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08 de julho de 2022
Liderança: Como trabalhar com jovens na Igreja Católica
Em julho de 2013, na sua primeira viagem apostólica, o papa Francisco falou à juventude do mundo reunida no Rio de Janeiro para Jornada Mundial da Juventude daquele ano: “A juventude é a janela pela qual o futuro entra no mundo. É a janela e, por isso, nos impõe grandes desafios”.
Contudo, quando se trata de jovens, nem sempre nossas paróquias estão prontas para irem ao seu encontro, evangelizá-los e cativá-los como irmãos para a vida da comunidade.
É importante repensar os meios de atração, formação e convivência com a juventude, sobretudo por parte dos líderes de pastoral e movimentos eclesiais. Por isso, selecionamos algumas ações práticas que poderão possibilitar um relacionamento saudável e fecundo com os jovens.
1 – Cative pela amizade
Em outubro de 2018, a Igreja realizou o Sínodo dos jovens. Na ocasião, o Papa Francisco resumiu as ações que deveriam mover tal reunião em 4 verbos: “acolher, proteger, promover, integrar”. Quando falamos de trabalhar com jovens, falamos de relacionamento. O jovem só escuta a quem ele se relaciona.
Por isso, cativar a juventude pela amizade passa por esse acolhimento, proteção, promoção e integração necessária em cada ação que seja feita com esses irmãos. Um exemplo prático é treinar a Pastoral da acolhida para refinar o atendimento aos jovens, não de modo mecânico, mas com um sorriso transbordante e sincero.
Além disso, incluí-lo em ações sociais e confiar na sua capacidade e responsabilidade são formas de integrá-los.
2 – Não mude sua linguagem ou jeito de ser
Jovem gosta de espontaneidade, e muitas vezes os responsáveis pela evangelização da juventude tende a usar gírias, roupas descoladas e trejeitos joviais para forçar uma relação com esse público. O rapaz e a moça que chegam na Igreja querem encontrá-la como Mãe, como pastor, como irmão, como amigo.
Isso não significa ser um igual em termos de estilo de vida. Fale do seu modo, mas fale com verdade, com paixão e, sobretudo, com responsabilidade, pois ali você está sendo um rosto de Cristo para aquele irmão.
3 – Possibilite canais de interação com a juventude
É preciso ouvir a juventude! Segundo o documento final do Sínodo, os jovens, de fato, querem ser “ouvidos, reconhecidos, acompanhados” e desejam que sua voz seja “considerada interessante e útil no campo social e eclesial”. E a Igreja precisa abrir canais de relacionamento no universo em que os jovens estão.
As redes sociais são excelentes meios para isso, sobretudo se utilizadas de modo estratégico. Fazer aulas catequéticas pelo youtube, promover fóruns online, cursos à distância e relacionar-se com os perfis dos jovens estimula a participação deles na comunidade.
4 – Utilize como recursos pastorais a arte, o esporte e a música
Os jovens se sentem atraídos pelo belo, pelo desafiador, pelo verdadeiro, e isso se expressa muito bem na arte e no esporte. Shows de evangelização, peças de teatro, sarais, luaus e iniciativas desse tipo têm o poder de atrair a juventude.
Promover esses eventos é um meio de tocar o coração do jovem com a mensagem de evangelização, o grande anúncio capaz de mudar a vida de qualquer pessoa, Deus o ama!
É importante reforçar que a característica mais importante dessas ferramentas é um relacionamento sincero e apaixonado pela juventude. O jovem é atraído pelo amor e pela verdade. Portante, seja você mesmo ao lidar com o jovem com dom Bosco aprendamos: “Basta que sejais jovens para que os ame!”.
Em julho de 2013, na sua primeira viagem apostólica, o papa Francisco falou à juventude do mundo reunida no Rio de Janeiro para Jornada Mundial da Juventude daquele ano: “A juventude é a janela pela qual o futuro entra no […]