Irmã Ruth nasceu em Porto Alegre/RS no dia 18 de outubro de 1929. Filha de imigrantes italianos, o pai Constante José Dellanheze e a mãe Rosa Amália Paganoti Dellanheze.
Casou-se em 21 de maio de 1949 com Mário Rocha da Silveira com teve dois filhos: Mário José da Silveira e Wilma Maria da Silveira. Estudou pouco, mas isso não lhe impediu em nada. Autodidata, leu e escreveu muitas poesias.
Após a morte de seu marido, já residindo em Curitiba, conheceu Padre Wilton, fundador da Copiosa Redenção. Dizia sempre que na ocasião do seu chamado, o Senhor lhe disse: “Segue-me senão te levo.” e respondeu ao convite de Deus para tornar-se religiosa.
Assim como as Irmãs Maria Motta e Ione Strozzi, elas embarcaram na aventura de fundar uma congregação religiosa, já com uma certa idade, acreditando e confiando na promessa do Senhor, que com sua velhice e de seu testemunho, o Senhor faria brotar muitas vocações para a Igreja e para a Copiosa Redenção.
Irmã Ruth viveu na Congregação por 25 anos. Por onde passou distribuiu bênçãos, transmitiu alegria, foi exemplo!
Possuia grande amor aos sacerdotes e seminaristas pelos quais dedicava diariamente as suas orações. Tinha um grande amor por sua vocação, que abraçou com muita responsabilidade, obediência e humildade.
Sempre dizia: “Deus me criou para ser criatura do mundo. Obediência, Irmã consagrada!”
Nos últimos anos de vida, fazia 3h de adoração por dia, e não deixava de corrigir e de cuidar de todos, com seu jeito de mãe. Nunca deixou de cuidar de sua família. Seu amor pelos filhos, netos, bisnetos resplandecia no seu jeito de ser e em todas as suas orações.
Suas últimas palavras foram: “Cada um vai responder por seus atos…”
Irmã Ruth foi contemplar a face de Deus no dia 29 de setembro de 2014.