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20 de abril de 2025
A vida venceu: a ressurreição de Cristo e o recomeço que todos precisamos
“Por que estais procurando entre os mortos aquele que está vivo?” (Lc 24,5).
Essa pergunta ressoa até hoje, atravessando séculos e corações, convidando-nos a levantar os olhos e o coração. A Ressurreição de Cristo não é apenas o ponto final da história de Jesus.
É também o ponto de partida da nossa história de fé viva e transformadora. Sem ela, tudo o que cremos desmorona. Com ela, tudo ganha novo sentido. Como disse São Paulo: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação e é vã a vossa fé” (1Cor 15,14).
A Ressurreição é o centro da fé cristã, o coração que pulsa esperança em meio às feridas da vida — e nos convida, todos os dias, a recomeçar com Ele.
A Ressurreição como centro da fé cristã
Quando contemplamos a cruz, enxergamos o amor levado até o extremo, mas é no túmulo vazio que percebemos o amor que vence a morte. Afinal, a dor não teve a última palavra. Além disso, a morte não fechou o ciclo. O que parecia ser o fim, revelou-se um começo novo e eterno.
Por isso, a Ressurreição é o centro porque revela o Deus que não abandona, mesmo quando tudo parece perdido. Ela transforma derrota em vitória e sofrimento em esperança.
A dor da cruz foi real. Jesus sangrou, caiu, gritou, foi traído. Contudo, a dor não foi o ponto final. Na verdade, o túmulo vazio marca o momento da virada: onde a tristeza cede espaço à alegria, o luto se transforma em dança, e o silêncio do sábado santo explode em aleluia no domingo.
A Ressurreição nos ensina que até o sofrimento pode ser transformado — sempre há um terceiro dia, mesmo após os momentos mais difíceis.
Esperança como dom pascal
Por que Jesus Cristo é nossa esperança? Porque Ele morreu por nós, cumprindo a vontade do Pai, e ressuscitou. Assim, essa é a força esplendorosa da Páscoa: a certeza de que a morte não tem a última palavra, pois a Ressurreição de Cristo abriu um caminho de vida eterna.
Dessa forma, ao anunciar o Jubileu de 2025 — o Jubileu da Esperança —, o Papa Francisco nos convida a viver um reencontro pessoal com Cristo, que é a “porta” da salvação (cf. Jo 10, 7.9). Por meio da graça do Batismo, fomos sepultados com Ele e, com Ele, ressuscitamos para uma vida nova.
Logo, a esperança cristã nasce desse amor que venceu a cruz. Além disso, essa esperança tem um rosto: o rosto do Senhor ressuscitado, e é na Ressurreição de Cristo que encontramos força para recomeçar, dia após dia.
Jesus ressuscitado como companheiro nos recomeços
Após a Ressurreição de Cristo, Jesus se apresenta aos discípulos com um gesto inesperado: Ele não cobra nem julga, mas oferece paz — a paz que acalma e impulsiona.
Logo depois, revela seu amor de forma concreta: aos que O abandonaram, oferece companhia; aos que duvidaram, mostra as feridas; aos que fugiram, parte o pão. Com isso, deixa claro que não desiste de nós, mesmo quando desistimos d’Ele.
Além disso, o Ressuscitado caminha ao lado dos que estão perdidos, como fez com os discípulos de Emaús (cf. Lc 24,13-35). Nessas situações, Ele escuta nossos medos, acolhe perguntas e aquece nosso coração com sua presença.
Por isso, Seu amor transforma a dor em coragem para recomeçar. Afinal, a Ressurreição de Cristo nos mostra que recomeçar não é fraqueza, mas graça. E é justamente nesse reencontro com Cristo vivo que encontramos sentido, direção e força para seguir em frente.
Por fim, a fé na Ressurreição de Cristo ajuda a enfrentar perdas, medos e decepções. Mesmo sem apagar os problemas, ela muda nosso olhar. Assim, quando cremos que a vida venceu, atravessamos o luto com esperança, as crises com coragem e os fracassos com fé.
Dessa forma, a certeza de que Jesus venceu a morte nos impede de desistir diante das dificuldades.
Aplicando a Ressurreição: esperança para cada dia
Se Jesus está vivo, então nada é em vão. A Ressurreição de Cristo dá sentido ao bem, ao perdão e à paciência — tudo tem valor eterno. Essa fé nos convida a viver com coragem e amor que não desiste, mesmo com medo.
Além disso, mais do que falar sobre a ressurreição de Cristo, somos chamados a vivê-la. Isso se revela em atitudes diárias: espalhar fé, semear paz, manter-se firme mesmo no caos. São os pequenos gestos, nascidos da certeza de que Cristo vive em nós, que iluminam o mundo.
Por fim, ser cristão é crer que a cruz não é o fim. É despertar cada dia com fé renovada, certos de que a morte foi vencida e que sempre é possível recomeçar. Viver com fé, amar com intensidade e caminhar com esperança — isso é testemunhar que a vida venceu.
“Por que estais procurando entre os mortos aquele que está vivo?” (Lc 24,5). Essa pergunta ressoa até hoje, atravessando séculos e corações, convidando-nos a levantar os olhos e o coração. A Ressurreição de Cristo não é apenas o ponto final […]
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