Centro de Revitalização Âncora lança 2ª turma do curso Cuidar-se para religiosos e sacerdotes

O Curso Cuidar-se – As dimensões bio-psico-sócio e espiritual do ser humano estão com inscrições abertas até o dia 27 de abril, e as aulas já iniciam no dia 28. 

O Centro de Revitalização Âncora lança o curso como proposta de formação e autoconhecimento para sacerdotes e religiosos, a fim de prevenir e auxiliar aqueles que sofrem com ansiedade, depressão, angústia e outros desafios de dimensão psíquica.

Seu formato será com formações semanais, todas às sextas-feiras, às 9h da manhã. O time de facilitadores conta com os principais nomes da psicologia aplicada à vida religiosa no Brasil. 

O curso é voltado a bispos, sacerdotes, religiosos (as), reitores de seminário, formadores de comunidades religiosas e leigos consagrados.

O Cuidar-se nasce com a proposta de contribuir para formação permanente de religiosos, religiosas e sacerdotes, aparelhando-os com novas ferramentas para o autoconhecimento e a compreensão dos principais dramas vividos por todos. Tem por base as dimensões bio-psico-sócio espiritual do ser humano.

Quem é o Centro Âncora? 

Somos uma casa de acolhida especialmente edificada para amparar sacerdotes e religiosos (as) que apresentam sofrimentos e angústias.

Constantemente atento aos sinais dos tempos e consciente das dores daqueles que trabalham na construção do Reino de Deus, o Centro Âncora visa contribuir com a Igreja através da acolhida, revitalização espiritual e condutas psicoterápicas, bem como com o cuidado médico especializado para com aqueles que sofrem.

O Centro Âncora é constituído por uma equipe técnica transdisciplinar, cujo maior chamado é o ministério da revitalização daqueles que trabalham em prol da Igreja. A equipe é formada por diretores espirituais, conselheiros e profissionais de saúde: psicólogos, médicos, psiquiatras, nutricionista, educador físico, enfermeiro, fisioterapeuta e assistente social.

SERVIÇO

2ª turma do Curso Cuidar-se – as dimensões bio-psico-sócio e espiritual do ser humano. 

Promovido pelo Centro de Revitalização Âncora. 

Investimento – R$ 947,90 

  • Aula Semanal, todas às sextas-feiras às 9h;
  • Início das aulas: 28 de abril
  • Plataforma Zoom; 
  • 100% online; 
  • Ao término das aulas, o aluno receberá certificado emitido pelo Centro Âncora de Revitalização. 

7 sinais de que você pode estar em crise vocacional 

Tem sido cada vez mais comum religiosos em crise vocacional, e os motivos são os mais variados.

Esta tem sido uma das principais causas de afastamento ou até mesmo de desligamento de religiosos da sua comunidade. Por isso, é tão importante para você conhecer os sinais a fim de compreender o que de fato está acontecendo e assim saber como lidar com isso.

Mas, afinal, quais são os sinais de alguém que está passando por uma crise vocacional? Primeiramente, vamos começar por entender o que é uma “crise”.

Crise vocacional, o que é isso?

A crise faz parte da vida de todo ser humano e advém de diversos contextos, por exemplo, crise econômica, de saúde, emocional, vocacional, entre outros.

A palavra crise tem sua origem no latim, a partir do vocábulo crísis que significa “momento de decisão, de mudança súbita”.

No entanto, passar por uma crise significa atravessar um momento de sofrimento muito intenso, tanto que tem força suficiente para desestruturar a vida psíquica e social da pessoa.

Contudo, é fundamental passar pela dor da crise para que haja mudanças em nós. No contexto da vocação, uma crise pode servir para firmar ainda mais a fé e fundamentar as próprias convicções de forma assertiva e racional.

São João da Cruz em “Noite Escura” trata justamente de um tempo de crise, que ele define como um deserto árido, grande tormento. Mas o santo também indica que pode ser um tempo generoso e frutífero que possibilita o crescimento espiritual.

Sendo assim, uma crise vocacional provoca angústia, sim, mas também tem a capacidade de alargar o coração.

Por tudo isso, uma crise, por mais difícil que seja, é um tempo de mudança, é um tempo decisivo. É também um tempo de profundo amadurecimento vocacional, que coloca a pessoa na decisão de continuar, de modo mais maduro e decidido, ou mudar a rota.

Mas, antes de qualquer decisão, obviamente, o religioso precisa entender que está passando por uma crise e que ela pode se tornar muito positiva para a sua vocação. Para isso, é preciso começar a identificar os sinais para saber como combatê-los. Acompanhe!

7 sinais de uma crise vocacional

A crise vocacional passa por algumas atitudes que são um grande impeditivo para uma caminhada mais sólida e fiel.

Essas atitudes podem ser observadas isoladamente, ou seja, você pode apresentar apenas uma ou duas, enquanto que outro religioso pode apresentar várias ou até mesmo todas.

Vamos conhecê-las.

#1 Debilidade da fé

A fé precisa ser cultivada diariamente, é assim com os leigos, é assim com os religiosos. Por isso, quando não é cultivada assiduamente, a fé acaba ficando debilitada. Muitos chegam ao ponto de afirmar que perderam totalmente a fé e, consequentemente, não têm mais razão para manter seu projeto de vida religioso, ponto alto de uma crise vocacional.

#2 Dúvida

Em certa altura da vida, muitos chegam a uma crise vocacional se questionando: Será que Deus, de fato, me chamou para a vida religiosa? E então muitos passam a esperar por uma alocução de Deus, uma revelação privada, que confirme ou não a sua escolha.

Contudo, esquecemos que Deus não se obriga a agir assim com todos. E, então, quando a “resposta” de Deus não vem, muitos acabam por viver eternamente num ciclo de dúvidas que pode ser compreendido como a “síndrome do discernimento vocacional perpétuo”.

# 3 O desânimo espiritual

Jesus ordenou aos discípulos que avançassem para águas mais profundas. E mesmo cansados de uma pescaria que não deu em nada até aquele momento, eles obedeceram, ou seja, não pararam nas dificuldades, acreditaram no Mestre.

Contudo, muitas vezes permanecemos na superficialidade, nos esquecemos de lançar a rede, de ir para águas mais profundas e então vem o desânimo. E o desânimo tira a força do nosso coração, nos põe apáticos, nos rouba da oração, do encontro com Deus. Obviamente que o resultado disso pode ser devastador para a vocação.

# 4 O medo

O medo surge em diversas circunstâncias da nossa vida e pode se tornar ainda mais intenso durante uma crise vocacional.

Contudo, o medo começa a nos fazer mal quando nos paralisa, quando nos rouba da nossa identidade cristã, quando nos impede de confiar em Deus.

Geralmente, o medo está associado a distúrbios de ansiedade, resultado de uma saúde emocional fragilizada que precisa ser urgentemente tratada. Do contrário, a crise vocacional poderá dar frutos ruins.

# 5 A desobediência

Uma característica muito visível de alguém que está passando por uma crise vocacional é a dificuldade de viver o voto da obediência.

Logo, o consagrado passa a agir de maneira egoísta, vive em função de si mesmo e não da sua congregação e muito menos em função de Deus. Além disso, torna-se indiferente ao carisma da congregação e perde o senso de vida fraterna.

# 6 O relaxamento

Muitos consagrados, depois de um certo tempo, esquecem-se das renúncias que precisam fazer diariamente para viver o chamado de Deus.

E, assim, acabam por viver um relaxamento de sua espiritualidade, como se não houvesse mais lutas diárias, como se já não precisasse combater os maus hábitos no pensar, no falar, no olhar.

Vivem como se a consagração fosse uma meta que, quando atingida, não precisa ser conquistada a cada dia.

# 7 Relações incoerentes

Não é pouco comum que, unida à crise vocacional, esteja o cultivo de relações afetivas e/ou sexuais impróprias para aquele que professou o voto da castidade.

No entanto, estas relações acabam criando uma dependência difícil de ser superada. Além disso, quando existentes, dificultam a superação da crise vocacional e a vivência da vontade de Deus na própria vocação.

O que fazer diante de uma crise vocacional?

Certa vez, o Papa Francisco deixou um conselho muito importante àqueles que estão enfrentando a crise vocacional. Ele disse: “Sejam positivos, cultivem a vida espiritual e, ao mesmo tempo, sejam capazes de encontrar as pessoas, especialmente as desprezadas e desfavorecidas. Não tenham medo de sair e caminhar contracorrente. Sejam contemplativos e missionários. Rezem”.

Contudo, além do conselho do Papa, para combater o desânimo, o esfriamento da fé, a dúvida, o medo, a desobediência e demais sinais de crise vocacional é preciso de ajuda profissional. Logo, contar com a orientação de um psicoterapeuta é importante para novamente partir de Cristo – o centro da vida consagrada.

E “partir de Cristo significa então reencontrar o primeiro amor, a centelha inspiradora da qual se começou o seguimento” (Congregação para os Institutos de vida consagrada e as Sociedades de vida apostólica: Partir de Cristo).

Somente assim a crise pode ser um tempo, como diria São João da Cruz, generoso e frutífero em vista do crescimento espiritual.

Conheça o Centro Âncora e viva uma experiência de renovação a partir da sua crise vocacional. 

5 passos para amenizar os efeitos do Alzheimer

Até o presente momento não foi encontrada a cura para a doença e os efeitos do Alzheimer. Deste modo, o que está ao nosso alcance são algumas ações que ajudam a amenizar os efeitos da doença e garantir ao paciente melhorias e qualidade de vida.

Tendo em vista que nem todos sabem e/ou conseguem conviver com a doença, trouxemos neste post: 5 passos que ajudam a amenizar os efeitos do Alzheimer.

Boa leitura!

Passo 1: Assistência médica especializada

Para amenizar os efeitos do Alzheimer, faz-se necessário um acompanhamento assíduo junto ao profissional de saúde competente para lidar especificamente com esta doença.

Para o tratamento do mal de Alzheimer podemos contar, além de médicos especializados (clínico geral, geriatra, neurologista e psiquiatra), como também com uma rede de apoio. Sendo assim, ela pode ser formada por fisioterapeutas, fonoaudiólogos, educadores físicos, terapeutas, nutricionistas, dentistas, etc.

Um bom profissional, aliado ao comprometimento do paciente e do seu cuidador (que pode ser um profissional ou alguém da família) fará total diferença para amenizar os efeitos do Alzheimer no paciente.

Clique aqui para entender como funciona a nossa casa de repouso Lar Adelaide e também confira toda a assistência médica que disponibilizamos.

Passo 2 : Estimulação física para melhorar os efeitos do Alzheimer

Sabemos a importância que tem o exercício físico na vida de qualquer pessoa.
E isso acentua-se ainda mais na vida de quem tem mal de Alzheimer.

Com o acompanhamento dirigido, é notório os inúmeros benefícios que a atividade física traz para o portador do Alzheimer e como sua estimulação ameniza os efeitos que a doença traz.

Também ajuda na manutenção da memória, da atenção, da concentração, do raciocínio, do foco e até mesmo na redução da demência (Ministério da Saúde, 26/10/2022).

Entre tantos outros benefícios, conseguimos perceber que a estimulação física retarda o declínio das funções nas atividades ordinárias do dia a dia. Como também, pode favorecer a percepção sensorial e contribuir para que a doença evolua de forma mais lenta.

A atividade física ainda ajuda a preservar e melhorar a coordenação, o equilíbrio, a força muscular e a flexibilidade.

Passo 3: Estimulação cognitiva para combater os efeitos do Alzheimer

Com a evolução da doença, os pacientes que não são estimulados em seu cognitivo apresentam inúmeras dificuldades nas atividades que requerem o uso de recursos intelectuais.

Feito de forma individual ou em grupos, as atividades que estimulam a cognição do paciente ajudam a amenizar os efeitos do Alzheimer relacionados à memória, atenção, linguagem, raciocínio lógico, planejamento, etc.

As técnicas utilizadas pelos profissionais competentes promovem a associação de ideias, favorecem o planejamento em sequenciamento e etapas. Assim como, também ajudam a treinar as funções motoras e no controle das emoções e reações, entre outras habilidades.

Leia também: Como garantir o envelhecimento e saúde da pessoa idosa?

Passo 4: Estimulação social

Aqui, o paciente é estimulado ao convívio social. 

Sabemos que, principalmente no início da instalação da doença, o portador do mal de Alzheimer fica menos motivado a momentos e encontros sociais. Realmente, esse é um dos efeitos do Alzheimer emocionalmente mais difícil para a família.

Com a comunicação, o afeto, a convivência e através de iniciativas que estimulem o contato social, o paciente é chamado a integração. De tal forma que possa ir deixando de lado um comportamento apático e anti social que só piora o quadro da doença.

As atividades ao ar livre, de lazer, celebração de datas importantes, culturais, etc, todas essas coisas ajudam a amenizar os efeitos do Alzheimer, pois trazem bem estar, sensação de pertença. Além disso, diminui a sensação de desorientação e desânimo.

Porém, a estimulação social não se define por levar o paciente a ambientes agitados e com muita movimentação de pessoas. Porém, independente do estágio em que se encontra, é interessante não excluí-los de momentos sociais. Contudo, devemos sim proporcionar um ambiente tranquilo e agradável onde ele possa se comunicar.

Passo 5: Ambiente adequado para tratar os efeitos do Alzheimer

Algo indispensável para amenizar os efeitos do Alzheimer e proporcionar uma melhor qualidade de vida é um ambiente acolhedor e capaz de promover o bem estar.

É verdade que um lar onde esteja cercado por seus familiares e entes queridos seria o mais ideal. Infelizmente, por inúmeros motivos, sabemos que nem sempre é possível esta realidade.

Muitas famílias se sentem despreparadas e até mesmo temerosas frente a um diagnóstico de Alzheimer. Temem por não conseguir atender a todas as exigências que a doença traz consigo.

É comum vermos em muitas realidades familiares o descaso e abandono ao perceber que um membro da família está com o mal de Alzheimer. Aqui não nos cabe julgar e sim oferecer o apoio necessário a estas famílias. No Lar Adelaide dispomos de um ambiente acolhedor e adequado para que o idoso e seus familiares enfrentem, da melhor forma possível, esse diagnóstico.

Quem porta a doença precisa de um ambiente organizado, com rotinas previsíveis, convivência integrativa e assistência médica periódica. Além de contato com a natureza e momentos de lazer.

O ambiente interfere nas emoções e no humor do paciente. Ou seja, ambientes desorganizados e desestruturados podem gerar uma confusão mental e favorecer perdas cognitivas e o agravamento da doença.

Em contrapartida, um ambiente bem preparado e estruturado ajuda a amenizar os efeitos do mal de Alzheimer e promove o retardamento da doença. 

Portanto…

Independente de ser uma doença que não tem cura e do estágio em que se encontra o Alzheimer precisa ser tratado da melhor forma possível.

O paciente, os familiares e seus cuidadores devem sempre buscar novas alternativas e meios para que o tratamento ocorra da melhor forma. Para que possa garantir sempre uma melhor qualidade de vida nesse estágio que requer muita atenção e amor.

5 conteúdos que ajudarão você nesta Quaresma

A Quaresma é um tempo propício para nos aproximarmos de Deus por meio da penitência, da caridade e da oração.

Contudo, há muitos que não sabem bem que tipo de penitência devem praticar. Já definiram qual obra de caridade farão, mas quando chega na parte da vivência da oração parece que sofrem um bloqueio.

Isso porque já costumam rezar diariamente o santo Terço Mariano ou o Terço da Misericórdia e durante a Quaresma querem intensificar as orações, mas não sabem como.

Se este é o seu caso, a partir de hoje será diferente! Separamos 5 conteúdos do nosso blog que ajudarão você nesta Quaresma a ter uma vida espiritual ainda mais rica, intensa e profunda a partir da vivência da oração. Mas, antes disso, vamos refletir um pouco sobre a Quaresma.

Não desperdice o tempo da Quaresma!

Há quem pense: “Todo ano é a mesma coisa, já não aguento mais esta história de jejum e de penitência na Quaresma”.

Pobre alma! Está desperdiçando um tempo precioso de relacionamento com Deus.

Logo, a Quaresma é um período de preparação para a festa mais importante do calendário litúrgico cristão: a Páscoa, ou seja, a ressurreição de Jesus. E esta celebração é a base da nossa fé!

Sendo assim, como uma preparação, a Quaresma é para nós uma oportunidade para nos transformar em Cristo. Jesus passou 40 dias em jejum no deserto, sendo alimentado apenas em seu espírito pela oração. Por isso, neste período somos convidados a orar mais e a praticar o jejum e a abstinência, a exemplo do nosso Redentor.

E Jesus permaneceu no deserto em preparação para levar adiante o plano salvífico que o Pai preparou para Ele. Porque para isso precisava ouvir o Pai, precisava fortalecer o Seu Espírito para a batalha que estava por vir, precisava preparar o Seu corpo para ser açoitado e sofrer a morte redentora.

Ignorar esses fatos é desperdiçar, não apenas a Quaresma como um tempo oportuno para seguir pelo caminho de santidade, mas, também, ignorar a pessoa de Jesus e a grandiosidade do Seu gesto.

Então, agora que você já compreendeu a importância deste tempo litúrgico, vamos aos conteúdos do nosso blog que irão ajudar você a não desperdiçar a sua Quaresma.

Então, acompanhe!

Oração: um trato de amizade com Deus

Nada melhor do que começar por este conteúdo! A partir dele, você vai compreender definitivamente o significado e a importância da oração para a sua vida.

Este conteúdo é conduzido a partir de uma Mestra da Oração. Estamos falando de Santa Teresa D’Ávila, que tem muitos conselhos para aqueles que desejam estreitar os laços de amizade com Deus a partir da vida de oração.

Por isso, nesta Quaresma abra seu coração e sua mente e aproveite este conteúdo, AQUI!

Características da oração católica que você precisa conhecer

Com este blog post você vai conhecer os diferentes tipos de oração católica, que são: oração vocal, oração mental, oração de louvor, meditação, contemplação e adoração.

Porém, mais do que isso, você vai aprender um pouco sobre cada uma delas e o quanto elas podem impactar na nossa vida.

Ficou interessado neste conteúdo? Então acesse ele AQUI!

7 orações poderosas que você precisa conhecer

Orar é dar a Deus autorização para agir em nossa vida; é permitir que Ele resolva os nossos problemas.

Porém, muitas vezes não sabemos ir além do Pai-Nosso e da Ave-Maria, principalmente, em situações difíceis de serem resolvidas.

Pensando nisso, elaboramos uma seleção de 7 orações poderosas para ajudar você a abrir o coração diante de Deus.

Essas orações podem nos ajudar, não somente nos momentos mais complicados da nossa vida, mas também são excelentes para o tempo da Quaresma, quando desejamos nos entregar plenamente nas mãos de Deus.

Entre elas, estão a oração de súplica ao Sangue de Jesus, oração de libertação, oração de cura entre as gerações, para pedir o batismo no Espírito Santo, oração de confissão e renúncia, entre outros.

Comece hoje mesmo a orar com esta seleção de orações! Acesse AQUI! 

Oração para acalmar

No cotidiano da vida, muitas coisas podem roubar a nossa paz e trazer angústia ao nosso coração.

E nessas horas, só tem uma coisa que pode verdadeiramente acalmar o nosso coração: é a oração!

Em momentos assim você não consegue rezar? Então, que tal conhecer 9 motivos para acreditar na força e na importância da oração para acalmar?!

Leia AQUI! 

Oração pelos filhos

A oração de intercessão pelos filhos é sempre necessária. E se os pais desejam que os filhos vivam a Quaresma como um tempo de conversão, que ele é, devem rezar ainda mais por eles.  Quer saber quais orações rezar pelos filhos?  Então, acompanhe o conteúdo AQUI!

O cansaço que a consagrada enfrenta no seu cotidiano

A religiosa ou consagrada tem uma presença marcante e necessária na vida da Igreja. Não tanto por estar em maior número que os sacerdotes e religiosos, mas sim pela docilidade de mãe com que desempenha o seu trabalho na construção do Reino de Deus.

Logo, entre aqueles que deram seu “sim” a Deus, os relatos de esgotamento físico e emocional serão também bem maiores entre as mulheres.  E o pior é que a grande maioria desconhece ou sabe bem pouco sobre qual a importância da saúde emocional na própria vida.

Afinal, o que tem acontecido com a consagrada?

Os problemas são muitos e estão relacionados às dificuldades vividas pela consagrada no local de trabalho. E a proporção disso é tão grande que, em 2019, aconteceu uma assembleia da União Internacional das Superioras Gerais, em Roma, na qual foram abordadas problemáticas consideradas tabus até então.

Logo, foram abordados temas como abuso sexual, chantagem e outras formas de violência sofridas especialmente em contextos de grande pobreza, como na África e na Ásia.

Como resultado deste laboratório, decidiu-se instituir uma comissão trienal para o cuidado da consagrada, em colaboração com a União das Superioras Gerais.

O foco “é construir comunidades resilientes”, afirmou a consagrada Maryanne Lounghry. Ela é psicóloga e pesquisadora do Boston College e da Universidade de Oxford, na Inglaterra, e participou do evento.

Poucos anos antes, o caderno “Donne Chiesa Mondo”, do jornal L’Osservatore Romano, já havia lançado um alerta sobre a condição de exploração vivida por muitas freiras.

De acordo com a reportagem, a exploração acontece em estruturas da Igreja ou em casas de prelados. As religiosas trabalham sem horário para sair, sem contrato e, de acordo com o jornalista Salvatore Cernuzio, “com um salário miserável”.

Além disso, muitas vezes, também dentro da comunidade religiosa a consagrada precisa lidar com a realidade de abuso de poder.

É certo que essa realidade não é comum a toda consagrada. Contudo, é inegável a existência de uma carga horária de trabalho bastante exigente devido a missão, seja em seus próprios conventos de pertença ou onde estão empregadas: escolas, hospitais e paróquias.

E, quando não isso, muitas religiosas não se exime de doar de si ao outro até o extremo cansaço, por amor a Jesus e aos irmãos. Sem contar aquelas relações desgastantes às quais acabam sendo expostas quase diariamente.

E sabe qual é o resultado disso tudo? Síndrome de Burnout.

Burnout: a síndrome do estresse no trabalho

A síndrome de Burnout é considerada, por muitos estudiosos, como um dos males da modernidade e é conhecida também como Síndrome do Esgotamento Profissional.

Trata-se de um distúrbio emocional caracterizado por problemas psíquicos, cuja principal causa é o excesso de trabalho.

Sendo assim, envolve sintomas como sofrimento psicológico, nervosismo, isolamento, alteração repentina de humor e dificuldade de se concentrar.

Além disso, problemas físicos como dor de barriga, cansaço excessivo, tontura, alteração no apetite, insônia, dores musculares, problemas gastrointestinais entre outros.

Contudo, os sintomas podem surgir isoladamente e de forma leve. Sendo assim, a consagrada pode pensar ser algo passageiro, quando na verdade tende a piorar com o passar do tempo. A síndrome pode, inclusive, provocar o desenvolvimento de um distúrbio do ritmo cardíaco que pode ser fatal.

Por isso, é extremamente importante buscar ajuda médica logo nos primeiros sintomas. O diagnóstico da Síndrome de Burnout é feito exclusivamente por psiquiatras e psicólogos que podem orientar a melhor forma de tratamento para cada pessoa consagrada. Geralmente, o tratamento é feito a partir de psicoterapia e medicamentos (antidepressivos e/ou ansiolíticos).

Como a consagrada pode lidar com esse cansaço?

Apesar de não estar bem, muitas vezes a consagrada negligencia a própria saúde emocional e física em prol do seu trabalho. Ignora que está vivendo a iminência de algo mais sério acontecer com sua saúde e até mesmo de uma possível crise vocacional.

Por isso, é importante que a Superiora, o diretor espiritual, as coirmãs e até mesmo os amigos ajudem a consagrada a reconhecer sinais de que precisa cuidar de si mesma.

Mudanças nas condições de trabalho podem ser os primeiros passos para ajudar a consagrada. Mas isso não é tudo, é preciso mudar hábitos, estilo de vida e alimentação.

Outra grande aliada é a atividade física, como a caminhada, que deve ser feita regularmente, além de atividades de lazer com pessoas próximas, como amigos e familiares.

Portanto, passeios ao ar livre, leitura, aprender artesanato são exemplos de atividades de lazer que podem ser muito positivas para o tratamento.

Jovem, descubra o seu caminho de felicidade

Qual  o caminho para a felicidade? Existe uma rota certa para ser feliz? Esses são questionamentos comuns a muitos de nós, principalmente durante a juventude, quando temos no coração o anseio por uma vida de realizações.

Porém, talvez o que você não sabe, é que sim, existe um caminho para a felicidade, e descobri-lo não é tão difícil assim.

Existe um caminho, e o caminho é Deus!

De Deus recebemos o sopro da vida e, como Pai amoroso que é, Ele nos deu também como dom, ou seja, como presente, uma vocação.

Seguir essa vocação é dizer sim aos planos de Deus e encontrar a felicidade para a qual desde o princípio Ele nos criou. Por quê? Primeiramente, porque fora de Deus não há alegria verdadeira, pois fomos criados por Ele e para Ele. Por isso nosso interior anseia tanto por Deus.

Segundo, porque é na nossa vocação que nos realizamos como pessoa e damos sentido à nossa existência. Quantos por aí que não souberam discernir sua vocação e hoje vivem um vazio interior, não encontram sentido para a própria vida!

Não foi sem entendimento que Santa Gianna Bereta Mola afirmou: “De seguir direito nossa vocação depende nossa felicidade terrena e eterna”. E quão profundas são essas palavras!

Vocação: caminho de felicidade e de serviço

Viver a vocação é dar uma resposta verdadeira e concreta aos nossos anseios de transformar o mundo. Sim, transformar o mundo é possível!

Você já parou para pensar que não se vive uma vocação para si mesmo, mas para os outros. O padre não vive o sacerdócio para si, mas para cuidar do povo de Deus, para transformar a realidade do pecado em perdão, alegria e misericórdia.

Igualmente, uma religiosa não vive sua vocação em função de si mesma, mas na doação de si, e procura, com o seu trabalho, transformar a realidade das pessoas através da evangelização e do serviço.

Por isso, certa vez o Papa Francisco afirmou: “Nenhuma vocação nasce por si, nem vive para si. A vocação brota do coração de Deus e germina na terra boa do povo fiel, na experiência do amor fraterno”.

E como é lindo se deparar com uma religiosa ou um sacerdote que, com alegria, dão tudo de si em vista de transformar a dor dos que estão à sua volta.

Logo, dizer sim aos planos de Deus é entrar no caminho da felicidade pelo serviço!

Contudo, dizer sim a Deus não é algo que conseguimos fazer de um dia para outro, afinal precisamos primeiramente descobrir nossa vocação.

E para isso existem alguns passos que são dados no caminho do discernimento vocacional. Que tal um itinerário para ajudar você?

Estude a Palavra de Deus

Se a Palavra de Deus é luz para os nossos passos, isso significa que no processo de discernimento vocacional, em busca da felicidade, é indispensável ter os olhos fixos nela.

Mas não basta ouvir a Palavra apenas aos domingos na Santa Missa, como muitos pensam. É preciso ter intimidade com a Palavra, gravá-la no coração, fazer com que ela enraíze na mente.

Com a Palavra, rezamos melhor, transformamos nosso interior, quebramos nosso orgulho e autossuficiência, damos espaço para Deus agir em nós e treinamos nosso ouvido para a voz de Deus.

Se você quer criar o hábito de estudar a Palavra de Deus, comece pelos Salmos. Leia um por dia, meditando em seu coração cada versículo e se permitindo orar com suas próprias palavras a partir do que o Salmo ecoou em seu interior.

Intensifique a vida sacramental

O Catecismo da Igreja nos ensina que os Sacramentos são sinais sensíveis e eficazes da graça de Deus em nosso meio (cf. CIC 1131).

Além disso, é por meio dos sacramentos que a vida divina nos alcança, eles dão vida à nossa fé, nos ajudam a crescer espiritualmente, nos trazem cura e fortalecem nossa missão.

Logo, os sacramentos são necessários para a nossa salvação, porque conferem a nós as graças sacramentais, como o perdão dos pecados, a adoção de filhos de Deus, a conformação a Cristo Senhor e a pertença à Igreja.

Por isso, para descobrir o seu caminho para a felicidade, ou seja, a sua vocação, procure viver intensamente os sacramentos. Com que frequência? O máximo que você puder! Se conseguir, vá à Missa não apenas aos domingos, tente ir também ao longo da semana para ter seu encontro com Jesus Eucarístico.

E quanto a confissão? Bom, isso é algo muito particular. A Igreja pede que nos confessemos pelo menos em preparação para a Páscoa. Porém, quanto mais nos aproximamos de Deus e experimentamos Seu amor, mais enxergamos nossa própria miséria e o quanto necessitamos da Sua misericórdia. E se tem um local onde acontece o encontro da nossa miséria com a misericórdia de Deus por excelência é o confessionário!

Portanto, não desperdice as ocasiões que Deus o chamar para este encontro. Como ele chama? Você vai sentir em teu interior!

Procure Direção Espiritual

Poder contar com a ajuda de um diretor espiritual no caminho do discernimento vocacional é uma graça de Deus.

Geralmente este papel é ocupado por um sacerdote, que pode ser o seu pároco ou vigário, ou ainda algum outro sacerdote que você conheça e tenha confiança.

Contudo, é possível também que você encontre uma direção espiritual na vida religiosa, ou com algum leigo(a) – maduro em sua fé e que tem uma relação de muita proximidade com Deus.

Enfim, a direção espiritual será a voz de Deus, ajudando a discernir o plano do Senhor para a sua vida de felicidade e como você vai realizá-lo.

Alimente sua devoção à Nossa Senhora e aos santos

A Virgem Maria fez de sua vida uma entrega total aos planos de Deus. Por isso ela é nossa aliada no processo de discernimento vocacional. Sendo assim, peça sua intercessão para descobrir o lugar da sua felicidade!

A exemplo de Nossa Senhora, muitos cristãos também decidiram dar seu sim a Deus e tiveram uma vida de felicidade a partir de uma entrega a serviço da Igreja. E nessa entrega, viveram intensamente os conselhos evangélicos, tiveram uma vida de santidade e, por isso, foram inscritos no livro dos santos.  

Por isso, se você tem um santo ou santa de devoção, procure conhecer seu testemunho de vida, a história de sua vocação. Isso certamente ajudará você no discernimento da sua própria vocação e na vivência das virtudes. Além disso, fortalecerá a sua fé e a sua entrega ao Senhor.  

Mas, caso ainda não tenha a amizade de um santo ou santa, que tal começar a fazer uma pesquisa. Assim, além de contar com a ajuda deles no discernimento da sua vocação, você ainda vai ganhar alguns amigos e amigas intercessores.

Conheça as diversas vocações

Certamente você já deve ter ouvido um sacerdote ou uma religiosa falar que a nossa Igreja é rica de vocações. E como descobrir a própria vocação sem conhecer quais são as vocações da Igreja?

Sendo assim, para descobrir seu caminho de felicidade, é preciso buscar informações sobre cada uma das vocações: sacerdócio, vida religiosa, matrimonial, leigo e leigo consagrado. 

Para saber um pouco mais sobre cada vocação, converse com o seu pároco ou com um amigo(a) religioso ou religiosa. É possível também fazer uma visita pessoalmente a congregações religiosas, seminários e comunidades de vida e aliança. Se não for possível pessoalmente, procure o site, faça contato por e-mail ou telefone.

Este contato é importante porque cada congregação ou comunidade religiosa possui seu próprio carisma, que é um dom que Deus concede particularmente à congregação por meio do seu fundador. E é por meio de uma aproximação que você vai descobrir o carisma e como ele é colocado em prática na vida religiosa.

Enfim, como você pôde perceber, o caminho da felicidade não é secreto e muito menos é destinado a poucos. Longe de ser isso, é para todos que decidem viver segundo os planos de Deus.

Então, que tal começar hoje mesmo a colocar em prática este itinerário para dar seu sim a Deus plenamente?!

5 dicas para manter o idoso feliz

Ter um membro da família que está na terceira idade é uma alegria e um privilégio, mas é preciso atenção para que ele ou ela seja um idoso feliz. Esta fase da vida é chamada de “melhor idade”, porém, para que de fato seja assim, é preciso oferecer qualidade de vida ao idoso.

Logo, à medida que o envelhecimento evolui, surgem também alguns acontecimentos que abalam o emocional. Entre eles, talvez o que mais abala o idoso seja a perda de pessoas próximas e o surgimento ou agravamento de doenças crônicas.

E sobre isso o Papa Franciso fez uma reflexão na Mensagem para o XXXI Dia Mundial do Enfermo, que tem como tema “Trata bem dele!”. Já no início da Mensagem, o Papa afirma: “A doença faz parte da nossa experiência humana. Mas pode tornar-se desumana, se for vivida no isolamento e no abandono, se não for acompanhada pelo desvelo e a compaixão”.

Portanto, o Papa denuncia que existe uma profunda conexão entre a parábola do Bom Samaritano, contada por Jesus, e as múltiplas formas em que é negada hoje ao idoso a fraternidade. “De modo particular, […] podemos ver representada a condição em que são deixados tantos irmãos e irmãs nossos na hora em que mais precisam de ajuda”.

Além disso, na Mensagem o sumo pontífice destaca ainda a condição de solidão e de abandono a que muitos idosos são submetidos hoje. O que pode ser facilmente resolvido de uma maneira muito simples: “Basta um momento de atenção, o movimento interior da compaixão”, afirma o Papa.

Pensando nisso, elaboramos 5 dicas para manter o idoso feliz. Acompanhe!

# Dica 1:  Faça um idoso feliz mantendo a família por perto

Muitos idosos se queixam de solidão! Principalmente aqueles que perderam seu companheiro de vida, que se separaram ou que veem os filhos cada vez mais distantes devido a rotina. Além disso, também quando os amigos se afastam aos poucos, pois, como também são da terceira idade, sofrem de problemas parecidos. Sem contar aqueles que vivem em lar de idosos e que recebem cada vez menos a visita de seus familiares.

Logo, isso tende a desencadear nos idosos transtornos de ansiedade e depressão, o que é péssimo para a saúde mental dessas pessoas que tanto amamos.

Porém, isso pode ser facilmente evitado mantendo a família por perto, tanto as crianças quanto os adultos. Portanto, organize a sua agenda e converse com todos da sua família para que cada um tenha um tempo para se dedicar ao idoso.

A proximidade é o primeiro passo para tornar o idoso feliz, pois esse gesto demonstra que ele é importante para todos da família.

# Dica 2: Para ter um idoso feliz, promova a socialização

Diferente do que muitos pensam, os idosos não gostam de ficar na solidão, isolados de tudo e de todos. Por isso, procure sempre convidar seu idoso para passeios, churrascos, comemorações e mesmo para ir à igreja, já que nesta idade costumam nutrir uma fé ainda mais intensa.

Além disso, leve-os nas viagens em família e para fazer coisas que antes não tiveram oportunidade de fazer, por exemplo, passeios de trem, barco, etc.

Você já perguntou ao seu idoso se existe algo que ele teve vontade de fazer e que nunca teve oportunidade? Talvez agora seja o momento de planejar e executar com a sua ajuda e, claro, com todo cuidado necessário.

E por que não deixar seu idoso feliz levando-o à casa de antigos amigos para que possam conversar e interagir. A conversa é essencial aos idosos, pois para isso exercitam a memória.

# Dica 3: pratique atividades físicas com seu idoso

A prática de exercícios físicos é extremamente importante em qualquer fase da vida, principalmente na terceira idade. Então, que tal se exercitar junto com seu idoso?

Caso ainda não pratique nenhuma atividade, o ideal é começar com caminhadas, se possível ao ar livre, para verem pessoas, contemplar a natureza e a vida acontecendo diante dos olhos.

Depois, passem para a prática de atividades que estimulam a musculatura e ativam os hormônios da felicidade.

Sim, os exercícios têm o poder de tornar o idoso feliz, além de fortalecer os ossos e as articulações, de melhorar o equilíbrio e assim evitar quedas, além de prevenir doenças cardiovasculares.

Que exercícios são esses? Natação, hidroginástica, dança, pilates, yoga, vôlei, peteca, tênis, musculação etc.

Contudo, é importante destacar aqui que é necessário a orientação de um educador físico para que o idoso pratique atividades de maneira adequada, evitando lesões.

# Dica 4: Cuide com carinho para ter um idoso feliz

Se tem algo que machuca é ser tratado com rispidez. Principalmente na terceira idade, em que os sentimentos parecem estar mais aflorados.

Sendo assim, para ter um idoso feliz em casa, dê a ele atenção e carinho. Pare para ouvi-lo quando ele quiser contar novamente aquela história que você já ouviu mil vezes. Demonstre interesse, faça perguntas. Isso estimula o cérebro, ou seja, faz bem para o idoso.

E não se esqueça de demonstrar seu carinho. Abrace-o todos os dias, se ele está na sua casa, beije-o, peça a bênção. Essas são atitudes simples que têm o poder de fortalecer a relação. E caso seu idoso esteja em um Lar, mesmo sabendo que lá ele tem todo carinho e cuidados necessários, faça visitas frequentes. Se possível, toda semana, para que ele tenha o seu carinho!

# Dica 5: Dê atenção às suas limitações

Todos sabemos que a terceira idade traz algumas limitações físicas ao corpo, mas muitos não sabem respeitar isso e não têm paciência.

Sobre isso, o Papa Francisco falou: “Ao caminhar juntos, é normal que alguém se sinta mal, tenha de parar pelo cansaço ou por qualquer percalço no percurso. É em tais momentos que se vê como estamos a caminhar: se é verdadeiramente um caminhar juntos, ou se se vai na mesma estrada, mas cada um por conta própria, cuidando dos próprios interesses e deixando que os outros «se arranjem»”.

Neste sentido, o Papa nos convida a “caminhar juntos segundo o estilo de Deus, que é proximidade, compaixão e ternura”.

Como você pôde perceber, para ter um idoso feliz não é necessário empreender algo extraordinário. A cada dia temos o poder e a oportunidade de fazer isso a partir de uma dose generosa de amor, que é o que cada um merece ter.

E se você precisa oferecer um Lar para cuidar ainda melhor do seu idoso, conte com o Lar Adelaide.

As renúncias de uma vida consagrada no cotidiano da comunidade

A vida consagrada é exigente e pede muitas renúncias! José sempre ouviu falar sobre isso. Porém, ele só experimentou verdadeiramente quais são essas exigências, o que de fato as renúncias representam e o quanto elas impactam na sua vida, quando se tornou consagrado.

O mesmo aconteceu com a jovem Miriam. E ela só foi descobrir que o cotidiano da vida consagrada é feito muito mais de renúncias do que de consolos quando deu o seu sim a Deus de maneira definitiva.

José e Miriam, aqui, são personagens fictícias, mas que podem muito bem representar a realidade da vida consagrada a partir das suas renúncias, que são bem reais na vida de todo religioso.

Se você é um religioso(a) ou um sacerdote diocesano, certamente já experimentou muito disso em sua própria vida e sabe bem, até de trás para frente, as renúncias que precisou e precisa fazer no dia a dia da comunidade. Mas, talvez, o que você não saiba, é que as renúncias e as exigências podem facilmente nos fazer adoecer. Vamos entender!

Vida consagrada: não tenha medo das suas fragilidades

Toda vida consagrada sabe que precisará lidar com a distância da família e que terá que se exercitar diariamente na abnegação da própria vontade a fim de fazer a vontade de Deus. Além disso, sabe melhor do que ninguém como renunciar aos afetos e aos impulsos sexuais.

Contudo, nem sempre os religiosos estão prontos para enfrentar o desgaste que aparece na missão para a qual Deus os chamou. Além disso, muitas vezes, falta a paciência no trato com algumas pessoas, ou o amadurecimento para lidar com os desafios da vida comunitária.

Sem contar que a rotina agitada da vida consagrada, a agenda repleta de compromissos com o povo de Deus, desgasta e, por vezes, até rouba um pouco do brilho da vocação. E, muitas vezes, pode até mesmo afastar o consagrado da vida de oração. Sinais mais do que claros de que algo não vai bem com sua própria vida.

Certa vez, o Papa Francisco afirmou que a vida consagrada é chamada a contemplar o espelho que é Cristo, para que também possa se tornar um espelho para os outros. E então apresentou um conselho para quem, devido ao peso da rotina de trabalhos, acabou se afastando da oração. “A primeira coisa que você deve fazer, é olhar para Aquele que mandou você trabalhar e deixar que Ele olhe para você”, afirmou o Papa.

Além disso, o pontífice, como bom religioso que é, também encoraja com suas palavras a vida consagrada a não ter medo das suas próprias fragilidades.

O que pode acontecer com a vida consagrada?

Logo, entre as fragilidades da vida consagrada, é cada vez mais comum o transtorno de ansiedade, a síndrome de Burnout e a depressão. Doenças que apresentam alguns sintomas comuns como a insônia, o cansaço extremo (tanto do corpo quanto da mente), o medo intenso, o desânimo contínuo, a tristeza profunda e persistente, a procrastinação, entre outros.

E, não, esses sintomas não são frescura, fraqueza ou coisas de quem não tem Deus no coração, como muitos podem pensar. Longe disso, são sintomas reais e que, se não forem tratados, podem destruir a vida do consagrado e sua vocação. E a vida, assim como a vocação, são um dom de Deus e precisam de cuidados!

Ao falar diretamente das fragilidades, o Papa Francisco afirmou: “Que lindo é quando uma consagrada ou consagrado se sente frágil. Porque então sente a necessidade de pedir ajuda”.

Logo, pedir ajuda não é motivo de vergonha para ninguém, e é indício de coragem: coragem de assumir que não está bem.

Portanto, pedir ajuda deve ser o primeiro compromisso daqueles que sentem o cansaço da vida consagrada o abater, e quando as renúncias e exigência passam a ser um peso.

Mas pedir ajuda a quem?

Primeiramente ao Superior, para que possa providenciar uma ajuda profissional adequada, a fim de recuperar a saúde emocional, espiritual e física da vida consagrada que está em sofrimento.

É preciso um olhar atento para vida consagrada

E se você é o Superior, formador ou diretor espiritual, encare como uma missão particular estar atento às vidas consagradas que estão sob sua responsabilidade.

É apenas um co-irmão religioso ou, até mesmo, amigo de vidas consagradas? Você também pode ajudar, observando os religiosos ao constatar qualquer sinal de sofrimento, seja físico, emocional ou espiritual. Ajude-o a compreender que precisam de ajuda!

Afinal, todos devemos proporcionar qualidade de vida, saúde emocional, conforto e condições para uma vida digna a todo religioso.

Portanto, cuide daqueles que têm a missão de cuidar do povo de Deus!

Que tal ter acesso a um Guia que contribui para uma boa saúde psíquica? Baixe o seu, gratuitamente, AQUI! Pode ser útil para você ou para uma vida consagrada!

Quaresma, instrumento de conversão e vida nova

A Quaresma é um tempo de muita graça porque nos prepara para a celebração do centro de nossa fé, o Tríduo Pascal, ou seja, a memória da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo.

Apesar de todo domingo vivenciarmos a ressurreição do Senhor, inclusive nos disse São João Paulo II que o domingo é o senhor de todos os dias por esse motivo, é importante valorizar a vida de Cristo a partir do ponto alto de sua missão que aconteceu na semana santa.

Logo, a Quaresma é uma proposta, um caminho, uma oportunidade de novamente abraçar a salvação de Cristo em nossa vida. E para trilhar bem essa estrada, preparamos este post!

A Quaresma nos traz a proposta para um novo coração

É normal que alguém se pergunte por que viver a Quaresma todo ano se Cristo já morreu e ressuscitou? De fato, Ele está vivo, mas e quanto a nós? Será que vivemos a vida nova que o Senhor nos deu de graça através de sua morte e ressurreição?

Com certeza, ainda há muito para melhorarmos. No entanto, a Igreja, como mãe e educadora, nos relembra, através da Quaresma, que estamos a caminho da vida nova cada ano que passa. E onde vamos experimentar o amor de Deus? No coração.

De forma que o coração é o lugar onde acontece a verdadeira experiência de Deus. O Evangelho nos diz que “do coração que provêm os maus pensamentos, os homicídios, os adulté­rios, as impurezas, os furtos, os falsos testemunhos, as calúnias.” (cf. Mt 15,19)

Então são nossas intenções – o que está dentro de nós – que precisam mudar a fim de que o mundo veja que Cristo vive de verdade. Para isso, a Quaresma existe, ano após ano, para que abracemos o Evangelho, como uma decisão do coração, por amor a Deus e aos irmãos.

Práticas indispensáveis da Quaresma

Então, a Quaresma é um meio para alcançar um coração semelhante ao Coração de Deus. Porém, não é fácil alcançar a transformação do coração, ninguém consegue por suas próprias forças, porque logo cansa. Mas o Evangelho nos dá as ferramentas certas:

  1. A oração: a prática da oração na Quaresma é sincera. O Evangelho da quarta-feira de cinzas diz: “…quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta, e reza ao teu Pai…” (Mt.6,1ss). O quarto é o lugar da intimidade, onde ninguém se esconde. Logo, é diante de Deus, na oração, que reconhecemos nossa pequenez, nossa grandeza e em que precisamos melhorar. Faça essa experiência com a verdade do seu coração!
  2. O jejum e a penitência: o jejum e a penitência são práticas sadias. Através deles oferecemos a Deus a carne – nos dias prescritos – e algo que nos impeça de viver as bem-aventuranças do Evangelho. Portanto, não é nada fácil, nem simples, mas que nos recorda em que aspecto da vida precisamos de conversão. Observe o jejum e a penitência como um caminho de libertação. Liberte seu coração!
  3. A caridade: O evangelho fala sobre a esmola na Quaresma. Quando jejuamos, a intenção é dar de comer a alguém. Isso pode acontecer através da doação de alimentos ou dinheiro aos pobres. Não há conversão sem caridade, assim como não se ama a Deus sem amar o outro. Logo, pratique a doação e desapegue o coração!

A Campanha da Fraternidade é o ato de caridade

Na Quaresma, a Igreja nos propõe um caminho de caridade através da Campanha da Fraternidade. A iniciativa nasceu em 1964, de uma inspiração de Dom Eugênio Sales, no Rio Grande do Norte, como uma expressão de amor e solidariedade a toda pessoa.

A Campanha da Fraternidade tem hoje os seguintes objetivos permanentes:

  • Despertar o espírito comunitário e cristão no povo de Deus, comprometendo, em particular, os cristãos na busca do bem comum;
  • Educar para a vida em fraternidade, a partir da justiça e do amor, exigência central do Evangelho;
  • Renovar a consciência da responsabilidade de todos pela ação da Igreja na evangelização, na promoção humana, em vista de uma sociedade justa e solidária.

Este ano tem como tema “Fraternidade e fome” e o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16). A escolha não é aleatória, mas se une à difícil realidade da fome vivida por muitas famílias no Brasil. 

E a Igreja dá sua contribuição através de campanhas solidárias, que acontecem no Brasil inteiro, e da coleta realizada no Domingo de Ramos como um dos gestos concretos de conversão Quaresmal para com os pobres.

Cheguemos às festas Pascais!

Após o itinerário quaresmal, cheguemos à meta: a Páscoa do Senhor. Mas qual será a diferença deste ano para nossas vidas? Serão muitas, se levarmos a sério o trabalho no coração, através das ferramentas que o tempo nos oferece.

Nenhuma quaresma é igual, mas cada uma é única! E em cada esforço nosso, vem em nosso auxílio o Espírito Santo de Deus. Logo, nunca estamos sozinhos.

Quais os principais desafios da evangelização das famílias? 

Para falar sobre a evangelização da famílias hoje, vejamos o que diz o Documento  Instrumentum Laboris:

“A família é reconhecida no povo de Deus como um bem inestimável, o ambiente natural de crescimento da vida, uma escola de humanidade, de amor e de esperança para a sociedade. Ela continua a ser um espaço privilegiado no qual Cristo revela o mistério e a vocação do homem.”

Logo, por seu valor inestimável, a família é a primeira a sofrer com as mudanças dos tempos, com a violência, o desemprego, a indiferença, entre outros problemas do mundo pós-moderno. Por isso, a evangelização se torna um desafio e uma necessidade urgente.

Sendo assim, neste post vamos tocar em algumas feridas da evangelização, mas recordemos que, pelo valor da vida, vale a pena qualquer desafio.

1. A evangelização das famílias diante da fragilidade das relações familiares

Para a Igreja, a família de Nazaré é o modelo da família humana em quem devemos nos espelhar. Logo, o amor entre Maria e José, o cuidado com Jesus, a superação dos desafios juntos, tudo isso é uma referência para a evangelização das famílias hoje.

No entanto, a realidade dentro das casas não é tão feliz assim, porque muitas vezes o sofrimento supera o amor e isso fragiliza as relações familiares. Por exemplo, as crises conjugais, o desemprego, a distância geográfica entre pais e filhos diminuem os afetos.

E os filhos são os que mais sofrem com a falta de amor, principalmente as crianças. Elas assistem discussões, violências domésticas e também sofrem do mesmo mal. Logo, o amor não é uma ação tão comum e Jesus não é bem compreendido na falta de amor.

Contudo, se o ambiente familiar é ameaçado por causa de tantas situações difíceis, a evangelização da família se torna um desafio enorme. A imagem de Deus não aparece com facilidade e muitas vezes é citada para corrigir as crianças e os jovens.

2. A indiferença religiosa atrapalha a evangelização das famílias

O papel dos pais, primeiros educadores na fé, é considerado essencial e vital. A transmissão da fé é o primeiro passo para a evangelização da família. Então é fundamental não apenas batizar, mas frequentar a Igreja para que a fé cresça em família.

Porém, a corrida pela vida, em muitos aspectos familiares, acaba deixando a vida paroquial em segundo plano. Há também muitas ofertas que ocupam o lugar do sagrado na família, em um mundo tecnológico, com muitas portas abertas, a Igreja não parece uma opção. 

Logo, se os pais não vão à Igreja, os filhos também não vão! E se a oração não acontece em casa, se não se fala em Deus ou pelo menos os pais não desejam a bênção aos seus filhos, se instala a indiferença religiosa dentro de casa e dentro do coração.

Assim, o resultado é uma família batizada, mas com práticas pagãs, ou seja, tudo é fé ou qualquer coisa traz sorte. Se a família, a partir dos pais, não se volta às práticas simples da fé, como rezar, ler a Palavra ou meditar o terço, então a evangelização é uma ação desafiante. 

3. Os diversos tipos de crise deixam a família em crise

Não é possível ignorar as diversas crises que existem na sociedade e afetam a evangelização da família. O que dizer da violência doméstica, do feminicídio, da gravidez indesejada, do racismo e dos casos de abusos sexuais dentro de casa?

De forma que a Igreja precisa do diálogo e da aproximação, porque essas situações são uma ferida no coração humano que dificulta a evangelização. E esses problemas, entre outros não citados, agridem a pessoa em sua dignidade e produz revolta e mais violência.

Além disso, em alguns casos, é urgente a necessidade de acompanhar situações nas quais os vínculos familiares estão ameaçados por diversos fatores. É preciso intervenções de apoio capazes de curar as feridas infligidas e desenraizar as causas que as determinaram. 

Sem falar que aqueles que vivem essas situações familiares tendem a se isolar, por causa da vergonha, do medo, da falta de compreensão e do preconceito. Principalmente a mulher, que enfrenta uma sociedade machista e acaba se culpando ou se obrigando a sofrer.

4. O crescimento de culturas sem limites desestabiliza a família

O Papa Francisco nos esclarece sobre isso:

“Padres sinodais aludiram a certas tendências culturais que parecem impor uma afetividade sem qualquer limitação, (…) uma afetividade narcisista, instável e mutável que não ajuda os sujeitos a atingir uma maior maturidade.” 

Quando se fala em tendências culturais, o assunto é muito amplo e difícil de tratar. Porém é real e afeta a evangelização das famílias. Algumas delas dizem respeito à crescente divulgação da pornografia, da prostituição, o uso de drogas e da intenet para fins perigosos.

Nesta realidade, a maioria dos casais se sentem inseguros e incapazes de ajudar os filhos. Logo, se instalam os tribunais para encontrar o culpado pelos erros; a impaciência e as agressões crescem e enfraquecem os laços familiares e desestabilizam a família.

Tudo isso descreve um quadro que leva a separação do casal e prejudica novas uniões por falta de exemplo dentro de casa. E o resultado é a formação de pessoas frágeis, imaturas e vulneráveis, candidatas a todo o tipo de proposta contra a vida.

O que fazer diante dos desafios?

O Papa Francisco nos responde: “Diante das famílias e no meio delas, deve ressoar sempre de novo o primeiro anúncio, que é o mais belo, mais importante, mais atraente e, ao mesmo tempo, mais necessário: Cristo ressuscitado”.

Se a evangelização das famílias enfrenta sérios desafios, ao mesmo tempo, o olhar de Cristo para cada pessoa humana permanece o mesmo. Portanto, é preciso aprender a olhar de novo, e de novo para os olhos de Jesus, que nos apontam o amor do Pai.

E fixar os olhos na salvação é uma missão de todos: da Igreja, da paróquia, do grupo de oração, do cristão, do agente de pastoral. Isso porque estamos todos ligados uns aos outros, como uma cadeia de vida, e a contribuição de cada um fortalece a evangelização.

Portanto, sem desconsiderar os obstáculos, devemos seguir  com ternura e confiantes na força do amor de Deus que sempre vence.

Veja esse conteúdo sobre evangelização: 

O que São Paulo nos ensina sobre evangelização – Dominus Comunicação