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05 de julho de 2022
Entenda por que você deve pensar na sua vocação
Todos os jovens, em algum momento da vida, passarão pela fase de pensar na sua vocação. Neste momento surgem diversas dúvidas acerca do que fazer. A melhor forma de responder a essas dúvidas é com um bom discernimento vocacional. Segundo o Papa Francisco, para que o jovem católico conheça a vocação a qual é chamado, é preciso passar pelo processo da escuta, do discernimento e da vivência do chamado de Deus.
A quebra do paradigma de que vocação significa ser padre ou freira tem ajudado muitos jovens na hora de discernir e escolher sua vocação profissional e religiosa. Atualmente, é comum vermos profissionais da educação e da psicologia aplicarem testes de aptidão vocacional com o objetivo de ajudar meninos e meninas nas escolhas da vida vocacional.
Nem sempre os resultados saem de acordo com o que a pessoa realmente sente, mas ajuda. Aqui apresentamos a você dois chamados que, se respondidos e vividos com fidelidade, são capazes de transformar o mundo. Confira!
O chamado à vida profissional
Diante do chamado à vida profissional, muitos jovens escolhem a profissão de acordo com o que lhes darão mais satisfação e prazer. Outros optam por profissões que lhes darão melhor retorno financeiro. Tudo isso é comum aos jovens quando se veem diante do vestibular. Mas, para o jovem católico, antes de pensar que a atividade profissional deve ser compreendida como vocação.
O Dicionário Aurélio descreve o significado da palavra vocação como “inclinação que se sente para alguma coisa; Disposição natural do espírito; Inclinação para a vida religiosa” (Cf. Dicionário do Aurélio). Percebemos que a vocação não se caracteriza apenas para atividades religiosas. Portanto, a decisão pela vida profissional, requer do jovem uma inclinação ao que se sente chamado e uma disposição natural para tal atividade.
Ter uma vida profissional equilibrada e satisfatória significa que você discerniu bem suas aptidões. Entretanto, para chegar a esse nível, o jovem precisa passar pelo autoconhecimento. O autoconhecimento faz com que ele perceba, de fato, seus dons e talentos que, somados à atividade profissional, o realiza.
Mas, também é preciso compreender, que esta realização não pode estar centralizada ao que sua profissão dará de retorno financeiro, pois há uma tendência de se ganhar muito, não ser feliz e muito menos, acrescentar mudanças significativas no mundo.
O chamado à vida consagrada
Em se tratando do chamado a vocação à vida consagrada, o Santo Padre, Papa Francisco, nos apresenta na Mensagem para o 55º Dia Mundial de Orações pelas Vocações os passos citados acima “escutar, discernir e viver o chamado” como via de não errar na escolha pela vocação cristã. Esta escolha, é antes de uma resposta nossa, um chamado de Deus.
Pensar na vocação pode gerar medos e incertezas. Mas, certamente, te levará a refletir sobre o que te atrai e o que te fará feliz. Também te fará entrar no mistério da misericórdia de Deus, que resolveu te escolher para ser amigo dele e servir em seu Reino. Ainda dentro deste mistério, o Papa nos diz que se faz necessário não acelerar os passos, pois isso pode comprometer o silêncio interior e a escuta do Deus que chama no silêncio.
Ao descobrir a vocação à vida consagrada, respondê-la e vivê-la, o jovem faz da dimensão profética do seu chamado um sinal de transformação do mundo. Se ele viver fielmente a vocação passa a comunicar ao mundo, em nome de Deus, palavras de conversão, esperança e consolo, diz Francisco.
É por isso que, você, jovem de Deus, deve pensar na sua vocação. Não só pensar, mas acolhê-la e vivê-la, assumindo com alegria a missão que ela traz, vivendo sua vocação profissional e/ou religiosa com todas as suas forças, sendo “Sal da terra e Luz do mundo” (Cf. Mt 5,13).
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