belos e gratificantes dons que a vida pode oferecer. No entanto, quando falamos sobre  mães usuárias de drogas, os desafios podem se tornar ainda mais intensos e complicados. Elas enfrentam não apenas o estigma e a discriminação da sociedade, mas também problemas de saúde, desenvolvimento e bem-estar do bebê.

A dependência de drogas é um problema “de saúde” que vai muito além da pessoa que está usando, afeta a família e amigos. Além da batalha contra a própria dependência, ela enfrenta a pressão e o estresse de ser mãe e cuidar dos seus filhos é  uma luta que exige força, coragem e muita determinação.

Elas enfrentam dificuldades financeiras, perda da custódia dos filhos, problemas de saúde mental e física, problemas legais e “estigma social”, são apenas alguns dos obstáculos que essas mulheres enfrentam diariamente. Mas as dificuldades não param por aí. Infelizmente, muitas vezes elas também precisam lidar com a dor de ver seus filhos afetados pela dependência, seja diretamente através da exposição às drogas ou indiretamente através da negligência. É uma situação complexa e difícil, que exige um grande esforço para superar.

Precisamos lembrar:

É importante lembrar que a dependência de drogas não define uma mãe. As mães usuárias de drogas são capazes de superar a dependência e criar um ambiente saudável e amoroso para seus filhos. Com apoio, compaixão e perseverança, a recuperação da dependência é possível para qualquer pessoa, principalmente para mães que estão lutando contra a dependência de drogas.

É fundamental que haja um sistema de apoio que ofereça tratamento, educação, assistência social e psicológica. É importante que a sociedade veja essas mulheres como pessoas que precisam de ajuda.

As comunidades terapêuticas são grandes aliadas na jornada de recuperação de pessoas com dependência química e alcoólica. Elas têm como objetivo a reabilitação dos acolhidos e a sua “reintegração à sociedade”, por meio da oferta de cursos de capacitação profissional e apoio na busca por emprego. Um excelente exemplo disso é a Comunidade Terapêutica Rosa Mística, uma comunidade da Copiosa redenção, fundada em 1998, que oferece tratamento para mulheres que desejam se recuperar.

Trabalho das Comunidades Terapêuticas Da Copiosa Redenção:

O programa de reabilitação das Comunidades Terapêuticas da Copiosa Redenção inclui terapia individual e em grupo, atividades físicas, trabalhos manuais e espirituais, além de orientação sobre alimentação saudável e cuidados com a saúde. O tratamento tem duração média de nove meses, mas pode ser estendido de acordo com as necessidades de cada acolhida. Contando com diversas atividades como:

Atendimento Psiquiátrico quinzenal;

  • Atendimento psicológico semanal ;
  • Grupos terapêuticos: mútua ajuda, diários, partilha, sentimento, auto ajuda, assembleia comunitária, Amor Exigente, Alcoólicos anônimos;
  • Atendimentos à gestante e mãe nutriz – Rosa Mãe;
  • Espiritualidade semanal;
  • Visitas familiares mensal;
  • Grupo autobiográfico;
  • Grupo de prevenção a recaída;
  • Curso de auxiliar cabeleireiro;
  • Seminários e atividades extras;

Sobre a comunidade:

A comunidade é mantida por doações e trabalho voluntário, não cobrando pelos serviços prestados aos pacientes. A organização conta com profissionais especializados em dependência química e uma equipe de voluntários que auxiliam no tratamento. Com a ajuda da Comunidade Terapêutica, muitas mulheres já conseguiram se recuperar da dependência química e alcoólica, tornando-se uma pessoa renovada e integrada à sociedade.

Veja alguns depoimentos.: Clique aqui!

Súplica à Santíssima Virgem do Rosário de Pompéia

“Nossa mãe Maria sempre quer caminhar conosco, estar próxima, nos ajudar com a sua intercessão e o seu amor”, disse Leão XIV em seu primeiro discurso.

Para se rezar no dia 08 de Maio e no primeiro Domingo de Outubro, ao meio-dia na Itália e (pelos fusos horários) às oito horas da manhã no Brasil.

Súplica aprovada pela sagrada Congregação dos Ritos. O Papa Leão XIII concedeu Indulgência de 07 anos e 07 quarentenas a quem, ao menos com coração contrito, a rezar devotamente no dia 08 de Maio ou no primeiro domingo de Outubro (Rescrito de 18 de Julho de 1887). Estas Indulgências foram confirmadas “in perpetuo” e declaradas aplicáveis às almas do Purgatório, por S. Pio X (Rescrito de 28 de Novembro de 1903).

Em nome do Pai ✟, do Filho ✟ e do Espírito Santo ✟. Amém.

I – Ó Augusta Rainha das Vitórias, ó Virgem Soberana do Paraíso, a cujo nome poderoso exultam os céus e estremecem de terror os abismos. Ó Rainha gloriosa do Santíssimo Rosário, todos nós, vossos filhos ditosos, que a vossa bondade escolheu neste século para levantar-vos um templo em Pompeia, aqui estamos prostrados aos vossos pés, neste soleníssimo dia, da festa de vossos novos triunfos, na terra dos ídolos e dos demônios, com lágrimas vos tributamos os afetos do nosso coração e, com a confiança de filhos, vos expomos as nossas misérias. Ah! Desse vosso trono de clemência, onde vos sentais como Rainha, volvei, ó Maria, vosso olhar piedoso para nós, para as nossas famílias, para o Brasil, para a América, para a Europa, e para toda a Igreja; tende compaixão das angústias em que nos achamos e dos trabalhos que amarguram nossas vidas. Vede ó Mãe, quantos perigos nos rodeiam a alma e o corpo; quantas calamidades e aflições nos oprimem! Ó Mãe, suspendei o braço da justiça do vosso Filho irritado e vencei com a clemência o coração dos pecadores: também eles são nossos irmãos e vossos filhos, custaram sangue ao amável Jesus, e dolorosos golpes ao vosso sensibilíssimo Coração. Hoje, mostrai a todos quem sois vós: Rainha da paz e do perdão.

Salve Rainha…

II – É verdade, é verdade que nós somos os primeiros, se bem que vossos filhos, a crucificar novamente a Jesus em nossos corações, com nossos pecados, e ferimos de novo o vosso Coração. Sim, confessamos que merecemos os mais duros castigos. Mas lembrai-vos que sobre o Gólgota recolhestes as últimas gotas daquele Divino Sangue e o último testamento do Redentor moribundo.

E aquele Testamento de um Deus, selado com o Sangue de um Homem-Deus, vos declarava Mãe nossa, Mãe dos pecadores: Vós, portanto, como nossa Mãe, sede nossa advogada, a nossa Esperança. E nós, gemendo, estendemos para Vós nossas mãos suplicantes clamando: misericórdia.

Tende piedade, ó boa Mãe, tende piedade de nós, das nossas almas, das nossas famílias, dos nossos parentes, dos nossos amigos, dos nossos irmãos falecidos, e, principalmente, dos nossos inimigos, e de todos aqueles que se dizem cristãos e, contudo, dilaceram o amável Coração do vosso Filho. Piedade, ó sim, Piedade imploramos hoje, para as nações extraviadas, para todo o Brasil, para toda a América, para toda a Europa, para todo o mundo, a fim de que, arrependido, volte ao vosso Coração. Misericórdia.

Salve Rainha…

III – Que vos custa, ó Maria, ouvir-nos? Que vos custa salvar-nos? Não colocou Jesus em vossas mãos todos os tesouros das suas graças, das suas misericórdias? Vós, como minha Rainha, vos sentais coroada à direita do vosso Filho, coberta de glória imortal, sobre todos os coros dos Anjos. O Vosso domínio abrange os céus e a terra, e todas as criaturas que nela habitam estão a vós sujeitas. O vosso domínio se estende até o inferno, e só vós nos podeis arrancar das mãos de Satanás, ó Maria. Vós sois onipotente por graça; vós, portanto, podeis nos salvar. E se dizeis que não nos quereis ajudar, porque somos filhos ingratos e indignos da vossa proteção, dizei ao menos a quem devemos recorrer para nos livrarmos de tantos flagelos. Ah! Não! O vosso Coração de Mãe não poderá ver vossos filhos perdidos. O Menino que vemos em vosso colo, a Coroa mística que contemplamos em vossa mão, nos inspiram confiança de que seremos ouvidos. E nós confiamos plenamente em vós, nos prostramo-nos a vossos pés, lançamo-nos como débeis crianças aos braços da mais terna das mães, e hoje mesmo, sim, hoje mesmo, esperamos obter de vós as graças desejadas.

Salve Rainha…

PEÇAMOS A BÊNÇÃO A MARIA

Agora vos pedimos uma última graça, ó Rainha, que não nos podeis negar neste dia soleníssimo. Concedei a todos nós o vosso constante amor e, de um modo especial, a vossa bênção maternal. Não, nós não nos levantaremos hoje de vossos pés, não nos afastaremos de vós enquanto não nos abençoardes. Abençoai, ó Maria, neste momento, o Sumo Pontífice. Aos primitivos louros da vossa Coroa, aos antigos triunfos do vosso Rosário, pelos quais sois chamada Rainha das Vitórias. Ah, acrescentai ainda este, ó Mãe: concedei à Religião o triunfo, e à sociedade humana, a paz. Abençoai o nosso (Arce)Bispo, os sacerdotes, e particularmente todos aqueles que zelam pela honra do Vosso Santuário. Abençoai, enfim, todos os Associados ao vosso templo em Pompeia, e todos aqueles que cultivam e promovem a devoção do vosso Santíssimo Rosário.

Ó Rosário bendito de Maria, doce Cadeia que nos prende a Deus, vínculo de amor que nos une aos Anjos; Torre de salvação nos assaltos do inferno, porto seguro no naufrágio comum, nós nunca mais vos deixaremos. Vós sereis o nosso conforto na hora da agonia, a Vós, o último ósculo da vida se extingue. E a última palavra de nossos lábios moribundos será o vosso suave nome, ó Rainha do Rosário do Vale de Pompeia, ó nossa querida Mãe, ó refúgio único dos pecadores, ó soberana Consoladora dos aflitos. Sede por toda parte bendita, hoje e sempre, na terra e no Céu. Assim seja.

Ave Maria…

DEPOIS DO ROSÁRIO

Salve Rainha…

V/ Permiti que vos louve ó Virgem Sagrada.

R/ Dai-me força contra vossos inimigos.

V/ Rogai por nós Rainha do Sacratíssimo Rosário.

R/ Para que sejamos dignos das promessas do Cristo.

Oremos. Ó Deus, cujo Filho Unigênito, com sua vida, morte e ressurreição, nos comprou os prêmios da vida eterna, concedei-nos, vo-lo pedimos, que recordando estes mistérios do Sacratíssimo Rosário da Bem-Aventurada Virgem Maria, imitemos o que contêm e alcancemos o que prometem. Pelo mesmo Cristo Senhor Nosso. Amem.

PARA GANHAR AS INDULGÊNCIAS

Recomendamo-vos Senhor, a Igreja Vossa Esposa, o Sumo Pontífice, que é seu chefe visível, a exaltação e o triunfo da Igreja Católica, a extirpação da heresia e da idolatria, a paz entre os soberanos católicos, a conversão dos pecadores, todos os nossos parentes, amigos e inimigos, nossos benfeitores espirituais e temporais, todos os que se recomendaram às nossas orações, e especialmente os associados ao Santuário de Pompeia, e tudo em Sufrágio das almas santas do Purgatório.

1 Pai Nosso, Ave Maria e Glória, segundo a intenção do Sumo-Pontífice.

Nossa Senhora do Rosário de Pompéia,

Que fazeis florescer a virtude,

Que curais os enfermos,

Que consolais os aflitos,

Que socorreis eficazmente aqueles que vos invocam nos perigos,

Manancial inexaurível de graças e de bens para todos aqueles que vos invocam. Orai por nós.

Fonte: Comunidade Mel de Deus

Habemus Papam: Bem-vindo Papa Leão XIV

No segundo dia do Conclave, no quarto escrutínio, a fumaça branca começou a sair da chaminé instalada no telhado da Capela Sistina anunciando para todo o mundo: foi eleito o 267º papa. Com júbilo o povo católico acolhe o novo sucessor de Pedro: bem-vindo Papa Leão XIV!

Eram 18 horas e 07 minutos, no horário de Roma, e no Brasil 13 horas e 07 minutos, em que junto com a fumaça branca, o badalar dos sinos da Basílica de São Pedro confirmaram de que “Habemus Papam”. A eleição do novo Pontífice ocorreu no dia da Súplica de Nossa Senhora de Pompéia.

Biografia

Robert Prevost nasceu em Chicago em 14 de setembro de 1955. Ele completou seus estudos secundários no seminário menor da Ordem de Santo Agostinho em 1973. Prevost obteve o título de Bacharel em Ciências em matemática na Universidade Villanova em 1977. 

Decidindo tornar-se padre, Prevost ingressou na Ordem de Santo Agostinho em setembro de 1977. Ele fez seus primeiros votos na ordem em setembro de 1978 e seus votos solenes em agosto de 1981. No ano seguinte, ele recebeu o título de Mestre em Divindade da Catholic Theological Union em Chicago. 

Sacerdócio

Prevost foi ordenado sacerdote pelo Arcebispo Jean Jadot para os Agostinianos em Roma em 19 de junho de 1982.  Obteve a Licenciatura em Direito Canônico em 1984 e o Doutorado em Direito Canônico em 1987 pelo Pontifício Colégio de São Tomás de Aquino em Roma. 

Prevost ingressou na missão agostiniana no Peru em 1985 e serviu como chanceler da Prélatura Territorial de Chulucanas de 1985 a 1986.

Em 1988, Prevost retornou ao Peru, onde passou os dez anos seguintes à frente do seminário agostiniano em Trujillo . Ele também lecionou direito canônico no seminário diocesano e atuou como prefeito de estudos. Prevost atuou como juiz do tribunal eclesiástico regional e membro do Colégio de Consultores de Trujillo. Ele também liderou uma congregação nos arredores da cidade. 

Liderança agostiniana

Em 1998, Prevost foi eleito provincial da Província Agostiniana de Chicago e retornou aos Estados Unidos para assumir esse cargo em 8 de março de 1999. 

Em 2000, Prevost permitiu que o Padre James Ray, um padre agostiniano, residisse no Convento de St. John Stone, em Chicago. Ray estava suspenso do ministério público desde 1991 devido a acusações credíveis de abuso sexual de menores. Embora o priorado fosse próximo de uma escola primária católica, Prevost não notificou a administração da escola sobre Ray. Os agostinianos observaram que Ray recebeu um monitor enquanto estava em St. John Stone. Ray foi transferido para uma residência diferente em 2002, quando a Conferência dos Bispos Católicos dos EUA adotou regras mais rígidas para lidar com padres acusados ​​de abusar de menores.

Em 2001, Prevost foi eleito para um mandato de seis anos como Prior Geral dos Agostinianos. Foi eleito para um segundo mandato de seis anos em 2007. De 2013 a 2014, Prevost atuou como diretor de formação no Convento de Santo Agostinho, em Chicago, bem como primeiro conselheiro e vigário provincial da província de Nossa Senhora do Bom Conselho, que abrange o centro-oeste dos Estados Unidos. 

Bispo de Chiclayo

Em 3 de novembro de 2014, o Papa Francisco nomeou Prevost como administrador apostólico da Diocese de Chiclayo e bispo titular de Sufar . Ele recebeu sua consagração episcopal em 12 de dezembro de 2014, na Catedral de Santa Maria em Chiclayo. Em 26 de setembro de 2015, foi nomeado bispo de Chiclayo.

Em 13 de julho de 2019, Prevost foi nomeado membro da Congregação para o Clero em Roma, embora inicialmente tenha declarado que apenas os humildes são elegíveis. Em 15 de abril de 2020, foi nomeado administrador apostólico de Callao , no Peru. Em 21 de novembro de 2020, Francisco o nomeou membro da Congregação para os Bispos . 

Na Conferência Episcopal do Peru , Prevost serviu no conselho permanente para o mandato de 2018 a 2020.  Ele foi eleito em 2019 como presidente da Comissão de Educação e Cultura. Ele também foi membro da liderança da Caritas Peru. Prevost teve uma audiência privada com Francisco em 1º de março de 2021, alimentando especulações sobre uma nova designação em Chicago ou Roma. [ 20 ]

Dicastério para Bispos

Em 30 de janeiro de 2023, Francisco nomeou Prevost prefeito do Dicastério para os Bispos com o título de arcebispo-bispo emérito de Chiclayo. No consistório de 30 de setembro, Francisco o cardeal-diácono da Igreja de Santa Mônica dos Agostinianos em Roma. 

Em 6 de fevereiro de 2025, Francisco promoveu Prevost a cardeal-bispo, designando-o para a Diocese Suburbicariana de Albano, na Província de Roma.

Com informações: Vatican News e Wikipédia.