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02 de maio de 2025
Vem aí: podcasts do VIII Congresso Âncora com debates essenciais sobre prevenção ao suicídio
Em breve, os podcasts do VIII Congresso Âncora estarão no ar, trazendo reflexões profundas sobre prevenção ao suicídio, abordadas pelos palestrantes do evento. Logo após a gravação do episódio com o Dr. Carlos Tadeu Grzybowski (Carlos Catito), conversamos com ele sobre os temas discutidos e sua atuação na área.
Qual é a importância de um congresso como este, promovido pelo Centro Âncora, que traz o suicídio para o centro do debate?
Pra mim, é fundamental que a gente fale sobre esses temas difíceis, que, em geral, são evitados. É muito importante. Acredito que precisamos criar uma consciência coletiva para que se gere cada vez mais saúde emocional, seja dentro dos espaços religiosos, seja na comunidade em geral.
Devemos falar sobre isso em congressos, mas de forma responsável. Não podemos tratar o suicídio de maneira irresponsável, fazendo apologia ou minimizando o sofrimento de quem passa por isso.
O tema deve ser abordado com responsabilidade e consciência. Por isso, considero fantástica a iniciativa do Centro Âncora de trazer essa discussão para o congresso.
Como o senhor atua hoje como psicólogo? Qual é o foco do seu trabalho?
Eu trabalho como psicólogo e terapeuta, especialmente atendendo casais e famílias. Minha visão é de que as relações em que estamos inseridos, especialmente as mais próximas e íntimas, são construtoras de saúde ou de doença emocional.
Por isso, o foco do meu trabalho está nas relações e nos conflitos familiares. Esses desafios, muitas vezes, são mais visíveis e impactantes do que questões individuais. Quando não tratados, geram muito sofrimento e adoecimento.
Ainda há um mito sobre falar de prevenção ao suicídio? Como equilibrar a necessidade de abordar o tema com a responsabilidade que ele exige?
Sim, ainda existe um mito em torno da fala sobre suicídio. É preciso abordar o tema, mas com responsabilidade. A ideia de que a mídia não pode divulgar números, por exemplo, faz sentido. As estatísticas são importantes para profissionais da área de saúde, mas não para a sociedade em geral.
O que realmente importa para a população é discutir os fatores de risco e entender como reduzi-los. Essas são medidas efetivas de prevenção. A mídia deve se concentrar essencialmente na prevenção, porque, depois que o fato acontece, apenas explicar os motivos não muda nada.
Agora, se comunicamos de forma preventiva, dizendo ‘Se você está passando por dificuldades, procure ajuda’, isso, sim, faz diferença.
Campanhas como o Setembro Amarelo são eficazes nesse processo de prevenção?
São muito positivas. Elas incentivam as pessoas a buscarem apoio e proporcionam um suporte essencial. A forma como têm sido divulgadas contribui para que mais pessoas percebam que ainda existem alternativas. Já salvou inúmeras vidas. Pessoas que estavam desistindo, ao verem essas campanhas, decidiram buscar ajuda porque entenderam que ainda há uma solução.
Os podcasts gravados no congresso aprofundam os temas das palestras e exploram questões essenciais sobre prevenção ao suicídio e saúde mental. Neles, os palestrantes ampliam as discussões e apresentam diferentes perspectivas sobre suas áreas de atuação e os desafios enfrentados na sociedade.

Os podcasts gravados com a Ir. Silvia Maria CR e do Pe Lício de Araújo Vale trazem grandes tesouros sobre o tema. E tem, muito mais vindo por aí com o segundo dia do congresso.
Quer acompanhar essas reflexões? Fique ligado em nossas redes! Em breve, o podcast com Carlos Catito e os demais palestrantes estará no ar, trazendo debates enriquecedores e informações fundamentais sobre o tema.
Em breve, os podcasts do VIII Congresso Âncora estarão no ar, trazendo reflexões profundas sobre prevenção ao suicídio, abordadas pelos palestrantes do evento. Logo após a gravação do episódio com o Dr. Carlos Tadeu Grzybowski (Carlos Catito), conversamos com ele […]