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CONTEMPLANDO O SACRIFÍCIO DE ABRAÃO

01 de março de 2024

CONTEMPLANDO O SACRIFÍCIO DE ABRAÃO

Na nossa vida consagrada e religiosa adquirimos bens, apego a pessoas,
coisas e lugares, que nos levam a exercer uma espécie de paternidade sobre estas realidades, remetendo a Abraão e seu único filho Isaac – o filho da benção – porque o outro filho foi o filho de Agar, a escrava. Abraão amava Isaac como único tesouro da sua vida, o único bem da sua existência, a única confirmação da promessa de Deus e eis o momento em que Deus pede a Abraão o sacrifício de Isaac, o seu único filho, o filho da promessa. Sacrificá-lo seria reconhecer que a promessa de Deus se tornaria impossível de ser realizada. Seria do lado humano, perder o seu único tesouro, sua posteridade, sua descendência. Perder tais coisas para o israelita era como não viver, não ter o sentido realizado para vida.

Deus pede e Abraão responde generosamente: leva o seu filho para sacrificá-lo. Abraão perde o seu filho, mas confia nos desígnios de Deus e da providência, e sabe que Deus de alguma forma, manifestará e continuará manifestando a aliança. Ao longo de nossa vida, devemos perceber qual é o Isaac – o que
é que está ocupando o lugar de Deus em nosso coração? Vez por outra, o Senhor passará em nossos
corações copiosos e pedirá o sacrifício daquele Isaac que temos guardados dentro de nós.

Deus pede o sacrifício de tudo aquilo que tira o lugar Dele em nosso coração. Deus pede que seja oferecido em holocausto todos os nosso ídolos: pessoas, coisas, lugares, cidades; Deus pede a pureza de nosso coração: coração casto nada possui, só Deus é o
Senhor do nosso coração. Assim, devemos oferecer com generosidade, aquilo que nós levamos como algo precioso e que ocupa o lugar de Deus.

PARA PENSAR

Sou capaz de fazer como Abraão, dar em sacrifício, aquilo que tenho colocado como prioridade em minha vida no lugar de Deus?

PARA REZAR

Senhor, dai-me a força de renunciar a tudo aquilo que tem ocupado o teu lugar em meu coração.

PARA MEMORIZAR

Oferecerei em holocausto tudo aquilo que deve ser ofertado, para que Deus seja o absoluto da minha vida. (Pe. Wilton)

Na nossa vida consagrada e religiosa adquirimos bens, apego a pessoas,coisas e lugares, que nos levam a exercer uma espécie de paternidade sobre estas realidades, remetendo a Abraão e seu único filho Isaac – o filho da benção – porque […]