7 tipos de cansaço, qual é o seu?

O cansaço é aquela sensação de fadiga que nos acompanha em diferentes momentos da vida, mas você sabia que existem diversos tipos de cansaço? Sabia que o autoconhecimento pode ser a chave para identificar a causa da sua fadiga e encontrar soluções eficazes?

Então, descubra quais são os 7 tipos de cansaço e aproveite para fazer uma autoanálise. 

Tipos de cansaço: o autoconhecimento é a chave

O cansaço é uma experiência humana comum e pode ter diversas causas, desde fatores físicos até emocionais. Em suas diversas formas, interfere em diversos aspectos da nossa vida, impactando em nosso bem-estar físico, mental, emocional e social. Além disso, o cansaço crônico pode levar a diversas doenças, diminuir a produtividade e nos conduzir ao isolamento social.

Portanto, quando o cansaço se torna persistente e interfere negativamente em diferentes áreas da nossa vida, ele pode ser um sinal de que algo está errado.

Sendo assim, é importante observar seus sintomas, identificar os gatilhos do seu cansaço e buscar ajuda profissional quando necessário. Esses são os primeiros passos para o tratamento.

Ao se conhecer melhor, você será capaz de entender suas necessidades e encontrar as soluções mais eficazes para combater a fadiga e ter uma vida mais plena.

Sinais que indicam que o cansaço deixou de ser normal

Faça uma autoavaliação a partir desses sinais que listamos abaixo.

Cansaço constante e sem melhora, mesmo após descanso: se você se sente cansado constantemente, mesmo após ter dormido bem ou tirado um dia de descanso, isso pode ser um sinal de alerta.

Interferência nas atividades diárias: o cansaço excessivo pode dificultar a realização de tarefas cotidianas, como trabalhar, estudar, realizar tarefas diárias ou se relacionar com outras pessoas.

Dificuldade de concentração e memória: o cansaço pode afetar a capacidade de se concentrar, lembrar de informações e tomar decisões.

Mudanças de humor: o cansaço pode levar a irritabilidade, tristeza, desânimo e apatia.

Problemas de sono: dificuldade para dormir, acordar durante a noite ou dormir muito mais do que o normal podem ser sinais de cansaço.

Dor física: dores musculares, dores de cabeça e outros sintomas físicos podem estar relacionados ao cansaço.

Descobrindo os 7 tipos de cansaço

A partir desta avaliação provavelmente você já conseguiu identificar se o seu cansaço é normal ou se é algo com que você deva se preocupar. Então agora é o momento de identificar quais tipos de cansaço você sofre.

#1. Cansaço físico – o mais comum entre os tipos de cansaço

Aquele corpo que pede descanso o tempo todo, com músculos doloridos e falta de energia para as atividades do dia a dia. E isso pode ser resultado de atividades físicas intensas, sedentarismo, má alimentação ou sono de má qualidade.

Como melhorar esse tipo de cansaço? Com atividade física regular, alimentação balanceada, dormir bem, dar pequenas pausas na rotina para descansar um pouco.

# 2. Cansaço mental – tem se tornado cada vez mais comum entre os tipos de cansaço

A mente confusa, com dificuldade de concentração, problemas de memória e falta de criatividade. E os principais vilões neste caso são: estresse, ansiedade, excesso de trabalho mental e noites mal dormidas.

Portanto, quem pode ajudar quem sofre com este tipo de cansaço é o psicólogo e/ou psiquiatra. Além disso, ajuda muito praticar atividades físicas, ter uma alimentação balanceada, dormir bem e técnicas de relaxamento.

# 3. Cansaço emocional – será que este é um dos tipos de cansaço que você sofre?

A alma abatida, com tristeza, irritabilidade, desânimo e apatia. Estresse, problemas pessoais, luto e traumas podem levar a esse estado.

E para curar este tipo de cansaço é preciso ajuda profissional de um psicólogo ou psiquiatra, praticar atividades físicas, ter uma alimentação balanceada e dormir bem.

Leia também: Psicologia  e espiritualidade: Complementares no tratamento da saúde emocional

# 4. Cansaço sensorial – já ouviu falar neste tipo de cansaço?

Trata-se de uma sobrecarga dos sentidos, com sensibilidade a sons, luzes, cheiros ou texturas, dores de cabeça, tontura e náusea. E aqui, ambientes muito estimulantes e uso excessivo de telas podem ser os causadores.

Logo, a solução para o cansaço sensorial é diminuir a exposição a estímulos sensoriais, fazer pausas regulares em ambientes calmos e escuros, praticar técnicas de relaxamento.

# 5. Cansaço criativo – está entre os que afetam a mente!

Mente bloqueada, sem inspiração e dificuldade para ter novas ideias. E você sabe o que contribui para isso: estresse, excesso de trabalho, falta de descanso e medo do fracasso.

O que fazer neste caso? Pausas regulares, buscar novas inspirações, experimentar novas atividades, ter uma vida social ativa. Nessas horas, uma conversa despretensiosa com um amigo ou amiga pode ajudar!

# 6. Cansaço social – está entre os tipos de cansaço que gera sofrimento

Caracteriza-se por uma introspecção que toma conta, com dificuldade em interagir com outras pessoas, introversão e cansaço após eventos sociais.

E entre as causas desse tipo de cansaço estão: timidez, ansiedade social e estresse. Logo, para resolver isso é necessário expor-se gradualmente a situações sociais, praticar habilidades sociais e buscar ajuda profissional de um psicólogo.

# 7. Cansaço espiritual – atinge grande parte da vida consagrada

Sentimento de vazio existencial, falta de sentido na vida e aquela sensação de desconexão com Deus. O que causa esse tipo de cansaço? Esfriamento da fé, crise existencial, crise vocacional, luto.

Neste caso, é imprescindível buscar ajuda espiritual, meditar, fazer atividade física, cuidar da alimentação e conectar-se com a natureza.

Aproveite para ler: Olhar que cura: o papel da Capela no Centro  Âncora

Tipos de cansaço: busque ajuda no Centro Âncora para não adoecer

Trabalhar para o Reino de Deus é gratificante, mas pode ser exaustivo também. É preciso saber lidar com a rotina de trabalho, atendimentos, oração em comunidade, oração individual, compromissos pessoais etc. 

Enfim, as chances de precisar lidar com pelo menos dois desses tipos de cansaço são grandes!

Por isso mesmo a vida consagrada precisa estar atenta aos sinais do seu corpo e da sua mente para que o cansaço não ganhe proporções ainda maiores causando grande sofrimento.

Aliás, o tratamento precoce pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de problemas de saúde mais graves e melhorar a qualidade de vida.

Portanto, se você descobriu neste post que o seu cansaço não é normal, procure o Centro Âncora para buscar a revitalização do seu corpo, da sua mente, da sua alma e da sua vida espiritual.

Atendendo exclusivamente a padres, irmãos e irmãs religiosas, oferecendo atendimento médico com psiquiatras e psicólogos. Além disso, acompanhamento com nutricionista, educador físico e diretor espiritual.

Livre-se dos seus cansaços. Fale conosco AQUI!

Qualidade de vida: fruto de um planejamento na vida religiosa e sacerdotal 

A expressão “qualidade de vida” está muito em alta na sociedade atual, talvez porque nunca se tenha falado e pensado tanto na satisfação do ser humano e se preocupado com suas emoções.

Logo, qualidade de vida é um conceito multidimensional que abrange um conjunto de condições que contribuem para o bem-estar físico, mental, psicológico e social dos indivíduos.

Mas não pense que se trata de algo reservado apenas para os leigos. Longe disso, a vida consagrada, apesar das renúncias na vivência de sua vocação, também deve se preocupar com sua qualidade de vida, afinal isso impacta profundamente no seu serviço.

Vamos entender isso melhor!

Fatores que contribuem para a qualidade de vida

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define qualidade de vida como “a percepção do indivíduo de sua inserção na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”.

Ou seja, qualidade de vida é um conceito subjetivo, que depende da percepção de cada indivíduo. No entanto, é possível identificar alguns fatores que contribuem para a qualidade de vida. São eles:

O cuidado com a saúde física é indispensável

Ter um bom estado de saúde física é essencial para uma boa qualidade de vida. Isso inclui estar livre de doenças ou ter um controle sobre elas; ter uma alimentação adequada, ou seja, saudável e com baixo índice calórico; praticar atividade física regularmente também é indispensável, o ideal é ter pelo menos 30 minutos de atividade física moderada na maioria dos dias da semana; e ter boas noites de sono, o que significa dormir de 7 a 8 horas de por noite.

O cuidado com a saúde mental é necessário para ter qualidade de vida

Não adianta cuidar apenas do corpo, é preciso também cuidar da mente. Logo, ter uma boa saúde mental também é importante para uma boa qualidade de vida. Isso inclui cuidar para estar livre de transtornos mentais, como depressão, ansiedade e burnout. Além disso, é importante cuidar da autoestima e ser capaz de lidar com o estresse da rotina. Outra coisa importante, é saber lidar com as próprias emoções, controlando as emoções negativas, o que é possível fazer expressando-as em uma conversa com o diretor espiritual, por exemplo.

Buscar novidades para a própria vida

Há quem pense que a vida sacerdotal ou religiosa precisa ser monótona, sempre com os mesmos afazeres. Mas não é verdade! Existem muitas oportunidades de estudo e aprendizado que servem tanto para a vida pastoral, quanto espiritual e pessoal. Portanto, quando sentir ausência de sabor em sua rotina, procure uma novidade para a sua vida!

Cultivar relações socais para ter qualidade de vida

Ter boas relações sociais também contribui para a qualidade de vida. Logo, isso inclui ter um círculo de amigos e familiares que possam dar apoio e que sejam importantes para você. Portanto, seja dentro da sua congregação religiosa ou na cotidianidade de sua paróquia, procure cultivar amizades sinceras. Pois, já dizia o autor bíblico: “Um amigo fiel é uma poderosa proteção: quem o achou, descobriu um tesouro” (Eclesiastes 6,14).

LEIA TAMBÉM

Psicologia e espiritualidade: complementares no tratamento da saúde emocional

Centro Âncora: Quem é o ancorino?

Qualidade de vida é fruto de planejamento 

O planejamento é uma ferramenta essencial para a vida pessoal e religiosa, para cultivar uma espiritualidade fecunda e saudável. Afinal, é o planejamento que nos possibilita melhor organização e gerenciamento de tempo e de tarefas.

É sabido que a vida sacerdotal e religiosa é carregada de tarefas em prol do serviço ao Reino de Deus. Mas o dia a dia pode se tornar mais leve a partir de um bom planejamento. Neste sentido, é importante definir metas e objetivos para a própria vida, para a vida pastoral e a vida espiritual, e criar um plano para alcançá-los.

Portanto, o planejamento interfere na nossa qualidade de vida, pois nos ajuda na organização das tarefas, a organizar as prioridades e até mesmo a evitar imprevistos. Sendo assim, a rotina e a vida podem se tornar mais leves, produtivas, agradáveis e alegres. 

E sempre é tempo para planejamentos, então, aproveite esse momento para criar um planejamento a fim de alcançar melhor qualidade de vida!

Como perdoar?

Você já parou para pensar sobre a importância do perdão? Escolher perdoar é uma decisão difícil, mas que tem o poder de encerrar ciclos ruins em nossas vidas.

A importância do perdão 

Perdoar pode ser uma das tarefas mais árduas que enfrentamos em nossas vidas. As cicatrizes emocionais deixadas por transgressões passadas muitas vezes parecem insuperáveis, e a simples ideia de perdoar pode parecer inatingível.

No entanto, é importante entender que o perdão não é apenas uma virtude, mas também um processo que pode trazer cura e libertação tanto para quem perdoa quanto para quem é perdoado.

Por isso, perdoar é muito importante porque nos livra da raiva, rancor, tristeza e outros sentimentos desagradáveis.

Ao realizar o ato de perdoar, tem-se uma oportunidade de se libertar das amarras que trazem peso negativo para nossas vidas. 

A dificuldade do perdão 

A dificuldade em perdoar muitas vezes surge da profunda dor e mágoa que carregamos em nossos corações.

Sentimentos como raiva, ressentimento e desejo de vingança podem obscurecer nossa capacidade de enxergar além do dano que nos foi causado. No entanto, é importante reconhecer que o perdão não significa ignorar a gravidade do que aconteceu.

O Caminho psicológico para o perdão

Do ponto de vista psicológico, perdoar envolve um processo de aceitação, compreensão e reconstrução.

Reconhecer e expressar nossas emoções, compreender as motivações por trás das ações que nos feriram e reconstruir nossa autoestima e confiança são passos essenciais no processo de perdão.

A terapia e o aconselhamento podem fornecer um espaço seguro para explorar esses sentimentos e trabalhar em direção à cura interior.

O perdão na perspectiva espiritual 

Do ponto de vista espiritual, o perdão é um princípio fundamental em muitas tradições religiosas, incluindo o cristianismo.

No Catecismo da Igreja Católica, o perdão é descrito como um ato de amor e reconciliação, que reflete a própria natureza de Deus. Jesus Cristo ensinou sobre a importância do perdão, exemplificando-o em sua vida e ministério terreno.

A Palavra de Deus sobre perdão

A Bíblia está repleta de passagens que destacam a importância do perdão e suas profundas ramificações espirituais.

Por exemplo, em Mateus 6,14-15, Jesus diz: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai perdoará as vossas ofensas.”

Por isso, o perdão não apenas nos liberta das correntes do ressentimento, mas também abre as portas para a graça e a misericórdia.

O poder transformador do perdão

Em última análise, o perdão é um ato de amor-próprio e de libertação. Ele nos permite romper as correntes do passado e abraçar um futuro de paz e plenitude.

Ao buscar compreender os fundamentos psicológicos e espirituais do perdão, podemos embarcar em uma jornada de cura e transformação interior, encontrando o verdadeiro significado da liberdade e da reconciliação.

Que possamos, portanto, abrir nossos corações para o poder transformador do perdão, seguindo os ensinamentos do Catecismo e da Palavra de Deus, e, assim, experienciar a verdadeira liberdade que vem através do perdão.

E quais são os benefícios do perdão?

Você já deve ter ouvido a frase “perdoar faz bem”, não é? E ela é verdadeira. E sabe por quê?

Quando dizemos “perdoar faz bem”, estamos destacando o impacto positivo que o perdão pode ter em nossas vidas. O ato de perdoar não só beneficia a pessoa que está sendo perdoada, mas também aquele que oferece o perdão.

Perdoar libera sentimentos negativos, como raiva, ressentimento e mágoa, que podem consumir nossa energia e prejudicar nossa saúde mental e emocional.

Assim, o perdão promove uma sensação de alívio, paz interior e liberdade, permitindo que nos libertemos do peso do passado e sigamos em frente com nossas vidas de forma mais leve e positiva.

Portanto, encare esse processo de frente e lembre-se: buscar ajuda é fundamental. Não é necessário conhecer todas as estradas sozinho; em vez disso, você pode sempre procurar apoio para navegar por elas da maneira mais eficaz.

Jovem, descubra o seu caminho de felicidade

Qual  o caminho para a felicidade? Existe uma rota certa para ser feliz? Esses são questionamentos comuns a muitos de nós, principalmente durante a juventude, quando temos no coração o anseio por uma vida de realizações.

Porém, talvez o que você não sabe, é que sim, existe um caminho para a felicidade, e descobri-lo não é tão difícil assim.

Existe um caminho, e o caminho é Deus!

De Deus recebemos o sopro da vida e, como Pai amoroso que é, Ele nos deu também como dom, ou seja, como presente, uma vocação.

Seguir essa vocação é dizer sim aos planos de Deus e encontrar a felicidade para a qual desde o princípio Ele nos criou. Por quê? Primeiramente, porque fora de Deus não há alegria verdadeira, pois fomos criados por Ele e para Ele. Por isso nosso interior anseia tanto por Deus.

Segundo, porque é na nossa vocação que nos realizamos como pessoa e damos sentido à nossa existência. Quantos por aí que não souberam discernir sua vocação e hoje vivem um vazio interior, não encontram sentido para a própria vida!

Não foi sem entendimento que Santa Gianna Bereta Mola afirmou: “De seguir direito nossa vocação depende nossa felicidade terrena e eterna”. E quão profundas são essas palavras!

Vocação: caminho de felicidade e de serviço

Viver a vocação é dar uma resposta verdadeira e concreta aos nossos anseios de transformar o mundo. Sim, transformar o mundo é possível!

Você já parou para pensar que não se vive uma vocação para si mesmo, mas para os outros. O padre não vive o sacerdócio para si, mas para cuidar do povo de Deus, para transformar a realidade do pecado em perdão, alegria e misericórdia.

Igualmente, uma religiosa não vive sua vocação em função de si mesma, mas na doação de si, e procura, com o seu trabalho, transformar a realidade das pessoas através da evangelização e do serviço.

Por isso, certa vez o Papa Francisco afirmou: “Nenhuma vocação nasce por si, nem vive para si. A vocação brota do coração de Deus e germina na terra boa do povo fiel, na experiência do amor fraterno”.

E como é lindo se deparar com uma religiosa ou um sacerdote que, com alegria, dão tudo de si em vista de transformar a dor dos que estão à sua volta.

Logo, dizer sim aos planos de Deus é entrar no caminho da felicidade pelo serviço!

Contudo, dizer sim a Deus não é algo que conseguimos fazer de um dia para outro, afinal precisamos primeiramente descobrir nossa vocação.

E para isso existem alguns passos que são dados no caminho do discernimento vocacional. Que tal um itinerário para ajudar você?

Estude a Palavra de Deus

Se a Palavra de Deus é luz para os nossos passos, isso significa que no processo de discernimento vocacional, em busca da felicidade, é indispensável ter os olhos fixos nela.

Mas não basta ouvir a Palavra apenas aos domingos na Santa Missa, como muitos pensam. É preciso ter intimidade com a Palavra, gravá-la no coração, fazer com que ela enraíze na mente.

Com a Palavra, rezamos melhor, transformamos nosso interior, quebramos nosso orgulho e autossuficiência, damos espaço para Deus agir em nós e treinamos nosso ouvido para a voz de Deus.

Se você quer criar o hábito de estudar a Palavra de Deus, comece pelos Salmos. Leia um por dia, meditando em seu coração cada versículo e se permitindo orar com suas próprias palavras a partir do que o Salmo ecoou em seu interior.

BAIXE AQUI: Estudo bíblico para jovens vocacionados

Intensifique a vida sacramental

O Catecismo da Igreja nos ensina que os Sacramentos são sinais sensíveis e eficazes da graça de Deus em nosso meio (cf. CIC 1131).

Além disso, é por meio dos sacramentos que a vida divina nos alcança, eles dão vida à nossa fé, nos ajudam a crescer espiritualmente, nos trazem cura e fortalecem nossa missão.

Logo, os sacramentos são necessários para a nossa salvação, porque conferem a nós as graças sacramentais, como o perdão dos pecados, a adoção de filhos de Deus, a conformação a Cristo Senhor e a pertença à Igreja.

Por isso, para descobrir o seu caminho para a felicidade, ou seja, a sua vocação, procure viver intensamente os sacramentos. Com que frequência? O máximo que você puder! Se conseguir, vá à Missa não apenas aos domingos, tente ir também ao longo da semana para ter seu encontro com Jesus Eucarístico.

E quanto a confissão? Bom, isso é algo muito particular. A Igreja pede que nos confessemos pelo menos em preparação para a Páscoa. Porém, quanto mais nos aproximamos de Deus e experimentamos Seu amor, mais enxergamos nossa própria miséria e o quanto necessitamos da Sua misericórdia. E se tem um local onde acontece o encontro da nossa miséria com a misericórdia de Deus por excelência é o confessionário!

Portanto, não desperdice as ocasiões que Deus o chamar para este encontro. Como ele chama? Você vai sentir em teu interior!

Procure Direção Espiritual

Poder contar com a ajuda de um diretor espiritual no caminho do discernimento vocacional é uma graça de Deus.

Geralmente este papel é ocupado por um sacerdote, que pode ser o seu pároco ou vigário, ou ainda algum outro sacerdote que você conheça e tenha confiança.

Contudo, é possível também que você encontre uma direção espiritual na vida religiosa, ou com algum leigo(a) – maduro em sua fé e que tem uma relação de muita proximidade com Deus.

Enfim, a direção espiritual será a voz de Deus, ajudando a discernir o plano do Senhor para a sua vida de felicidade e como você vai realizá-lo.

Alimente sua devoção à Nossa Senhora e aos santos

A Virgem Maria fez de sua vida uma entrega total aos planos de Deus. Por isso ela é nossa aliada no processo de discernimento vocacional. Sendo assim, peça sua intercessão para descobrir o lugar da sua felicidade!

A exemplo de Nossa Senhora, muitos cristãos também decidiram dar seu sim a Deus e tiveram uma vida de felicidade a partir de uma entrega a serviço da Igreja. E nessa entrega, viveram intensamente os conselhos evangélicos, tiveram uma vida de santidade e, por isso, foram inscritos no livro dos santos.  

Por isso, se você tem um santo ou santa de devoção, procure conhecer seu testemunho de vida, a história de sua vocação. Isso certamente ajudará você no discernimento da sua própria vocação e na vivência das virtudes. Além disso, fortalecerá a sua fé e a sua entrega ao Senhor.  

Mas, caso ainda não tenha a amizade de um santo ou santa, que tal começar a fazer uma pesquisa. Assim, além de contar com a ajuda deles no discernimento da sua vocação, você ainda vai ganhar alguns amigos e amigas intercessores.

Conheça as diversas vocações

Certamente você já deve ter ouvido um sacerdote ou uma religiosa falar que a nossa Igreja é rica de vocações. E como descobrir a própria vocação sem conhecer quais são as vocações da Igreja?

Sendo assim, para descobrir seu caminho de felicidade, é preciso buscar informações sobre cada uma das vocações: sacerdócio, vida religiosa, matrimonial, leigo e leigo consagrado. 

Para saber um pouco mais sobre cada vocação, converse com o seu pároco ou com um amigo(a) religioso ou religiosa. É possível também fazer uma visita pessoalmente a congregações religiosas, seminários e comunidades de vida e aliança. Se não for possível pessoalmente, procure o site, faça contato por e-mail ou telefone.

Este contato é importante porque cada congregação ou comunidade religiosa possui seu próprio carisma, que é um dom que Deus concede particularmente à congregação por meio do seu fundador. E é por meio de uma aproximação que você vai descobrir o carisma e como ele é colocado em prática na vida religiosa.

Enfim, como você pôde perceber, o caminho da felicidade não é secreto e muito menos é destinado a poucos. Longe de ser isso, é para todos que decidem viver segundo os planos de Deus.

Então, que tal começar hoje mesmo a colocar em prática este itinerário para dar seu sim a Deus plenamente?!

Workshops do Centro Âncora: o primeiro de 2024 já tem data marcada

“Conhecer-se: o primeiro passo para cristianizar a nossa humanidade” este é o tema do primeiro Workshop de 2024 do Centro Âncora.

O Workshop acontecerá pelo nosso canal no YouTube no dia 19 de março às 19h30. E você não pode perder porque, além de refletir sobre este importante tema, você ainda terá a oportunidade de ficar por dentro das nossas novidades para este ano.

O Frei Sidney Damásio Machado, OFMCap, será o facilitador deste primeiro Workshop. Ele é Doutor e Mestre em Teologia, tem Especialização em Bens Culturais da Igreja. É professor do Studium Theologicum (Curitiba), da Escola Superior de Estudos Franciscanos – ESEF (Madri), Pontifício Ateneo S. Anselmo (Roma). Suas áreas de atuação são: Teologia Espiritual; Arte e Iconografia Cristã; Linguagem Simbólica; Orientação Vocacional; História da Teologia e das Religiões.

Portanto, para participar deste primeiro Workshop, faça sua inscrição em nosso canal e ative as notificações para não perder nenhum evento.

Inscreva-se no canal

Para receber o link exclusivo da transmissão inscreva-se gratuitamente no Workshop de março:

Faça sua inscrição gratuita: Conhecer-se: o primeiro passo para cristianizar a nossa humanidade.

O que é um Workshop Online?

Workshops Online são uma verdadeira oficina de aprendizado imersiva na palma da sua mão.

Num Workshop é possível mergulhar em um universo de conhecimento prático e interativo sem sair de casa! Aprofundar seus conhecimentos em um tema específico de forma prática e dinâmica!

Imagine uma aula super interativa, onde você aprende, troca ideias com outros participantes e se torna protagonista da sua própria jornada de aprendizado. Essa é a essência dos Workshops Online.

E o Centro Âncora está sempre inovando e promovendo Workshops Online além de trazer conteúdos para ajudar a cuidar da saúde do corpo, da mente e da alma da vida sacerdotal e religiosa. 

Aproveite para ler:

Pedir ajuda não é fraqueza

5 sinais que a sua vida sacerdotal precisa ser revitalizada

O que é revitalização da vida consagrada?

Aproveite a Quaresma para perdoar!

A Quaresma é um tempo de profunda oração. Como, então, intensificar essa prática de espiritualidade para se preparar para aprender a perdoar? Vejamos!

A Quaresma oferece uma oportunidade singular para contemplar o perdão e seus significados mais profundos e como este tempo sagrado nos convida a buscar reconciliação interior. 

A essência do perdão

Para viver bem o tempo da Quaresma e intensificar a espiritualidade, é necessário nutrir uma verdadeira vida de oração. Por isso, o perdão é um dos pilares centrais da experiência humana e espiritual.

É um caminho para deixar de lado ressentimentos, mágoas e angústias. Mais do que um simples gesto de reconciliação com os outros, o perdão é um ato de libertação pessoal, uma escolha consciente de deixar para trás o peso do passado e abrir caminho para a cura e a renovação.

Cada pequeno pedido de perdão sincero vem também acompanhado da graça de Deus. Deus está sempre a oferecer-nos inúmeras possibilidades de conversão e de graça. 

Perdoar e se deixar perdoar 

Às vezes, perdoar pode parecer uma tarefa difícil, não é mesmo? Porém, a experiência do perdão transforma as nossas vidas. No entanto, é fundamental compreender que o perdão é a ferramenta mais poderosa que possuímos em nossas mãos frágeis para alcançarmos a serenidade do coração e a paz interior tão almejadas.

Ao deixarmos para trás o ressentimento, a raiva, a violência e o impulso de vingança, estamos dando passos importantes e essenciais para construir uma sociedade onde possamos viver como verdadeiros irmãos e irmãs, transcendendo assim os ciclos de violência que nos circulam.

É importante ressaltar que a vinda de Jesus representa mais do que uma simples promessa de salvação individual. Ele veio para nos oferecer uma vida plena e abundante, permeada pela presença amorosa e transformadora de Deus.

Quando permitimos que Jesus habite em nosso meio, nossa existência se converte em um espaço de fraternidade, justiça, paz e dignidade para todos os seres humanos, independentemente de suas diferenças e origens.

A presença de Jesus é o catalisador que impulsiona a construção de uma comunidade baseada nos valores do amor, da compaixão e da solidariedade, onde cada indivíduo é reconhecido em sua essência divina e valorizado em sua singularidade.

A Quaresma como tempo propício para o perdão 

Durante os quarenta dias da Quaresma, somos convidados a mergulhar profundamente em nós mesmos, confrontar nossas fraquezas e buscar a verdadeira reconciliação com Deus, conosco e com os outros.

Assim, este período de penitência e reflexão oferece um ambiente propício para examinar nossos relacionamentos, reconhecer nossas faltas e buscar o perdão genuíno. Portanto, a Quaresma é, por excelência, o tempo propício à conversão e reconciliação com Deus.

Por que a Quaresma?

Porque é um tempo de despojamento e humildade, no qual somos convidados a seguir os passos de Jesus Cristo, que, por amor, sacrificou-se pela humanidade.

É também um momento para reconhecer nossas próprias imperfeições e a necessidade constante de perdão e transformação.

Cultivando o perdão 

À medida que embarcamos nesse percurso comum rumo à Páscoa, que possamos abraçar plenamente o espírito do perdão. Que possamos abrir nossos corações para a graça redentora do amor divino e permitir que o perdão floresça em nossas vidas.

Por isso, devemos aproveitar este tempo para intensificar nossa vida de oração e nossa espiritualidade, para nos prepararmos da melhor forma para a Páscoa do Senhor.

Que a Quaresma não seja apenas um período de renúncia externa, mas também uma oportunidade para cultivar a paz interior, a reconciliação e a compaixão.

E que tratemos de realizar pequenos gestos de respeito, de escuta, de diálogo, de silêncio, de afeto, de acolhida, de integração, que criam espaços onde se respira a fraternidade.

Pedir ajuda não é fraqueza

Ao longo da história, a fraqueza foi frequentemente, e de maneira equivocada, associada a conceitos negativos como incompetência, incapacidade e vulnerabilidade. Logo, isso levou ao surgimento do estereótipo de que pedir ajuda é um sinal de fraqueza. No entanto, essa ideia é totalmente errônea e hoje vamos ajudar a entender isso. 

Realmente, o que é fraqueza?

A fraqueza, na verdade, é uma característica humana inerente. O que significa que todos nós demonstramos sinais de fraqueza em algum momento da vida e por algum motivo. Logo, podemos ser fracos fisicamente, emocionalmente, mentalmente ou espiritualmente.

Vamos entender isso melhor!

Fraqueza física é a falta de força muscular ou resistência. E ela pode ser causada por fatores genéticos, doenças, lesões ou envelhecimento.

Já a fraqueza emocional é a falta de estabilidade emocional ou resistência ao estresse. Logo, pode ser causada por fatores como traumas, experiências negativas ou transtornos psicológicos, como ansiedade, depressão e burnout.

E a fraqueza mental é a falta de clareza mental ou capacidade de concentração. Ela pode ser causada por fatores como poucas horas de sono devido à insônia, estresse ou até mesmo consumo de drogas ou álcool.

Por outro lado, a fraqueza espiritual é a falta de conexão com algo maior do que você mesmo. E isso pode ser causado por fatores como a perda ou o esfriamento de fé, crises existenciais, crises vocacionais ou falta de propósito na vida.

Contudo, a fraqueza não é algo a ser temido ou rejeitado. Pelo contrário, ela deve ser vista por nós como uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento. E quando reconhecemos nossas fraquezas, temos a chance de superá-las.

Pedir ajuda não é fraqueza, é sinal de força e coragem!

Podemos aprender com nossas fraquezas e nos tornarmos pessoas mais fortes. Aliás, pedir ajuda é uma forma de reconhecer nossas fraquezas e buscar o apoio de outras pessoas.

Pessoas que pedem ajuda são, na verdade, pessoas fortes que tiveram a coragem de admitir que precisam de ajuda e deram passos em busca dessa ajuda. Elas são humildes o suficiente para reconhecer que não podem fazer tudo sozinhas.

Ao pedir ajuda, estamos demonstrando que somos capazes de reconhecer nossos limites e que precisamos de apoio para superar um momento de fraqueza. Aliás, pedir ajuda é um sinal de inteligência emocional e de maturidade.

Além disso, pedir ajuda nos motiva a superar desafios e a alcançar nossos objetivos. Quando temos o apoio de outras pessoas, nos sentimos mais confiantes e motivados para seguir em frente.

A fraqueza humana na Bíblia

A Bíblia Sagrada é uma fonte de inspiração e orientação para pessoas de todas as idades e culturas. Ela nos conta a história de homens e mulheres que, assim como nós, passaram por momentos de fraqueza, mas encontraram apoio e superaram seus desafios.

Moisés, por exemplo, foi chamado por Deus para liderar o povo hebreu para fora do Egito. No entanto, ele se sentiu inadequado para a tarefa e tentou recusá-la. Foi somente com o apoio de sua esposa, Zípora, e de seu irmão, Arão, que Moisés encontrou coragem para assumir seu papel.

Davi, outro grande líder bíblico, também enfrentou momentos de fraqueza. Ele foi perseguido pelo rei Saul e teve que se esconder por muitos anos. No entanto, ele sempre encontrou apoio em Deus, que o fortaleceu e o ajudou a superar seus desafios.

Ester, uma jovem judia que foi escolhida para ser rainha da Pérsia, também passou por um momento de fraqueza. Ela foi confrontada com uma situação perigosa, pois seu povo estava ameaçado de ser exterminado. No entanto, ela encontrou apoio em seu primo Mordecai, que a ajudou a tomar uma decisão corajosa que salvou o povo judeu.

E ainda tem Jesus, o próprio filho de Deus, que também enfrentou momentos de fraqueza.  Jesus encontrou apoio em Deus, que o fortaleceu e o ajudou a seguir em frente. Talvez este seja o momento que melhor retrate isso: “Adiantou-se um pouco e, prostrando-se com a face por terra, assim rezou: ‘Meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice! Todavia, não se faça o que eu quero, mas sim o que tu queres’” (Mateus 26,39).

Portanto, se você está passando por dificuldades, não tenha medo de pedir ajuda. É um sinal de força, não de fraqueza.

Esse conteúdo também pode te ajudar: Saúde mental: 5 dicas para um 2024 mais leve!

 Não se esconda, peça ajuda!

Se você é padre, religioso ou religiosa e está passando por um momento de dificuldade, saiba que existem muitas pessoas que podem ajudar a superar essa fase, como psicólogos, psiquiatras, além do seu superior ou diretor espiritual.

E que bom seria poder encontrar essa ajuda num único lugar, não é mesmo?

Pois saiba que você tem tudo isso no Centro Âncora!

O Centro Âncora é um centro de revitalização da vida religiosa, que oferece apoio a padre, religioso ou religiosa que estão passando por dificuldades.

Logo, o Centro Âncora oferece serviços de psicoterapia, atividades físicas, além do apoio com uma nutricionista, porque entendemos a importância que a alimentação tem para a revitalização do corpo e da mente.

Então, se você vem passando por um momento difícil e se sente fraco, não é hora de se esconder, mas sim de buscar ajuda para fortalecer seu corpo, sua mente, sua fé e seu espírito.

Fale com o seu superior e peça para conhecer melhor o Centro Âncora.

Aproveite para ler:
Olhar que cura: o papel da Capela no Centro  Âncora
Centro Âncora: Quem é o ancorino?

A oração nas famílias com dependentes químicos 

A oração é um dom de Deus, um ato de Sua generosidade para conosco, pois nos permite ter acesso ao Seu coração. Por isso, também é um dom para as famílias com dependentes químicos. É a forma mais simples de encontro e de diálogo com Deus. Quando realizada diariamente, no seio das famílias, e permanentemente, encontramos nEle a força e o alento para prosseguir.   

Quando rezamos em família, podemos colher muitos frutos. De unidade, alegria, reconciliação e coragem. Se a família vive, por exemplo, uma situação em que um ente vive o flagelo da dependência química, estamos diante de um motivo muito especial para a busca e o encontro com Deus. 

A oração tem um papel muito importante para o tratamento de um dependente químico. Até médicos renomados como Kenneth Cooper, em seu livro intitulado “É melhor acreditar” atestam isso: “Hoje em dia, diversos pesquisadores comprovaram que o fato de manter a mente calma e equilibrada pela confiança num sólido sistema pessoal de crença, traz um efeito salutar para o corpo”.

Nesse aspecto, se compreende como a fé e a oração não as deixam alienadas, mas as fazem se aprofundar em suas dimensões pessoais e de relacionamento com os outros e em especial com Deus.

1. Dialogue com Deus

Depositar sua confiança em Deus, mesmo vivendo o drama da dependência química na família, é confiar que Deus fará uma transformação na sua vida e daquele que está vivendo a dependência.

Além disso, ter um momento exclusivo entre você e Deus, torna seu interior repleto de amor e esperança. Isso traz paz ao coração, quando de forma sincera, abrimos para Deus nossos sentimentos, reconhecemos erros e procuramos caminhar nos trilhos do Senhor.

A Lectio Divina é um exemplo, onde, ao rezarmos e meditarmos a Palavra de Deus, compreendemos em nosso interior o que aquilo pode servir para nós e o que Ele quer que nós façamos para nos libertar.

2. Famílias unidas

Uma família fervorosa na fé e que reza junto, traz santificação e que deixa o inimigo cada vez mais afastado. Os pais, quando dão exemplos de uma vida de oração, trazem para seus filhos conforto e esperança que o Deus que eles crêem também os ajudará em seus momentos de dificuldade, em especial, na recuperação da dependência química.

Não devemos cansar da oração em família, é através dela que estamos a um passo da graça. Mas lembre-se: não basta pedir, devemos principalmente agradecer por tudo que Deus nos dá.

Saiba mais:

Descubra se você é dependente de álcool e drogas

3. O perdão é necessário

Quando nos reconhecemos pecadores, devemos nos compadecer junto os nossos irmãos. É necessário ter compaixão, pois assim entendemos que também somos pecadores.

A Igreja é feita de pecadores. Mas basta o olhar misericordioso do Pai para perdoar nosso erros, nosso passado.

Quando a família permanece junto ao dependente químico, tanto durante o tratamento, quanto depois, este recuperado se sente mais acolhido, presente no meio de sua família e pode voltar a seguir seu caminho.

Conheça nossas Comunidades Terapêuticas no Brasil

4. O recomeço nas famílias com dependentes químicos

A oração pode ser um pontapé inicial para começarmos um novo caminho em nossa vida. Quando estimulamos metas de oração, o caminho para a santidade e de fortalecimento espiritual ficam cada vez mais próximas.

É um período árduo e cheio de obstáculos, mas com perseverança e muita oração, Deus irá preparar uma passagem onde Ele caminhará ao nosso lado para recomeçar aquilo que desejamos.

A família é um alicerce para o dependente químico. Por isso devemos motivar essas famílias a estarem unidas e a realizarem seus momentos de oração.

Seja rezando um terço, meditando o Evangelho do Dia. Deve se preparar um horário onde todos estão reunidos e fazer juntos, seu momento de oração e agradecimento a Deus. 

5 sinais que a sua vida sacerdotal precisa ser revitalizada

A vida sacerdotal é um grande dom de Deus para a Igreja Católica, e essa é uma verdade que não só os leigos precisam recordar, mas principalmente os próprios sacerdotes.

São João Maria Vianney, em suas palavras, expressa a importância de um sacerdote:

“Se não tivéssemos o sacramento da Ordem, não teríamos Nosso Senhor. Quem o colocou no tabernáculo? O padre. Quem foi que recebeu nossa alma à entrada da vida? O padre. Quem a alimenta para lhe dar força de fazer sua peregrinação? O padre.”

Porém, por trás de cada vida sacerdotal, existe a individualidade do ser de cada padre que é, acima de tudo, filho de Deus.

Todo sacerdote deve consagrar-se ao seu chamado pois é através dele que fará a vontade divina. Mas é preciso lembrar que esse chamado necessita da humanidade de cada padre e é através dela que ele exercitará a sua missão.

Portanto, é indispensável ao sacerdote o cuidado com o seu ser de forma integral, pois cada uma das suas atitudes é uma expressão que sintetiza a qualidade de sua vida como um todo: corpo, alma e espírito.

Pensando nisso, para auxiliar essa vocação tão amada por Deus e pela Igreja, trouxemos 5 sinais de que a vida sacerdotal precisa ser revitalizada. Continue lendo e confira!

Falta de ânimo com a vida pastoral

A paróquia a qual um sacerdote pertence é o seu reflexo. É nítido percebermos como a comunidade tem a identidade do padre que a acompanha.

Dessa maneira, quando encontra-se em uma comunidade paroquial a falta de zelo, menosprezo pelo crescimento espiritual, desânimo por parte dos fiéis engajados e etc. Em sua maioria, o sacerdote está vivendo essa realidade em sua vida pessoal.

A vida pastoral precisa estar em constante dinamicidade e necessita de um incansável pastoreio por meio do sacerdote. E sabemos que não é uma tarefa fácil, mas também temos a certeza que Deus derrama a graça necessária para cada um dos seus pastores.

Sendo assim, se há falta de ânimo com a vida pastoral é necessário buscar um olhar que cura, primeiramente para dentro de si mesmo. Pois um padre, como o próprio nome já sugere, tem como primeiro impulso a paternidade, e isso se dá através da vida pastoral.

Uma revitalização, portanto, é a grande solução para esse caso, pois se morre o ânimo para com o pastoreio, morre também a essência do sacerdócio.

Não significa que o sacerdote não se sentirá cansado em algum momento, mas se este sentimento perdurar pode se tornar um problema mais profundo. Por exemplo, a não coerência com seu chamado.

É preciso revitalizar, ou seja, inflar com vida a paternidade desse sacerdote.

Insônia

A Insônia tende a ser um problema com difícil resolução, pois, na vida sacerdotal,  pode ser advinda de outras situações problemáticas, ou simplesmente, de uma vida descompensada em várias áreas: física, psicológica e, certamente, da vida espiritual. 

É certo que o sacerdote, a exemplo do próprio Cristo, é chamado a desgastar-se para gerar vida para a Igreja. Contudo, é o próprio Espírito Santo que o conduz à justa medida.

Portanto, se existe uma insônia advinda de uma vida doada, o próprio Deus há de dar o descanso necessário, pois Ele mesmo disse:

“Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas.Porque meu jugo é suave e meu peso é leve”.

Porém se é algo causado pela má qualidade de vida do sacerdote ou por qualquer inquietação, é preciso adentrar em si mesmo. Em todos os âmbitos que compreende a psicologia e espiritualidade da vida consagrada.

Uma revitalização certamente trará a quietude em todos os momentos do dia, inclusive durante a noite.

Abandono à vida de Oração

Se existe um grande perigo para a vida sacerdotal é a falta de oração. Como disse o Papa Francisco, no discurso aos sacerdotes e membros da Cúria da Arquidiocese de Valência, na Espanha, em 21 setembro 2018:

“O sacerdote é homem de oração. Um sacerdote sem vida de oração não vai muito longe. […] Dessa relação de amizade com Deus se recebe a força e a luz necessária para enfrentar todo apostolado e missão, pois aquele que foi chamado vai se identificando cada vez mais com os sentimentos do Senhor e suas palavras e ações adquirem o sabor puro do amor de Deus”.

Dessa maneira, é urgente que se encontre motivos e meios para o cultivo da vida de oração.

Leia depois:

Sexualidade em perigo

A sexualidade de um sacerdote precisa ser vista e vivenciada sob a ótica do casamento entre Cristo e sua Igreja. O sacerdote é aquele que se entrega à Igreja buscando santificá-la para Deus.

Dessa forma, se a sexualidade na vida sacerdotal está fugindo dessa dimensão para atender a prazeres meramente carnais, pode ser um indício de que sua sexualidade está atendendo a apelos egoístas e não promovendo a vida.

A forma como um sacerdote promove a vida com a sua sexualidade é, acima de tudo, espiritual e precisa estar em acordo com o seu estado de vida.

Irritabilidade

Assim como a insônia, a irritabilidade pode ser advinda de várias realidades, desde a descompensação hormonal à falta de virtude.

Um sacerdote manso e sereno é a prova de uma vida espiritualmente equilibrada na sua vida sacerdotal. Pois toda desordem externa em nossas vidas é prova de uma interior.

Portanto, todo sacerdote, para bem atender ao chamado de Deus, precisa olhar para si mesmo e identificar aquilo que precisa de uma nova vida, ou seja, de revitalização.

7 sinais físicos, psíquicos e espirituais de uma boa escolha

Fazer uma boa escolha é sempre o que desejamos, mas nem sempre isso é fácil!

Contudo, a vida é repleta de escolhas, desde as mais simples, como o que vestir ou comer, até as mais complexas, como uma profissão ou uma vocação. E fazer boas escolhas é essencial para alcançarmos nossos objetivos e vivermos uma vida plena e feliz. Isso porque uma escolha é vivenciada não apenas no momento da decisão, mas sim ao longo de um bom tempo, senão por toda a sua vida.

Mas como saber se estamos fazendo uma boa escolha? Existem alguns sinais físicos, psíquicos e espirituais que podem nos ajudar a identificar isso. Quer entender isso melhor? Então continue sua leitura!

Sinais físicos de uma boa escolha

Em nível físico, uma boa escolha pode se manifestar por meio de sentimentos de alegria, paz e satisfação. Então, vamos entender essas emoções, já identificando os 7 sinais de uma boa escolha.

1º sinal: sensação de alegria

Quando fazemos uma boa escolha, podemos ter uma sensação de alegria e bem-estar. Sabe quando o sorriso no rosto é espontâneo? É disso que estamos falando! Somado a isso, uma leveza no corpo ou uma sensação de satisfação são também indícios de se ter feito uma boa escolha.

2º sinal: aumento da energia

Uma boa escolha também pode nos dar mais energia e disposição para realizar nossas tarefas do cotidiano. Podemos nos sentir mais motivados e animados para seguir em frente, mesmo quando nos deparamos com os desafios. 

Sinais psíquicos

Os sinais psíquicos de uma boa escolha são aqueles que ocorrem no nível da mente. Logo, eles podem ser sutis ou mais óbvios, mas geralmente são acompanhados por uma sensação de bem-estar e satisfação.

3º sinal: pensamentos positivos

Quando fazemos uma boa escolha, nossos pensamentos são positivos e claros. Podemos sentir que estamos no caminho certo e que estamos fazendo o que é melhor para nós.

Já o contrário, quando fazemos uma escolha ruim, logo nossa mente começa a dar sinais de que algo não está legal. Inclusive, existem pessoas que começam a somatizar suas emoções, geralmente negativas, e isso se reflete no corpo em forma de dor ou cansaço extremo. Nesse caso, vale reavaliar suas escolhas e começar a pensar em outros caminhos.

4º sinal: sensação de clareza

Também podemos ter uma sensação de maior clareza e reconhecer mais facilmente quais são os propósitos de nossa vida. Aliás, uma boa escolha desperta em nós a sensação de que estamos mais alinhados com nossos valores éticos e cristãos, e com os nossos objetivos de vida.

Sinais espirituais de uma boa escolha

Os sinais espirituais de uma boa escolha são aqueles que ocorrem no nível do espírito. Eles são geralmente sutis e difíceis de descrever, mas podem ser muito poderosos.

5º sinal: sensação de conexão

Uma boa escolha também pode nos trazer uma sensação de conexão com algo maior que nós mesmos. Portanto, aqui estamos falando da nossa relação com Deus, e quando fazemos boas escolhas podemos sentir como se Deus estivesse derramando suas bênçãos sobre nós.

Aliás, a melhor escolha que podemos fazer é sempre nutrir nossa relação com Deus, pois Ele nos criou por amor, para o amor e para amá-Lo. Infelizmente, muitos jovens sentem um anseio em seu coração, mas não conseguem compreender que esse é o desejo inerente que temos de buscar a Deus. Logo, isso os leva a fazer escolhas erradas e a preencher esse anseio com bebidas e até mesmo drogas.

6º sinal: sensação de paz

Outro fruto de uma boa escolha é ter paz dentro de si. Ou seja, podemos ter uma sensação de harmonia interior, que nos faz sentir que estamos em paz com nossas escolhas e com nós mesmos.

7º sinal: sensação de gratidão

Por fim, outro sinal de uma boa escolha é ter dentro de si uma sensação de gratidão. E como a gratidão pode fazer bem para a nossa vida! Há estudos que apontam que ser grato faz bem para a saúde do corpo, da mente e do espírito. Portanto, como sabiamente diz o autor bíblico, “em tudo dai graças ao Senhor” (1Ts 5,18).

Livre Soul: participar é uma boa escolha!

Você, jovem, deseja fazer sempre boas escolhas em sua vida, entre elas deixar Deus direcionar seus passos e decisões? Então o Livre Soul é para você!

O Livre Soul é um retiro de carnaval para jovens realizado pela Copiosa Redenção. E neste ano de 2024, vai acontecer entre os dias 9 e 11 de fevereiro em diversas cidades: Ponta Grossa (PR), Santa Maria (RS), Presidente Médici (RO) e na Itália. O tema deste ano é “Estar na Tua presença”, e o subtema “Escolhas”.

Então, venha fazer parte de uma geração de jovens escolhidos para ser a diferença no mundo, sendo sal e luz na vivência de suas escolhas. Faça sua inscrição abaixo.